sábado, 31 de dezembro de 2011

Feliz Novo Ano :)

Enquanto este post entra no blog, eu estarei vestindo uma blusinha de estampa de cobra, amarela com detalhes em dourado, um short meio caqui, meio marrom, meio dourado, sandálias altas num tom de bege, usando os brincos lindos de lacinho que a Socorro me deu, bem maquiada e perfumada... n'algum canto dessa cidade.

Nesse momento, os meus pensamentos estarão voltados para os pedidos de bênçãos e realizações, pessoais, profissionais, financeiras... saúde, prosperidade, paz... mas estejam certos de que, entre os pedidos, hei de rogar para que, quem eu escolhi, decida me escolher, para seguirmos juntos pela estrada dessa vida.

E se assim não for, que o Poder Superior seja benevolente, acalante o meu coração e espírito, e me prepare para a chegada de quem vai pegar a minha mão, olhar nos meus olhos, e dizer " - vamos, meu amor, juntos!".

Porque 2012 será um ano maravilhoso, de mudanças substanciais, e muito crescimento, em todos os aspectos.

... assim espero!
Feliz Novo Ano para todos nós ;)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Porque 2012 há de ser o ano das realizações


Quem me conhece sabe que alimento o sonho de dizer "sim", e não é de hoje. Mesmo que o cidadão em questão não esteja convencido, e tenha um medo (mesmo dizendo que não é medo) absurdo de trocar alianças, eu sempre soube que era ele.

Quando o vi pela primeira vez, lá no Boteco, o comentário foi " - ele é o meu número". Eu vivi cada um desses 3 anos e 7 meses com a certeza de que é para ele que eu quero dar a mão e caminhar ao lado, para o resto da vida.

Cada lágrima que o meu sentimento provocou não foi em vão. Se hoje eu sou quem eu sou, devo uma grande parte ao amadurecimento que o sofrimento me causou. E, vejam só, não são as pérolas os frutos de dores, provocadas nas ostras? Pois bem, eu tenho procurado cobrir com camadas de madrepérola, tudo o que eventualmente me feriu.

Sim, e vocês provavelmente estão se perguntando as razões destas palavras... eu explico: um vídeo, postado no blog "Vestida de Noiva", tocou meu coração de uma forma diferente, singela. É que o amor transborda a cada segundo da gravação. Irrompe em lágrimas, espalha-se e contagia.

Por questão de princípios, achei por bem transcrever o post da Fernanda Floret, com o vídeo feito pela Episódio Emotion Vídeo, para o casamento de Juliana e Guto:

Casamento | Juliana + Guto

A virada do ano novo é uma data em que muitos casais ficam noivos (inclusive foi assim comigo!). Então nada melhor do que o último post do ano ser de um casal que ficou noivo no último Reveillon e se casaram em Outubro de 2011. Um casamento em Umuarama, interior do Paraná, domingo de manhã na cachaçaria do noivo, com direito a first look emocionante e votos pessoais. A gente espera que muitos casais fiquem noivos nestes próximos dias e possam estar aqui com a gente em 2012. E principalmente, que seja um ano de muitos casamentos cheios de amor. Feliz 2012!

Vídeo: Episódio Emotion Vídeo (PR) | Local da Festa: Cachaçaria Água Doce – Umuarama, PR

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

A novidade!

Parece que 2011 resolveu se redimir um bocadinho, talvez sensibilizado pelo fato de haver se fartado de aprontar comigo...

O que eu havia prometido contar quando estivesse tudo certo era que...

(suspense)
...
(mais suspense)
...

Vendi meu Palio e comprei o carro que estava namorando há tempos: o Novo Sandero. Por causa do recesso do DETRAN (sim, meus caros, só trabalharam até hoje, dia 28/12), a previsão de entrega é terça, dia 03/01/2012. Até lá, estou como o amigo Fernando: descarrada. rsrsrsrs

Agora, pare e imagine a cena: a ruiva, de carrão cinza, firulando por aí ;)

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Marcas do que ficou...

Pois é, estamos na última semana deste ano que finda com a "balança equilibrada". Ok, estou sendo injusta, talvez o pratinho das "coisas boas" esteja mais pesado que o das "ruins". É que, no caso, as "ruins" só estão classificadas assim porque não aconteceram. Ou não como era esperado.

(Sinto muito pelas metáforas.)

Esse ano, não entrei no "amigo-secreto", pois a Lei de Murphy age severamente comigo: sempre ganho algo inferior ao que presenteei. Maaaaaaaaaaaas, como a tal Lei dá um jeito de se apresentar, resolveu refletir no saquinho do Papai Noel. Frustração, mode on².

Graças a Deus, ao menos uma coisa excelente aconteceu, e estou torcendo para que as decorrências permaneçam positivas. Prometo contar assim que estiver tudo concretizado. #superticiosa

No mais, todo mundo bem, com saúde... algumas pendências emocionais persistem, talvez com menos intensidade. A mágoa parece estar diminuindo, ou pelo menos eu devo estar dando atenção demasiada a outras coisas, e quando se dá menor importância a algo, os problemas parecem diminuir. Quiçá o bicho nem era tão feio quanto se fazia ver.

Vamos esperar o desenrolar do período pré-novo-ano. rsrsrsrs

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Presente de Natal!

Acabo de ganhar uma embalagem Cacau Show, talvez o único presentinho de Natal.

Bom, vejamos o lado positivo... não me lembro do último Natal no qual ganhei presentes, então, se já recebi esse hoje, valeu a pena!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Gente-gasolina

Conviver com "gente-gasolina" é dose para leão. Ah, você não sabe o que é uma pessoa "gasolina"? Calma, eu explico.

Sabe aquela criatura que não pode ver um indício de confusão, que já chega logo atiçando? Pois é. E se não houver uma discórdia, providencia! Cheio(a) de brincadeiras maldosas, de duplo sentido, difamadoras, de alto potencial para denegrir a imagem e a auto-estima alheia...

Pior ainda quando o(a) filho(a) de Deus ocupa um cargo de chefia. Sim, porque jamais seria possível classificar como "líder" um tormento desses. O subordinado pede uma orientação, a pessoa transforma numa humilhação pública; se cometer um erro então, dá origem a um cataclisma. 

Quando é que gente assim vai perceber o equívoco que comete, e o potencial danoso à auto-estima de sua(s) vítima(s)? Será que só quando sofrer processos por constrangimento, assédio moral, difamação, calúnia, injúria??? 

É... como diria Geraldo Pereira: "Contra o mau-olhado eu carrego o meu patuá".

Já pode cortar os pulsos?


Essa é uma das épocas do ano em que os contos de fadas falam alto nos corações das princesas Disney, ops!, mulheres românticas (oi? eu!).

Vejam só quanta criatividade, coragem, e amor!


 
Agora, com licença,
vou ali me tornar bulímica/anoréxica/sarada
e procurar um estilete
para cortar os pulsos de inveja.

=)

(brincadeira, viu?)

Viva o luxo, e morra o bucho!

Ontem, uma amiga relatava sua revolta com o "sistema", suas injustiças, disparidades, tratamentos diferenciados com base no grau de complacência, tudo supostamente "profissional". Mencionou, por diversas vezes durante nossa conversa, os desgastes emocionais e físicos, resultantes da vã tentativa de nadar contra a maré, ou mesmo de se manter boiando.

Quem me conhece sabe o quanto eu luto para não tomar para mim a briga, ou mesmo os [maus] sentimentos alheios. Mas é de mim, sou assim, do tipo que compra a briga, se preciso, inclusive literalmente. 

Daí hoje pela manhã, vendo algumas atualizações no Facebook, deparei-me com um "jogo do contente" (quem leu os livros "Poliana" e "Poliana Moça" sabe do que estou falando). Um simples comentário no melhor estilo "hakuna matata" (by Timão e Pumba, do filme O Rei Leão, e do desenho em nome da dupla), atiçou a minha fúria.

O "sistema" é um retrato fiel da sociedade: hipócrita, vive de aparências, estimula a competição desleal, paparica e premia a desumanidade e a falta de caráter. É como aquela família cujo casal trai em caráter recíproco, às claras, e onde não há respeito a qualquer valor moral, mas que promove rega-bofes de supostas datas simbólico-comemorativas de alto luxo, posando de "família de comercial de margarina".

Na prática, imagine que estamos falando do casal supra mencionado. Bastava o mínimo de respeito ao ser humano. Tipo, tratar com dignidade a criadagem, pagando-lhes salários compatíveis à dedicação, e não ao puxa-saquismo. Cordialidade uns com os outros, ensinando aos filhos bons exemplos de civilidade. Ao invés de encher os buchos bem-nascidos igualmente hipócritas, oferecer durante o ano todo melhores condições de trabalho, proporcionar à prole do operariado a oportunidade de ser diferente. Enfim, são tantas possibilidades de fazer do mundo um lugar melhor!

Ninguém melhor que os "domésticos" para conhecer as entranhas em franco estado de decomposição. Será que nenhum "burguês hipócrita e pançudo" pensou nisso, até hoje? E quando a sujeira começar a retornar dos ralos, como ficarão as coisas???

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Olhando para trás, pensando lá na frente

A lição que devo tirar de 2011 é que foi um ano de muito, muito aprendizado. Certas lições provocaram dor e sofrimento, não só a mim, mas aos que me cercam. Porém, hoje posso dizer que sou culpada por grande parte disso, graças ao meu comportamento e temperamento.

Quem me conhece sabe: eu sou orgulhosa, impaciente e com tendências autoritárias. Lidar comigo não é tarefa fácil, admito, e obviamente quem mais sofre com tudo isso sou eu. As barreiras que construo entre mim e as outras pessoas são obstáculos difíceis de serem transpostos. Quando vou me dar conta, é quase impossível remediar, ou voltar atrás.

Reconhecer um erro, admitir um fracasso, pedir ajuda, pedir desculpas... são coisas praticamente impensadas na minha vida. Também sou pouco - ou nada - tolerante às críticas. Tenho me trabalhado muito, e a terapia fornece ferramentas bastante úteis. Entretanto, a despeito do fornecimento de "vara, anzol e isca", eu preciso ir até o rio e pescar, se é que me compreendem...

Aí é que mora o imbróglio: agir. E para quem não tem a sorte de conviver com um geminiano, dificilmente vai saber que as discussões mentais são uma constante quase que enlouquecedora. Ninguém critica, repudia, condena um geminiano mais do que ele próprio. Ou melhor, a mente dele.

Quantas milhares de vezes eu me peguei travando batalhas internas sobre como e quando agir, e a real necessidade de. Claro, isso me custou grandes oportunidades de prevenir verdadeiros desastres. Ao olhar para alguns desses episódios quase já na casa-do-sem-jeito, percebo meus erros, mas como diz a Isa: "esquece o drama, foca na visão das coisas de outro ângulo...

Com a aproximação do natalício do Mestre, o coração vai cobrando atitudes para as quais eu não me sinto preparada. E hão de dizer "não pense, simplesmente faça". Ah! se fosse assim tão simples! Encaixotar as mágoas juntamente com pedras, e atirar os conjuntos ao mar... Há tempos eu venho tentando ao menos transferir para as tais caixas, sem grandes progressos. 

Mas, como diz a sabedoria popular, só não consegue quem desiste. E eu não pretendo desistir tão cedo!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Substituindo os propósitos (de decoração)

Curioso como as coisas mudam... até pouquíssimo tempo, todas as minhas fichas e esperanças atenções estavam voltadas para um sonho.

Pedradas e decepções depois... rsrsrs

Hoje, fiquei sabendo que "ganharemos" uma sala exclusiva, e que o "projeto" era de "nossa" responsabilidade. Deus abençoe a internet, rsrsrs. E toca procurar inspirações... delícia!

Troquei as buscas por flores, cores e afins, por mesas em L, luminárias e armários.

Ai, ai. Já consigo visualizar o novo office, todo trabalhado na elegância e na sobriedade que a profissão exige.

Good news

Já que os leitores compartilham um pouco do sofrimento, merecem igualmente uma dose de alegria. Pela primeira vez, em bastante tempo - nem sei ao certo quanto - dormi a noite inteira. Acordei pouco antes do alarme despertar, mas consegui cochilar.

Imagem (fofa) daqui
Caramba, uma boa noite de sono é sensacional, faz milagres na vida da pessoa. Acreditem, levantei às 5h40, tomei banho, vesti parte do figurino de trabalho e... dormi de novo, hahahaha. Só levantei 6h20, tomei café, realizei os procedimentos cosméticos matutinos habituais, e cheguei ao trabalho antes das 8h. 

Por sinal, acordar cedo e sair antes do horário de rush só tem vantagens! Nunca dirigi tão serenamente... tampouco fui "caroneira" da mesma forma, despreocupada com o relógio. 

Quantos benefícios são oriundos de um repouso dos deuses, não é verdade? Chego até considerar a permanência da tv desligada - já que ela não funciona que preste mesmo, rs.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Já é alguma coisa...

Uma parte do meu drama, relacionado ao cliente impaciente e o juiz inacessível, foi solucionada... de forma administrativa!

Sim, meus caros, Papai Noel existe!

Bye-bye 2011

Imagem daqui
Creio que final de ano deva ser complicado para todo mundo... no meu caso, juro por Deus que não vejo a hora de jogar o calendário fora, e trocar de agenda. A sensação de começar um novo ano - ainda que seja simplesmente uma segunda comum - tem um quê de coisa mágica, de esperança.

Como faltam 12 dias, ainda, as pendências parecem correr atrás de mim, puxando as barras das calças e saias. Os processos se multiplicam sobre a mesa, ainda que o recesso do Judiciário inicie amanhã, dia 20.

Fora o cansaço comum dessa época do ano, devo creditar ao hipotireoidismo uma parcela considerável do desânimo e da preguiça que andam me consumindo (já faz algum tempo). Por sorte, a rinite deu um tempo, as dores de cabeça têm sido esporádicas, e vez por outra uma dorzinha nas costas me acomete. Quanto a esse mal, o muay-thai, abandonado desde a segunda quinzena de novembro, deve solucionar.

Se o Papai Noel lesse blogs, o que eu pediria era um recessozinho básico, coisa de 2 semanas (essa e a próxima). Perfeito começar o ano após um descanso merecido ;)

sábado, 17 de dezembro de 2011

Um post para o Papai Noel

Sabe, Papai Noel, eu andei pensando em muitas coisas que eu gostaria de ganhar nesse Natal. A primeira delas, não se "ganha", por isso nem vou mencionar, para não lhe atribular.

Sobram, então, opções que possuem valor monetário. Aliás, o senhor já deve ter percebido que, de uns tempos para cá, eu estou mais exigente... Pois é. Creio que seja porque eu já deixei de ser criança faz um tempo, e agora, aos trinta, bonecas e jogos não me atraem.

Ok, eu sei que o senhor é ocupado, então não vou ficar amolando com ladainhas. Vamos à wish list:
1. uma tv. Faz tempo que a novela da tv do meu quarto anda sem final feliz. Daí que eu andei olhando nas lojas a que eu quero... uma Samsung led 32", série 5;
2. um IPhone. Mas tem que ser, no mínimo, aquele 4S. Se puder ser o 5, vou adorar;
3. um IPad. Não sei se o senhor sabe, mas eu costumo viajar de vez em quando. E o meu notebook é um trambolho para carregar. O meu tablet preferido é o branquinho, da série 2;
4. um shih-tzu. Bom, isso eu estava esperando que só acontecesse quando eu tivesse na minha casa... mas como isso não vai acontecer, salvo se milagres existirem, creio que a Luna vai ficar feliz de ter companhia.

No mais, eu estou considerando trocar o carro... mas calma, não cogitei de pedir isso de Natal. É o tipo de coisa que só personagem de novela ganha... E sabe de outra coisa? Nem me lembro quando foi o último presente de Natal que ganhei nos anos anteriores. É bom ganhar presentes, sabe? 

Antes de finalizar, só uma pergunta: o senhor lê blogs? rsrsrsrs

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Não é fácil

Cliente de advogado é um ser curioso. Obviamente, quem procura um causídico tem uma questão que precisa ser resolvida, preferencialmente de forma ágil e eficaz. Ok, mas o Judiciário não colabora, e quem paga o pato?

Sim, meus caros, os profissionais.

Ao conversar com o autor/réu (nomenclatura que pode mudar, dependendo da ação e/ou de uma série de outros fatores), informa-se a impossibilidade de prever quando será o desfecho. Pode levar meses, anos, décadas. Porém, não raro o cliente reputa ao advogado a culpa pela demora. É como se, por preguiça, capricho, ou qualquer coisa que o valha, o profissional não estivesse dando atenção, acompanhando o caso.

Duas situações que vivenciei/vivencio são exemplos clássicos: ambas são ações de reparação de danos morais e materiais, com pedido de medida liminar. Quem pede liminar tem seus motivos, mas parece que alguns juízes - por razões que não convém comentar - ignoram isso. O resultado? Bom, um dos processos está dormindo em berço explêndido na 8ª Vara Cível, sem análise da liminar, muito menos citação do réu desde maio de 2011. O outro é mais recente, e de certa forma até está tramitando de forma mais célere.

Quanto ao último, é o retrato fiel da situação que vivenciam os patronos: mendicância. Sim, meus caros, o advogado é um pedinte, como diria o Professor Misael Montenegro. Há dias eu ligo, falo com uma servidora simpática, a Luciana (outra coisa rara, aliás duas: atenderem o telefone, e tratarem bem quem liga), mas não consigo encontrar o juiz titular. Detalhe: o processo está com ele. 

Ontem, fui vítima da fúria (ainda que comedida) do cliente, que exigia que eu fosse dar plantão na secretaria da vara, a fim de interpelar o magistrado. Só que quem conhece as rotinas, especialmente no Clóvis Beviláqua, sabe que isso pouco ou nada adianta: os juízes ou não comparecem às varas, ou não atendem os advogados. Esse, especificamente, até vai, só que responde também por uma vara eleitoral, então parece que anda se virando nos trinta.

A gentil Luciana até se dispôs a ouvir meu apelo, anotar tudo e repassar à Diretora de Secretaria, que repassaria ao Dr. Washington. Aí, quem sabe, eu conseguiria ou falar com ele, ou a citação já com o deferimento da liminar pretendida. Mas quem disse que o cliente se contenta? Não! 

O fato é que, por volta das 13h, naquele calor dos diabos (sim, porque após a reforma - ainda sem previsão de conclusão - as intalações do fórum estão ainda piores), vou ficar plantada em frente à vara, contando com a sorte de que seja dia desse juiz aparecer por lá.

Torçam por mim.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Decisões que provocam mudanças

Ok, eu vim aqui me confessar: nada do e-mail. Não escrevi uma linha sequer, simplesmente por absoluta falta de conexão de ideias para tal. Mas já estou em processo de resoluções... por exemplo:

1. fazer uma cover-up tattoo: hoje, o Pilho (um amigo de longa data) publicou no Facebook a tatuagem da esposa. Uma rosa absolutamente linda, perfeita... grande demais, na minha acepção. Aí o "bichinho-carpinteiro" que vive em mim acordou. Mexi os pauzinhos e agora estou esperando retorno do tatuador, sobre a possibilidade de fazer outra por cima, e quanto isso vai me custar. Já até escolhi o que vai ser, hehehe. (vou guardar segredo!);

2. academia: bem, eu já propalei aos quatro ventos o desamor pela musculação, é verdade. Só que esse pit-stop  não programado no pilates e no muay acabou abrindo uma janela. Hoje, veio-me à mente o pensamento de visitar duas academias, em busca de um combo (pacote+personal). Sei que nada mais será modificado em 2011, mas vamos planejar 2012 com riqueza de detalhes!

Ah! acordei essa manhã com uma dorzinha discreta no olho esquerdo. Só notei o problema quando fui à sessão matinal de cremes antissinais: uma mancha "de sangue". Deve ter sido um derrame, e pode nem ser nada. De toda sorte, tratei de marcar a consulta, e o oftalmo vai dar seu parecer às 18h30. Nada de ficar adiando as coisas, especialmente quando se trata de saúde.

É isso...2012 vai ser o ano da resolutividade! Já estou treinando ;)

Copo meio cheio, sim!

Imagem daqui
A terapia, de fato, contribui para que pequenos milagres aconteçam. Ontem, por exemplo, toda a conversa girou em torno do que há por trás da questão da insônia. Muitas lágrimas e confissões depois, nossa conversa abriu minha mente para a boa e velha história do copo meio cheio ou meio vazio

É fato: tudo nessa vida é questão de ponto de vista. No meu caso, sair do drama e passar à comédia não só é possível, como fundamental. Permanecer estagnada não vai resolver os problemas, tampouco vai me fazer dormir uma noite inteira.

Como falei no post sobre a luta do Minotauro, eu tenho que perceber o momento em que a vida ganhou, e devo "bater", antes que ela me quebre um osso do braço, de tanto torcer. A hora de bater é agora! Ok, ok, eu desisto de lutar e renegar os fatos. Urge sejam todas as questões mais próximas, resolvidas, ou pelo menos encaradas de frente. 

Não que a consulta de ontem tenha resolvido tudo. A psicóloga é uma ferramenta, não a Fada Madrinha. Porém, algumas resoluções começaram a pipocar aqui nessa cabecinha fervilhante. Coisas práticas, como comprar a tv nova, por exemplo. Até tentei, mas estava em falta na loja, rsrs. Hoje, quem sabe, eu já consiga dormir assistindo minha programação favorita.

No mais, enquanto escrevo estas linhas, penso numa forma de escancarar uma ferida que cobri com gaze e esparadrapo, mas que sangra diariamente, especialmente quando alguém faz questão de cutucar. Ultimamente, é sangue demais, o que significa que uma intervenção enérgica é necessária, e deve ser feita já!

Bom dia :)

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Um sonho (im)possível

Ahhh, eu tenho tanta coisa pendente, tantos post-it mentais e físicos (sim, aqueles amarelinhos espalhados pela agenda, na mesa...). Mas o meu desejo agora era poder tirar férias. 

Esse ano passou rápido em certos momentos, noutros, arrastou-se pesadamente, enquanto eu dormia e quase vivia, no espaço de tempo até dormir outra vez. 

Essa semana, como é costume se fazer quando o último dia do ano é uma realidade fática, catei a agenda e coloquei-me a listar as pendências que me consumiam internamente, pululando na cabeça enquanto dirijo, tomo banho, e pior: quando deito para dormir. Algumas delas eu consegui, enfim, dar cabo. Mini vitórias, devem ser celebradas.

Nem por isso consegui dormir a noite toda, rs. É possível concluir, portanto, que a origem da insônia não está relacionada a pendências profissionais. Ok, vamos lá, a vida segue.

Hoje, tenho consulta com a psicóloga. Aliás, isso me pegou de surpresa, visto que só deveria ocorrer dia 22, e foi antecipada. Aí surgiu um dilema: que assunto abordar, com vistas a uma opinião isenta? Hummm, trabalha mente, trabalha!!! Consegui chegar a dois assuntos co-relacionados que, se resolvidos, diminuirão e muito a carga que carrego sobre os ombros.

Rsrsrsrs, quase posso ver a cara de quem está lendo esse post, e perguntando a si mesmo "O que diabos essa criatura quer dizer com tudo isso, e qual a relação com a necessidade de férias?". Se bem que, se você leu e pensou isso, certamente não compreendeu direito o que escrevi...

Estou de saco cheio, essa é a verdade. Chega de esperar, eu quero soluções ao invés de mais e mais confusões. Quero uma rede preguiçosa pra deitar, como canta a Roberta Miranda. (por sinal, só o fato de eu ter associado o assunto a essa música, já é prova cabal e incontesti de que eu preciso de repouso terapêutico!).

O que escrevemos, e as redes sociais

Fernando, meu amigo-comentarista-mor (por sinal, saudades de seus pitacos, nobre colega!), anda às voltas com a mais popular rede social. Ainda hoje, um de seus posts no blog, tratava de um mal do qual não estamos livres: perfil falso. 

Uma amiga dele descobriu o perfil falso, com toda sorte de impropérios publicados em nome da vítima. Apressei-me em dar algumas dicas, posto que já havia orientado outra pessoa, em situação semelhante, relativamente ao falecido Orkut. 

À tarde, toca o celular, Fernando. Trocamos umas boas dúzias de palavras, quando ele, lá pelas tantas, sugere que eu passe a linkar no Facebook os posts desde humilde blog. Confesso que já pensei nisso mil e duzentas vezes, tendo inclusive feito isso n'algumas ocasiões. Claro, divulga alarmantemente a existência do blog, aumenta o número de acessos, whatever... 

Só que, influenciada pelos argumentos da genitora, tenho medido palavras e sopesado opiniões aqui publicadas. Consequentemente, pondero (e muito!) o que venho publicando aqui, e na rede social. Não podemos controlar o acesso ao que publicamos; só é possível controlar o que escrevemos. Daí as reticências, visto que este blog é (como eu) visceral, auto-biográfico (ou seria autobiográfico?). 
Vou reconsiderar algumas coisas... e prometo decidir, em breve, o futuro deste blog, rsrs.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Tédio

Pois é... a música define.

http://www.youtube.com/watch?v=p2WE7VYAd0o

Nostalgia

De tempos em tempos, bate aquela nostalgia... creio que o chá-de-fraldas de uma amiga da adolescência (eu não tenho "amigas de infância") tenha sido o estopim de mais uma crise.

Na época em que nos conhecemos, Flávia, Fernanda e eu, tínhamos 13 anos e estudávamos em turnos distintos. Porém, atividades extracurriculares terminaram por nos aproximar, e no ano seguinte eu fui estudar no período matutino, com a Flávia.

Os anos se passaram, o contato ficou mais raro, porém os vínculos nunca foram desfeitos. Fernanda e eu fomos contemporâneas na faculdade, mas só fizemos uma cadeira juntas. Foi a fase pós- faculdade que nos reaproximou. As três, solteiras (a Flávia era recém-separada), gozando de liberdade, motorizadas e com salário, rsrs. Foi um período bacana, de verdade. A gente aprontou horrores (sempre com moderação)!

Daí a Flavinha conheceu o Wallan lá em Hidrolândia (cidade onde ela é concursada da Prefeitura, como Assistente Social), eu conheci o Leonardo (com a ajuda primordial da Fernanda), e a Fernanda conheceu o Pedro no interior das brenhas de Sobral, rsrs... hoje, ambas estão [muito bem] casadas, e a Flavinha espera a Isabella.

Ao ver cada amiga constituindo família, fazendo planos, eu percebo como o tempo passou, de fato. Éramos três adolescentes, hoje elas duas são esposas, uma delas será mãe... fico abismada de ver os sinais do tempo em nossos rostos, em nossas vidas. 

A nostalgia, nesse caso, refere-se ao tempo em que não havia contas a pagar, e nossa principal preocupação (além das provas escolares, é claro) era a rixa que havia entre dois grupos - o nosso e o das "gangueiras" da manhã. Lembro o nosso figurino, os penteados (abafa!), as trocas de insultos, as vias-de-fato entre algumas componentes... 

Ah, e como esquecer os bons tempos de Sessão da Tarde e Malhação, na época em que esta era uma "novelinha" bacana.

(O que uma tv ligada no ambiente ao lado, numa tarde de segunda-feira, é capaz de fazer com uma pessoa...)

O que o UFC 140 tem a ver comigo

Ok, por causa de outros compromissos, acabamos por não assistir, ao vivo, o UFC 140. Mas, Deus abençoe quem inventou a reprise, rsrs. 

Ontem à tarde, mais noite do que tarde, rsrsrs, tivemos um momento de felicidade, um de tristeza, e outro de aflição. Calma, eu explico. Três brasileiros estavam no card principal: Minotouro, Minotauro e Lyoto Machida. O primeiro ganhou, e foi bonito de se ver! O terceiro começou tímido, ganhou confiança e justamente por isso, acabou "apagado" em pé, com uma guilhotina no pescoço. 

Quanto ao segundo, cabe aqui uma análise mais detalhada. O Rodrigo (Minotauro) é um cara batalhador, e é gêmeo do único brasileiro vencedor dessa edição, o Rogério (Minotouro). Tem um cartel invejável, mas de uns tempos para cá, as coisas não andam muito boas para o lado dele. Cirurgias, lesões, tudo não necessariamente nessa mesma ordem.

Daí que o cara vai à revanche com o cidadão que lhe tirou o título, lá pelos idos de 2000. Toda expectativa em cima dele, a auto-cobrança, enfim. É muita pressão. Ambos são exímios lutadores de jiu-jitsu. Aí residiu o erro fatal: querer decidir a luta "no chão". Enquanto se utilizou das técnicas ensinadas pelo Júnior Cigano (campeão dos pesos pesados do UFC), tudo ia maravilhosamente bem, até forçar a queda, e "esquecer" o braço direito de bobeira.

Você deve estar se perguntando por que estou descrevendo em detalhes uma luta. Sabe o que é? Eu me vi ali, como ele. Vou continuar explicando, para você entender...

O adversário, oportunista, agarrou-lhe o braço e teve início uma série de cambalhotas de ambos. Em se tratando do brasileiro, era uma tentativa desesperada de não se entregar. Quem via aquilo, rezava para que ele "batesse", ou seja, que interrompesse a luta. Mas ele não o fez, e o combate foi interrompido pelo juiz, quando as imagens nos mostraram a todos, inclusive a ele árbitro, uma fratura do úmero simultaneamente ao deslocamento do ombro.

A dor estava estampada nas feições dele, mas o mais visível era a perplexidade diante de mais uma derrota. Ali, deitado no octógono, esperando os paramédicos, e vendo a "festa" para o vitorioso, e a tv americana reprisando a fratura, exaltando a "finalização". De relance, nós assistimos, boquiabertos, o socorro dos paramédicos.

Eu via tudo aquilo e pensava em mim. Quantas vezes os meus comportamentos resultaram em situações-limite, em que eu deveria ter "batido" e não o fiz, acabando por ser "finalizada" com dor e sofrimento? Tudo para não decepcionar, ou manter meu ego, alimentar meu orgulho. O que eu ganhei com isso? Nada. Ou pior, feridas que não cicatrizam. 

Hoje, desesperada por notícias do Minotauro, vejo as fotos dele no jatinho do Danna White (proprietário do UFC), sendo levado do Canadá para Los Angeles, onde deverá ser operado nos próximos dias. E fica a pergunta: há esperaça de retorno ao octógono???

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A crueldade humana com os animais

Um conhecido postou no Facebook a notícia, e sua opinião enfurecida, sobre o caso do cãozinho enterrado vivo. Ao ler, custei a acreditar, mas era verdade.

Não compreendo as razões que levam alguém a cometer um ato tão repugnante. Eu teria receio de conviver com um espécime desses, porque quem tem coragem de agir dessa forma demonstra uma total incapacidade de viver em sociedade. A psiquiatria deve ter explicações para um comportamento tão hostil.

Tudo bem que muita gente exagera nos cuidados com seus pets, tratando como filhos, ao passo que tantas crianças no mundo vivem sem o mínimo, o básico. Um saco de ração custa três dígitos, banhos semanais somam outro tanto, sem mencionar mimos e badulaques. Lá em casa, a Luna é quase uma filha mesmo, daquelas em que se dá bronca, ou se enche de afagos, e conversa como se entendesse tudo. Creio, inclusive, que ela deva pensar que é humana, pois a gente costuma flagra-la muito bem deitada na cama - minha ou da mamãe. 

Toda manhã, mamãe e eu tomamos café juntas, e a Luna sempre na área. Se não ganhar logo um pão, esteja certo de que ela meio que sobe no colo e enfia a cabeça no vão entre o braço e a mesa, como quem diz cadê o meu pão?, rs. 

E por nutrir tanto sentimento por aquela cocker spaniel, é que vou morrer sem compreender por que o ser humano é cruel e vil com os animais. Eu, por exemplo, detesto gatos. Porém, jamais agi contra qualquer deles.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Sonhando... querendo...

Da série "Sonhar não é proibido, tampouco paga imposto":

Malas prontas, carro revisado e abastecido, vestimenta corfortável para aguentar as quase duas horas de viagem ao destino... lanchinhos na bolsa, água, porque ninguém é de ferro. A trilha sonora distrai...

Na chegada, o sentimento que invade é o de liberdade e paz. Celulares? Todos dentro do carro, desligados; nem computador, nada. A última coisa que se quer nesse lugar lindo é tecnologia (exceto pelo chuveiro elétrico, indispensável, que talvez nem se enquadre no quesito "tecnologia"). Até a tv é dispensável.

O ambiente propicia um sono reparador, extremamente necessário nessa fase tão atribulada. Acordar sem despertador é um sonho possível, que se realiza na manhã seguinte, de forma natural, como devia ser cotidianamente. A preguiça do corpo em repouso aos poucos se dissipa, e o banho é a chave para um dia perfeito. O traje - biquini, chinelos, saída, chapéu e óculos escuros - é a conexão única com o que ficou na cidade: moda praia, pululando nas revistas e blogs nessa época do ano. "It girl" à beira-mar.

A mesa, repleta de frutas, sucos, pães e tentações, é um convite ao esquecimento da dieta, ao abandono da preocupação com a circunferência abdominal. Alimento para o corpo, deleite para a alma. 

Compromisso? Só com o sol, que convida ao passeio na faixa de areia. O som das ondas é a trilha sonora dessa manhã... ah, como é bom poder almoçar em trajes diminutos, e saber que a "sesta" não é sonho impossível! Agenda? Só se for uma reunião nas dunas, para aplaudir o sol que vai descansar.

Um sorvete nas ruas do lugarejo, um cafuné gostoso, uma rede para dois. Jantar? Quem sabe um cantinho isolado, com uma comida que se come com as mãos, sob a luz do luar. Se a lua estiver cheia, quem precisa de lâmpadas?

Ao cair da noite, Morfeu abre seus braços e chama, carinhosamente. Impossível recusar-se a entregar corpo e alma ao sono reparador. E o melhor, sem ter hora para acordar no dia seguinte.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Somatizando

A terapia é extremamente curiosa. 

Já falei aqui o quanto estou cansada, exausta. E com sinusite, a coisa fica pior. Vamos lá, quem aí sabe o que é sinusite? Bem, em linhas gerais, é a inflamação das mucosas dos seios da face; por questões anatômicas ou alérgicas, a drenagem dos fluidos é prejudicada e abre a porta para a inflamação.

Em suma: muco retido nas cavidades, dor intermitente e incômoda. E o que isso tem a ver com terapia? rsrsrs Ontem eu descobri que estou cheia. Isso mesmo, cheia, transbordando. O corpo somatiza isso através das minhas vias respiratórias, constantemente prejudicadas por crises de rinite e de sinusite. 

Como lidar? Simples: colocar para fora. O blog, nesse sentido, tem aspecto terapêutico. Escrever, no meu caso, é altamente benéfico, já que tenho uma tendência a ser violenta, e por questões óbvias, não posso extravazar dessa forma. Tampouco sou de DR (discutir relações, lato sensu). 
Enquanto escrevo essas linhas, o ar condicionado da sala funciona precariamente, num ambiente vedado (as janelas são fixas) e com carpete. Desespero define! 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Esgotada: parte 2

Sabem aquela cena do filme "O Diabo Veste Prada", em que a mocinha joga o aparelho celular numa fonte em plena Paris? Pois sim, a mim, bastaria aquela fonte ali da praça da Justiça Federal mesmo... rsrsrs

A bem da verdade, a gente vive em função desse amaldiçoado - e amado - objeto. Dorme e acorda com ele ali, ao lado. E atrelada a isso, o tempo, cada vez mais escasso. A sensação de que vivo correndo feito louca, quase como o coelho do conto de Lewis Carroll.

Ontem, obriguei-me a acordar quase 1h antes do que é costume, e com isso cheguei 30 minutos antes ao escritório. O trânsito não é tão caótico às 7h, é possível conseguir uma vaga embaixo das árvores no estacionamento, o silêncio precioso das salas vazias, tudo é reconfortante. Mas como não existe almoço grátis, o preço de dormir cada vez menos é alto, muito alto.

Ao final da tarde do dia 05, meu corpo já sinalizava um quase colapso. Por volta de 23h, o caos se instalou e insiste em não ir embora. Nem posso dizer que dormi - a despeito da exaustão - tampouco que acordei... a verdade é que ao levantar da cama, a sensação era de ter sido atropelada. A cabeça quase explodindo, a face pesada e altamente dolorida (sinal de sinusite), estômago embrulhado... oi enxaqueca!

Como não tenho previsão de gozar férias tão cedo, e pior, as festividades de fim de ano serão todas no final de semana, só me resta apelar para os medicamentos: spray para rinite, dorflex, uso da contenção (aparelho ortodôntico)... enfim. 

O que eu queria mesmo, além de férias, era poder deitar e dormir. De verdade.

Se ela, que é ela, emagreceu...

A Nigella se rendeu ao emagrecimento! Estou redimida! rsrsrs (explico: minha irmã diz que sou paranóica por dieta).

Para quem não conhece, Nigella Lawson é uma inglesa, apresentadora de um programa de culinária transmitido no Brasil pelo canal GNT. Bem diferente do padrão de "beleza", ela era mais, digamos, carnudinha que a média das mulheres famosas da tv. E ensina receitas absurdamente capazes de nos fazer correr à geladeira para preparar cada prato...

Enfim, hoje abro a Folha e está lá a reportagem sobre o "macarrão milagroso" que secou a apresentadora: konjac. 

Se até ela, que come sem culpa e de forma até quase pornográfica, decidiu que a silhueta estava, digamos, roliça, por que eu não posso me preocupar em contar calorias, fazer das tripas coração para chegar ao muay-thai, ao pilates, e ter grana para massagens? 

Agora, resta o problema: onde encontrar o tal macarrão, que fornece míseras 10kcal por porção???

Esgotada

O meu corpo está dando sinais muito claros de esgotamento. As crises de rinite são quase que intermitentes, a sinusite dá o ar da graça de vez em quando, e as dores de cabeça são comuns. Não durmo que preste há um mês ou mais, vivo exausta.

Sim, além do cansaço habitual, tem a tireóide... essa uma vilã cruel, que silenciosamente vai trabalhando nos bastidores para prejudicar todo e qualquer segmento da minha vida. Outra inimiga velada é a UNIMED: por nos cobrar tão caro, e repassar tão pouco, os endocrinologistas são raros e só é possível agendar consulta para 2012.

O desgaste me deixa irritada, cada dia mais impaciente, sensível ao extremo. Preciso de repouso, tranquilidade, uns dias na praia ou no friozinho de Guaramiranga. Sem celular, sem internet, sem culpa agregada.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Missão dada, é missão cumprida!

Ontem, por volta de 13h, celular chama... do outro lado da linha, alguém com uma missão de digestão lenta e dificultada, especialmente por se tratar de pedido extraordinário, em pleno domingo. 

Sem descer a detalhes, por questões profissionais, dediquei a preciosa tarde dominical à análise de um contrato, que versava sobre tema espinhoso, repleto de superstições: assistência funerária. Enfim...

Hoje, consegui a proeza de estar no escritório às 7:30. Melhor dizendo, feito inédito mesmo foi ver a irmã pronta às 6h30, horário em que, costumeiramente, ainda está nos braços de Morfeu. Well, o dia prometia fortes emoções e alguma carga de transtornos. 

Uma reunião arrefeceu os ânimos, porém, em contrapartida, distribuiu tarefas urgentíssimas. Graças a Deus, procurei mentalizar (desde a noite de ontem) que tudo daria certo. Mesmo só tendo conseguido ir almoçar às 13h30 (creeeeeeeeeeeeeeente que estava tudo correto, e descoberto, às 15h, que a formatação do contrato estava um horror), a esperança venceu os piores prognósticos.

Às 17h30, os blocos de contratos e fichas de adesão chegaram, verdinhos, embaladinhos, e franquearão (ao menos eu espero) dias mais serenos essa semana... assim espero!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Friday!!!

Bom, sexta-feira é o meu dia favorito. Sim, de saber que posso dormir até tarde amanhã, e ainda tenho o domingo, meu coraçãozinho fica todo derretido.

Nessa vibe, vamos de Kate Perry para animar as coisas, rsrsrs. 

E não, eu não vou acordar assim amanhã... kkkkk


Eu mordo!

Estou cansada de ser apedrejada. Sério. Ontem foi a gota d'agua no quesito leave me alone para quem acha que conquistou o direito de se intrometer na minha vida.

Se sou orgulhosa? Muito! Se sou vaidosa? Mais do que deveria. Só que isso é problema MEU, ok? O tempo dirá se a terapia vai fornecer as ferramentas para consertar tudo isso. Até lá, o ideal é limitar-se a me deixar em paz. Ajuda, e muito! E ainda conserva os dentes. (principalmente após a aquisição das luvas de boxe)

Exijo respeito, especialmente em relação ao meu espaço. Não admito que qualquer criatura - um cachorro que seja - venha querer cantar de galo no meu terreiro. Se você está chegando, fique pianinho, respeite quem está aqui a mais tempo. Nada de estacionar o carro na vaga do dono, muito menos impedi-lo de ter acesso a ela, a hora que for. Toque a campainha, ela foi feita para essa finalidade. Se a tv está ligada, não é você que terá o direito de pegar o controle e mudar de canal. 

No mais, tenha educação. Ou pelo menos, finja ter. E me deixe em paz, antes que eu saia por aí mordendo. Só lembrando: não sou vacinada!

O instinto primitivo

Não consigo despejar a fúria que me consome desde ontem. Escrever ajuda, mas o instinto primitivo fala muito mais alto.

Talvez seja prudente andar por aí com uma plaquinha de alerta pendurada no pescoço: cuidado, mulher irada! 

E como medida profilática, muay-thai. Afinal, espancar um saco de areia não é passível de penalidades.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Eu deveria dormir à noite...

Faz algum tempo que dormir é tudo o que não faço bem durante a noite. Calma, eu explico: agora tenho "ataques" de insônia. Ataques, crises, surtos, sei lá. Simplesmente deito, e lá pelas tantas, desperto como se fosse 10h da manhã! 

A cabeça não para, os pensamentos ficam a mil. Já tive momentos de real desespero! Hoje, consigo mentalizar uma espécie de mantra, convencendo meu cérebro da necessidade de dormir novamente. Nem preciso dizer que esse despertar causa danos terríveis ao meu cotidiano. 

O curioso é que eu costumo seguir uma espécie de protocolo: evito cafeína após as 18h, pratico exercícios físicos, tenho alimentação moderada, não como açúcar próximo da hora de deitar, estou sem ver tv no quarto há semanas! O quarto é ventilado - em termos, mas é - e sem iluminação prejudicial, o que, somado ao fato de que uso uma espécie de venda para dormir, deveria contribuir para um sono de deusa.

Costumo deitar sempre na mesma faixa de horário, e é comum eu já estar exausta quando isso ocorre, rs. 

Enfim, não sei como agir diante desse quadro... até borrifar lavanda nos travesseiros eu já experimentei, sem grandes sucessos. Vou apelar para o chá antes de deitar. Quem sabe funcione...

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Breves lembretes

Novamente, consegui solucionar um dilema profissional, recorrendo à Fernandinha. Aliás, a dupla/casal PH e FP, ambos Pucci, rsrsrs, é imbatível no quesito soluções para questões relativas ao Judiciário.

(bom, fica aqui o meu muito obrigada a ambos, sempre solícitos e altamente prestativos, atenciosos, enfim).

O post de hoje é, na verdade, um lembrete que devo fazer a mim mesma, segundo [e seguindo] orientações da genitora. Claro, ela foi bem incisiva ao mencionar o assunto, mas vou suavizar o entendimento porque não sou adepta de autoflagelo, rs. 

Fato: esse momento exige muita, muita e muita disciplina, a fim de evitar dissabores como os já experimentados anteriormente. Todos os grampos que saem, devem volver ao local de origem, sob pena de alimentar falsas expectativas. Minhas, é claro.

No mais, essa proximidade me dá tranquilidade, gera felicidade e esperanças de um futuro bom. Sem expectativas, é claro.

domingo, 27 de novembro de 2011

Gratidão, sempre!

A despeito de, muitas vezes, não compreender tão bem a dinâmica das coisas na minha vida, devo admitir que após as tormentas suportadas (a muito custo) esse ano, as recompensas e bênçãos começam a se apresentar às claras.

Eu me pego pensativa diante de certas situações... poxa, quanta coisa boa. Nem parece real, mas é sim. A sensação é de que Deus parece dizer "aproveite, você fez por merecer". Ok, eu queria mais, mas... rsrsrs

Posso dizer que, se você hoje está enfrentando uma situação adversa, que parece não ter solução, deve fazer o seguinte: entregar a Deus e orar, pedir que seja feita a vontade dEle. 

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Experiência que ensina

Ontem, atestei aquela história de que devemos ter muito cuidado com o que falamos. 

Saí da Otoclínica com uma lista de novos remédios para o velho problema, e fui ao Hospital da Unimed com a irmã, que padecia de desordens no trato gastro-intestinal. Enquanto aguardava o atendimento da enferma, tentava, ao celular, finalizar uma missão para nossa amiga Fernanda. Isso envolvia a genitora e sua benevolência sem limites.

Ao meu lado, igualmente impaciente pela demora, um senhor. Entre uma ligação e uns momentos de reflexão, ele interrompeu dizendo: "3052-5016". Diante da minha cara de perplexidade e confusão, ele complementou: "o telefone da GB-EX, a transportadora de encomendas". Eu sorri e já liguei imediatamente...

Infelizmente, mamãe não conseguiu cumprir a diligência, pois o local só funcionava até 19h. Enfim. O que fica como ensinamento é: cuidado com o que você fala, mormente em público. Como se diz, o mundo é pequeno, e as paredes têm ouvidos.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Você havia pensado nisso antes?

Eu não.

A mensagem ao final diz: "Crianças vêem. Crianças fazem. Faça a sua influência positiva!"


Oi rinite, bom dia!

Imagem daqui
Bom dia para você que gostaria de estar sob os lençóis, medicado(a) e cheio(a) de mimos. Porque euzinha tô na luta, muita maquiagem para esconder uma espinha que mais parece o sinal da Cindy Crawford a cara de doente.

É isso, alergia, rinite, garganta arranhando, ouvidos tapados, espirros e muita coriza. Fazer o que...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Não é minha obrigação

Bom, cá estou, novamente com nariz entupido e garganta seca, querendo inflamar. Recorri às caixas de lenços, e à velha conhecida nimesulida, que deu jeito na situação da última vez.

Porém o intuito deste post não é só compartilhar o meu quadro clínico, mas sim externar uma indignação, ainda que de forma bem comedida.

Resumindo, odeio aquele ditado que diz "manda quem pode, obedece quem tem juízo". No caso, uma adaptação bem pertinente seria "escora-se quem pode, faz o que é exigido quem tem contas a pagar". Ainda sim, é revoltante receber incumbências que fogem ao contrato.

É isso...

sábado, 19 de novembro de 2011

Os primeiros raios de sol

Quantas vezes a gente se pega questionando os desígnios de Deus em nossas vidas... e querendo apressar as coisas, pular etapas necessárias... e quanto sofrimento isso causa! Eu sou a prova em carne viva.

O fato é que esse foi um ano de grandes tormentas, grande parte delas causadas pelas minhas próprias atitudes, fruto de impaciência, falta de fé, enfim. Mas, mesmo quando tudo está perdido, sempre existe uma luz, como cantava Renato Russo.

Nesse finalzinho de ano, após 3 ou 4 consultas com a terapeuta, e muitas situações às quais reagi diferentemente do usual, começo a vislumbrar os raios de sol no meios das nuvens.

E eu tenho tanto a agradecer, a Deus, especialmente. À genitora, que me abriga ainda em casa, aos trinta e cheia de manias e reclamações. Aos amigos, que aguentaram lamúrias e tantas outras coisas, sempre dando aquela força para que eu seguisse adiante. Àqueles que torceram contra, porque de alguma forma contribuiram para que eu não desistisse assim, tão facilmente.

Em breve, espero começar a compartilhar outras boas notícias por aqui... ;)

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A arte de conviver

Existem pessoas inconvenientes;
Existem pessoas chatas;
Mas tem umas e outras que conseguem a proeza de ser as duas coisas juntas. 


Lidar com gente assim é uma arte que ainda estou aprendendo a passos muito, muito lentos.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Muito mais que (só) um corpo inerte

Há pouco, li o post do amigo Fernando, sobre o passamento de uma amiga que lhe é(foi) cara: Cláudia Viot. Não a conheci, mas pelos relatos, sinto que fui privada da oportunidade de estar com um ser humano diferenciado, daqueles que se faz questão de adjetivar como amigo.

Ontem, enquanto observava a exposição "O Fantástico Corpo Humano", um detalhe me chamou a atenção: ali, aqueles corpos são chamados de exemplares. Nada contra, nada a favor. Só não consigo me conformar com essas classificações, só isso. 

N'alguns, é possível identificar traços. Ainda que tenham passado por tratamentos inúmeros, e se mantenham conservados em razão dos polímeros, nada me tira da cabeça o simples fato de que foram pessoas como eu, como você. Sorriram, choraram, e certamente fazem falta a alguém. Muito mais que uma certidão de nascimento, outra de óbito, e entre estas uma autorização para que o procedimento se realizasse quando a vida lhes faltasse. Muito mais que a admiração do "fantástico corpo humano", percorri os boxes me perguntando qual a história de cada um daqueles que estavam ali, inteiros, fatiados, seccionados...

Eu não consigo essa indiferença, típica de quem lida com certas situações. Creio que não mencionei - ao menos, não no blog - o meu repúdio à forma como nos tratam quem lida com a morte. Até o falecimento de uma irmã do meu pai, eu jamais havia tratado de aspectos práticos relativos ao falecimento de alguém. Mas ao entregar à florista o dinheiro que o meu avô, pai dessa tia, com muita dor e pesar me deu, pedindo que encomendasse uma coroa de flores bem bonita, em nome da família, e ouvir dela "- recibo em nome de quem?", fiquei perplexa. Agradeci, internamente, por ter sido eu a ouvir aquilo; não quero pensar como seria se o meu avô tivesse sido questionado sobre um maldito recibo.

Ao assinar o cheque das despesas com o funeral e a posterior cremação, a burocracia personificada num cidadão de ar blasé, levou-me às lágrimas, até então contidas em função, justamente, do quadro tênue: meus avós, enterrando uma filha; providências (financeiras, principalmente) absolutamente urgentes e necessárias. 

Sinto muito, mas ali era uma tia, não somente um corpo, um cadáver, um defunto. Era filha, sobrinha, mãe, tia, era importante para a nossa família; era aquela pessoa que costumava chegar cedo aos sábados, e bagunçar a ordem das coisas, tudo para fazer um bolo delicioso de fubá, ou café que convidava à cozinha, uma confusão que deixava a gente maluco das ideias. Sim, era rabugenta, faladeira, acidamente honesta em sua forma de pensar, falar e agir. 

Mas era nossa tia, e faz uma falta danada!

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Pós final de semana, pré feriado e Marisa Monte

Ok, vamos ser honestos: amamos feriados, especialmente se forem loooongos, como o Carnaval e a Semana Santa. Dito isso, é óbvio que trabalhar após o final de semana, para deixar de trabalhar no dia seguinte, e trabalhar outros três dias, não é nada animador.

Ontem, comprei o cd novo de Marisa Monte, "O que você quer saber de verdade". E que me perdoem alguns. mas Marisa é para quem gosta, de verdade. Quem não está habituado, vai achar letra & melodia deprimentes.

Não, meus caros, a blogueira não está sob efeito de entorpecentes, nem de remédios anorexígenos, rsrsrs. O que essa segunda-feira tem a ver com o cd novo da "musa"? Uma canção bem peculiar para um dia meio chuvoso, sem graça, cuja letra é tudo o que eu gostaria de poder dizer: "Hoje eu não saio não".

Hoje eu não saio não
Hoje eu vou ficar em casa, neném
Hoje eu não saio não
Eu quero ver televisão
Hoje eu não saio não
Não troco meu sofá por nada, meu bem
Hoje eu não saio não
Não quero ver a multidão
Lá no boteco, não
Telecoteco, não
No trio elétrico
Teatro, não
Não vou no esquema não
Nem no cinema, não
Em Ipanema, não
No circo, não
Hoje eu não saio não
Hoje eu vou ficar em casa, neném
Hoje eu não saio não
Eu quero ver televisão
Hoje eu não saio não
Não troco meu sofá por nada, meu bem
Hoje eu não saio não
Não quero ver a multidão
Na padaria, não
Na academia, não
Periferia, não
No centro, não
No casamento, não
No lançamento, não
No movimento, não
Na praia, não
Hoje eu não saio não
Hoje eu vou ficar em casa, neném
Hoje eu não saio não
Eu quero ver televisão
Hoje eu não saio não
Não troco meu sofá por nada, meu bem
Hoje eu não saio não
Não quero ver a multidão
No restaurante, não
Roda gigante, não
No baile funk, não
No parque, não
Não vou na Lapa não
Na batucada, não
Na passeata, nem
Nem no portão

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Pat K. & Yoyo, we miss you!

A gente acompanha algumas notícias como quem o faz com novelas. Para quem tem blog, e/ou segue outros blogs, ou mesmo quem simplesmente gosta de ler, cria uma aura de "intimidade" com a vida alheia.

Ontem eu me peguei pensando na Pat Koslinski, que é jornalista e produtora do canal GNT, além de blogueira querida e até idolatrada. Um de seus blogs retratava a saga para engravidar: http://esperandoyolanda.blogspot.com

Foram oito anos entre tentativas, procedimentos e frustrações. Muita coisa transcrita ali... até início de outubro, quando os posts cessaram. 

Em relação ao outro blog, o Provadoras S/A (http://gnt.globo.com/platb/provadorassa), posso resumir como sendo "um paraíso para quem ama moda": desfiles, bastidores, vídeos de toda sorte, looks do dia, enfim. E quando Yolanda passou a integrar a história, ficamos órfãs de blog, rs. 

Daí que acabei googleando para ver se havia alguma notícia, mas nada. Fica aquela vontade de saber se Yoyo (como a mãe carinhosamente a chamava, ainda na barriga) nasceu bem, e como passam mãe e filha. E a curiosidade para ver uma fotinho que seja, ainda que de um look mom & baby.

Só me resta esperar... rsrsrs e que a curiosidade não mate a gatinha aqui.

Inveja define... (do blog Diário Noivas)

Primeiro passo: o pedido de noivado

Publicado em 01/11/2011 - 15:55 por | Comentar
Categorias: Noivado
Tudo começa com a troca de olhares, depois uma boa conversa e quando você menos se dá conta o beijo acontece. Em alguns casos essa talvez não seja a sequência, mas o importante é que, quando se percebe, o amor já tomou conta dos corações. São meses ou anos de namoro até acontecer o pedido de noivado. Alguns usam a forma tradicional: reunir as famílias e organizar um jantar para o pedido oficial. Outros fogem à regra e inovam.
No meu caso foi assim. Havia trabalhado 12 dias seguidos, sem folga no final de semana e tinha planejado para a próxima folga, passar o sábado inteiro com meu namorado, Felipe Martins, hoje meio marido/noivo e em alguns dias esposo oficialmente, mas ele precisou trabalhar até às 18h.
Já estava de TPM e claro que isso contribuiu para o meu “mau humor”. Daí ele chegou na minha casa e me convidou para jantar. Eu de imediato falei que “não”, mas com jeitinho acabou me convencendo.
Estava naqueles dias de não querer me arrumar, (terrível não é meninas?), então fui com a primeira roupa que vi. Chegamos ao restaurante, pedimos algo para beber e, em seguida, ele disse que ia ao banheiro. Quando retorna o garçom chega com as bebidas e um balde de gelo, ele pede para eu serví-lo. Abro o balde e vejo dois pacotinhos de guardanapos redondos.
Tomei um susto e quis logo chamar o garçom para mostrar, mas ele pediu para eu conferir antes. Quando pego e abro, vejo as alianças.
Primeiro fiquei assustada. Não tive reação (foi muito engraçado). Passei alguns segundos, quase 1 minuto, calada. O Felipe, ficou logo preocupado e perguntou: “E ai amor, você quer casar comigo”.
Chorei, chorei e chorei e logo disse SIM.
Nunca vou esquecer esse dia e o balde de gelo. Confesso que o pedido não foi como eu sonhava, mas foi ainda mais lindo e emocionante.
No dia seguinte, ele foi pedir minha mão aos meus pais e, em seguida reunimos as famílias para comemorar.
Essa foi a minha história, e aí, quer contar pra gente como foi o seu pedido de casamento? Então, deixe seu comentário. Quem sabe sua história não vira matéria do Diário de Noivas.
As alianças dentro do balde de gelo. Foi o pedido de casamento mais lindo.

Minha aliança e o sorriso de felicidade.

A mais sensata de todas as definições que já vi

Eu sempre tive um pensamento quase que intransigente quanto ao espinhoso assunto "gravidez-acidente". Claro, como haveria de ser, as pessoas costumam me olhar torto quando manifesto a opinião... enfim.

Hoje, lendo sobre a novela das 21h, achei perfeita a reação do Renné quando a filha anuncia que está grávida. Veja só:

Chocado, René dá uma bronca na filha: "Grávida, Patrícia? Grávida?!".
"Foi um descuido...", justifica a jovem, chorando.
"Descuido é atravessar uma rua sem olhar, sair de casa e esquecer o celular... Sexo sem proteção não é descuido, é burrice! Estupidez!", discute René.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Não tem preço!

Vamos à contabilidade Mastercard de felicidade:


Muay-thai: R$ 65,00 mensais, por 3 aulas semanais

Pilates: R$ 150,00 mensais, por 2 aulas semanais

Pacote de tratamentos estéticos: R$ 100,00 mensais


Receber um elogio daquela pessoa que costuma te alfinetar: NÃO TEM PREÇO.


Pois é, quem até semana passada andava me tirando do sério, infernizando a minha vida, hoje elogiou o meu esforço em conquistar uma boa forma.

Preparando para 2012

Lá no grupo "emagrecendo", a gente comentou há algum tempo sobre procrastinação. Para quem não sabe, procrastinar significa "deixar para depois", "postergar", "adiar". E lá, comentamos sobre as coisas que temos adiado... na época, o meu drama era um guarda-roupas que necessitava de reavaliação.

Daí, numa sexta à noite, deu a louca e eu saí colocando tudo abaixo. Resultado? Tia, prima, secretária do lar, colegas de trabalho da mãe, todo mundo feliz da vida. rsrsrsrsrs. E eu? Ganhei um pouco mais de espaço, e a sensação de me desfazer de "pesos desnecessários" A sabedoria chinesa diz que é energia estagnada, e precisa fluir. Então, deixei fluir.

Entre os projetos constantemente adiados, estavam os exercícios, a terapia, consultas e exames médicos. Tudo agora devidamente atualizado, ou em processo. 

Pretendo receber 2012 com a "casa limpa", de corpo, alma e coração.

Um novo capítulo (de comédia) na história da minha vida

Não sei explicar as razões que me levaram a agendar consulta com uma cardiologista, rs. O fato é que, 18h30 de ontem, eu estava sentadinha, aguardando minha vez. Mas como absolutamente nada na minha vida é "roteirizado", sempre há espaço para um acontecimento inusitado. Vamos a ele...

Ao chegar, entreguei a carteirinha do plano, documento de identificação, coloquei a digital no leitor... até aí, tudo bem. Ao sentar, percebi que a tv - por sinal, em volume fora dos padrões, digamos, aceitáveis - transmitia um culto evangélico.

Pausa para esclarecimentos: não, não sou intolerante ou intransigente com relação às crenças Tenho as minhas, gosto de respeito, e portanto procuro respeitar igualmente quem tem crenças distintas. Por sinal, já disse aqui no blog que aprendi sobre fé e religião com uma amiga maravilhosa, que é evangélica.

Pois bem, como eu ia dizendo, era praticamente impossível conseguir concentração para ler o jornal, ou mesmo folhear uma revista. Sem falar nos sustos a cada grito que o pastor dava. Vocês não imaginam a cena, rs, eu dava micropulinhos de susto. Se alguém tivesse filmado, eu estaria nos tops do YouTube, a essas horas.

Coisa de uma hora e pouco, finalmente fui atendida. Como a médica foi colega do meu amigo Fernando (sim, Fê, Dra. Márcia Holanda mandou lembranças!), a empatia foi mútua e imediata. Saí de lá com 5 guias para exames os mais variados possíveis. É, meus caros, aos trinta e com histórico familiar bem prejudicado, rs, o segredo é prevenir mesmo. Ah, eu ri quando ela perguntou se eu praticava esportes... disse que sim, pilates e muay-thai. Ela arregalou os olhos e perguntou: - Como? O que é isso?

Expliquei, e ela riu, anotou lá no formulário a expressão, sabe Deus como. Talvez tenha transcrito da forma como ouviu. 

Agora, resta-me a resignação de só me alimentar hoje até 18h, para amanhã receber agulhas nos bracinhos, rsrsrs. Uns hematomas a mais, já que ela fez um eletro e fiquei cheia de bolinhas por causa das ventosas, kkkkkkkkk.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Precocemente, já é Natal

Mal pagamos os presentes de nossas crianças, e já demos de cara com o tema natalino tomando conta das vitrines. O colorido típico do mês de outubro foi substituído pelo vermelho/verde.

Costumo comentar que, daqui a pouco, o Papai Noel vai chegar junto com o dia dos Namorados. Complicado... o calendário dos shoppings começou cedo... dia 30/10 já havia anúncio da chegada do primeiro bom velhinho.

Esse clima de festividades sempre me encantou... o brilho das luzes, as árvores bem ornamentadas, os embrulhos bem feitos... só que, de uns 2 anos para cá, a chegada do Natal me causa mais tristeza, que alegrias.

Ao passo que sou imensamente grata por mais um ano com saúde e prosperidade, penso que outro ano termina sem que eu tenha a minha própria decoração de Natal. Não se trata de arrumar a árvore da casa da mamãe... mas sim, escolher bolinhas e enfeites, guirlanda, bonequinhos e velas para cada cantinho meu. E 2011 já se despede, sem que haja realização desse "sonho".

Que venha 2012, com dias repletos de surpresas agradáveis e concretização de projetos de vida!

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Problemas com os Correios? Reclame!

Dias desses, atendi uma aflita funcionária de outro segmento da empresa. Segundo ela, um envelope com documentos importantes havia sido extraviado nos Correios. Numa análise prévia, qualquer um realmente arrancaria os cabelos diante do fato.

Bom, como estávamos falando de encomendas remetidas em meio aos finalmente da última greve, orientei para que a reclamação fosse feita junto ao SAC, com o código de rastreamento, e que fosse questionada a existência de algum setor de embalagens com avarias. O pensamento era simples: com o transporte, carga e descarga super gentis e cautelosos, obviamente alguns pacotes sofrem danos, e podia ser que o endereço do destinatário estivesse ilegível, incompleto, sei lá. Assim o fizeram.

Algum tempo depois, recebo um e-mail informando o protocolo da reclamação, e a resposta da empresa foi a seguinte: Caro Cliente, a encomenda PAC de registro EC604242763BR foi entregue no endereço indicado em 28/10/2011.

Começou uma investigação interna, vasculhando todos os protocolos de recebimentos; nada foi encontrado. Outra reclamação foi aberta, e não foi surpresa a nova resposta: Caro cliente, seu objeto foi entregue em um endereço errado, ja foi recuperado hoje e saiu para entrega em endereço correto.

MORAL DA HISTÓRIA: se a sua encomenda foi "extraviada", reclame, corra atrás. Nem sempre a primeira informação que lhe fornecem é a correta! #fica.a.dica 

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Deus abençoe meus amigos

Há momentos nessa vida em que o desespero ameaça a minha sanidade. Só que, enquanto eu tiver família, e boníssimos amigos dispostos a ajudar, nada pode me deter.

Cada um tem a sua "especialidade"... e hoje vou-me ater à Fernanda.

Amiga de longa data, costuma solucionar (melhor dizendo: apagar incêndios, usualmente de proporções catastróficas) querelas judiciais. A despeito da falta de paciência para inúmeras situações cotidianas, para casos judiciais, ela é uma enxadrista de mão cheia!

Eu não queria que passasse em branco o quanto sou grata a ela, por sempre estar disposta a me socorrer, quando a vontade é de pegar a bolsa, entrar no carro e me trancar em casa, para viver de escrever neste blog. Obrigada, amiga, por fazer valer a pena a inscrição junto à Ordem, rsrsrs.

PS: eu tenho esperanças de, um dia, poder viver da escrita... someday, somehow, is gonna happen.

Fã de Marisa Monte

Imagem daqui

Eu sou fã incondicional de Marisa Monte. Sim, do tipo que compra os cds originais, e abre espaço para cada novidade no porta-cds do carro. Nem que, para isso, seja necessário sacrificar um ou outro cd [quase] igualmente adorado.

Daí que, após um lapso temporal relativamente longo, ela lançou um novo álbum... lembro-me perfeitamente quando vislumbrei os dois anteriores - Universo ao Meu Redor e Infinito Particular - numa loja da Saraiva, no Rio de Janeiro, em meados de 2006. Gente, é coisa de amor mesmo...

À época, nada de ultra-mega-modernos "mp345678", rsrsrs. Muito menos, de celulares inteligentes. Era um tempo em que a gente carregava na bolsa um trambolho que só tocava cd. Nem rádio o infeliz reproduzia. E assim eu retornei ao hotel onde estava hospedada, ouvindo cada faixa com o mesmo entusiasmo de uma criança, descobrindo funções de um brinquedinho novo.

Já chegando ao destino, uma das caixas caiu do meu colo, e aqueles "dentinhos" que travam o cd na embalagem, foram para o espaço. Quase posso sentir, agora, a mesma dor que me invadiu naquele instante, 5 anos atrás. Abri a caixa, constatei os danos, e fechei novamente, na esperança de poder reconstituir cada um com cola instantânea. Isso, claro, quando retornasse à Fortaleza.

Hoje, não posso transcrever em palavras a louca vontade de poder sair correndo até as Lojas Americanas, no horário de almoço, a fim de adquirir o mais novo trabalho da minha musa. A mulher que canta as dores e as delícias de se viver. Sem falar no nome do álbum... bem sugestivo: "O que você quer saber de verdade".

PS: sou do tipo que chora, quando ela entra no palco. Fui a dois shows aqui na terrinha, e em ambos, não pude conter a emoção ao ouvi-la.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Uma praga urbana

Ultimamente, tenho constatado uma proliferação de uma praga potencialmente prejudicial à saúde [mental] dos condutores de veículos automotores: flanelinhas. Ah, sim meus caros, estão por toda parte, e possuem uma capacidade de "reprodução" assustadora.

Nos arredores do fórum Clóvis Beviláqua, da UNIFOR e do Centro de Convenções, são, inclusive, de uma mesma espécie: usam uma camiseta padronizada, com os escritos "estou de olho".

Portando uma malfadada flanela, e proferindo tratamentos como "Dra", "Sra" ou pior, "minha patroa", eles vão nos extorquindo, ameaçando o sagrado e constitucional direito de ir e vir. Em casos extremos, promovem "loteamentos" de espaços públicos, quando não impedem que o cidadão estacione, a fim de guardar a vaga para algum "cliente fiel".

Não, eu não faço questão alguma de esconder o profundo aborrecimento ao visualizar um exemplar desses; pior, na maioria das vezes, isso acaba o meu dia.

Perceba, caro leitor, que não vou adentrar o mérito da questão da segurança; visto que, muitas vezes, uma criatura dessas é na verdade um meliante... e um vacilo seu, amigo motorista ou passageiro desavisado, e pode dar adeus ao seu celular, ou bolsa.

O intuito aqui é somente externar um desgosto imenso que toma conta de mim, a cada vez que preciso estacionar o carro aqui na tal Fortaleza Bela.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Convivência e xadrez

A maturidade ensina que devemos aprender a lidar com pessoas cujo propósito de vida, geralmente, é prejudicar, de uma forma ou de outra, a vida daqueles com quem convivem.

Quando se é inexperiente, age-se mediante o princípio de Talião; com o passar dos anos, e as surras da vida, passa-se a encarar as coisas como um enxadrista.

O segredo para o sucesso, quando o assunto é xadrez, é antever a jogada do adversário; na vida, é aceitar o inimigo, buscando prever seu próximo passo.

No mais, na impossibilidade de desviar da rota de colisão, restam as orações para que Deus toque os corações desses humanos, a fim de que percebam o erro que cometem.

Para Natália Machado

O post de hoje é dedicado à amiga Natália Machado, cuja família está enlutada desde ontem, em virtude do falecimento do avô querido.

Em momentos como esse, o que nos resta é orar, oferecer ombro, ouvidos, colo, tudo o mais para confortar os que ficam. Palavras são inúteis, especialmente aquelas "frases-clichê".

Amiga, só para reforçar aquilo que você já sabe: estou aqui, ao alcance de uma ligação, para o que você necessitar.

Com amor, da amiga Tatiana.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Os pedidos que faço a Deus

Diariamente, penso eu, Deus recebe inúmeros pedidos, os mais diversificados possíveis. Provavelmente, uns peçam um [novo] amor; outros, emprego, dinheiro, um milagre... enfim.

No meu caso, eu peço algumas coisinhas sim, especialmente:

1. paciência: bom, quem me conhece sabe que essa virtude não é o meu forte. Aborreço-me facilmente, com frequência superior à média das demais pessoas. Segundo a terapeuta, exercitá-la é o meu "karma";
2. auto-controle: coexiste com o item anterior. Existem seres humanos que possuem a habilidade extraordinária de me tirar do sério. [É como se a face de cada um fosse um ímã, atraindo o meu punho direito com uma força que eu controlo a muito custo. Muito, mesmo];
3. capacidade de abstração: eu poderia usar o termo "capacidade de não-indignação/reação". Há setores na minha vida cotidiana que exigem esforços hercúleos. Ouvir certas coisas, especialmente provocações veladas, costumam ser interruptores para o meu orgulho. Pense, querido leitor, no Wolverine (X-Men). Funciona comigo mais ou menos no mesmo esquema.

Era bem comum eu ter ataques de fúria, e na impossibilidade de bater n'alguém, sobrava para portas, cadeiras e afins. Só que a maturidade vai ensinando que há válvulas de escape mais eficazes, com menos "efeitos colaterais". Tcha-ran: muay-thai, por exemplo. Nada como socar um saco de areia, em substituição às faces de uns e outros. Pelo menos, não há consequências jurídicas em fazê-lo.

Ah, sim, obrigada Senhor, por atender aos meus pedidos a maior parte do tempo. A vontade de matar duas ou três figuras amainou bastante, graças a isso, rsrsrs.

Não existem coincidências

Algumas coisas curiosam acontecem de vez em quando... bom, não existem coincidências, portanto, creio que sejam umas espécies de "avisos do Universo", rs. 

Acordei com a música "2345678", do Gabriel O Pensador, na cabeça; deve ser porque, há dias, recebi um e-mail falando da sutileza dessa letra, em comparação aos funks, músicas baianas e de forró atuais. [pausa para uma ida ao toilette, para vomitar - odeio os três "gêneros", i'm sorry]. 

Quando quase terminei de tomar café, [sim, porque eu dou uma pausa entre os últimos goles da xícara (acompanhados de cápsulas de ômega 3 e LipoSolution)], a genitora-tagarela-matinal (Deus abençoe tanta energia e capacidade de raciocínio às 6h40 todo dia), enquanto eu preparava os lanchinhos do dia, perguntou se eu havia comprado os potinhos de temperos (todos preto-e-branco) que ela viu na revista da Tupperware. As conexões cerebrais limitaram-se a formular um simples "não", em resposta.

Bom, só para você, leitor, não ter certeza de que sou maluca pensar que não escrevo coisas conexas, a música que mencionei no início do post tocou no rádio às 7h55. 

Continuando... Verificando e-mail, todos os sites de compras (Submarino & afins) parecem conspirar para que eu substitua (?) os jogos de cama, mesa e banho. Já os de compra coletiva jogam iscas de aparelhos com sistema Android, e uma geladeirinha so cute, que eu namoro há tempos, mas não tive coragem de comprar.

É... parece que a conspiração tem o propósito de, ou me quebrar, ou me enlouquecer. Nem sei se quero, efetivamente, descobrir a opção correta.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Dieta: sim, por que não?

Dentre as decisões mais importantes que tomei esse ano, na minha vida, está a de enfrentar meus fantasmas. Todos eles, independentemente do grau de "assustabilidade" (rsrs, essa palavra existe?). 

Comecei pela terapia, revolvendo questões familiares, "devolvendo" a quem de direito o fardo que não me pertence, enfim... 

Só que um ponto - crucial - continuava ali, no cantinho das coisas que sei que devo fazer, mas vou adiando. Qual é? Dieta! Ah, sim, porque um investimento vultuoso (combo massagens+pilates+muay thai) é um tiro n'agua, acaso não seja acompanhado de redução de ingesta. Especialmente no que tange a guloseimas, tranqueiras e afins.

Momento confessionário: sou o tipo de fat girl que guarda comidinhas em diversos locais. O meu guarda-roupas, por exemplo, abriga uma embalagem cheia de Polenguinhos, um saquinho de balas e pirulitos, uma embalagem de Beauty Candy (da linha de aliméticos, são balas de colágeno e vitaminas)... A gaveta no escritório contém 2 pacotes de bolacha tipo Club Social, 1 barra de cereal, 1 potinho com castanhas-do-pará, e outro com as tais balinhas de colágeno. Em suma: se por qualquer motivo eu ficar presa no escritório, ou no meu quarto, de fome eu não morro.

Ok, nem sempre eu me valho das opções à disposição, e invariavelmente trago uma lancheirinha para o escritório, com frutas, iogurte, chá numa garrafinha térmica, etc. Sim, mas como eu ia dizendo, é necessário enfrentar a questão da relação com a comida. Sim, caro leitor, eu também fui criada naquele esquema "limpe o seu prato", "há muita gente no mundo passando fome, então, coma tudo!", whatever.

Sem falar no esquema de ter que tomar Sustagem imediatamente após o almoço, lá pelos 13 anos... (vou evitar maiores comentários, para não traumatizar [ainda] mais a nossa leitora/genitora, rs). Pois bem, estrago feito, 17 anos depois, eu ainda corro, literalmente, atrás desse prejuízo. 

Comecei a ler um livro que recebi, em pdf, nem me lembro quando! Chama-se "Pense Magro", de Judith S. Beck. Tem um "codinome" curioso: "a dieta definitiva de Beck". Os princípios insculpidos no livro são da terapia cognitiva, propondo a correção de pensamentos distorcidos. 

Hoje, como tarefa proposta, devo enumerar uma série de vantagens que eu enxergo no fato de emagrecer. A denominação empregada é "Cartão de Enfrentamento das Vantagens". 

Tudo bem, eu vou fazer isso quando chegar em casa, após: 1) ir ao pilates, para reposição de uma aula; 2) apanhar a irmã na faculdade; 3) passar na Tok&Stok para fazer um favor à amiga Milena; 4) deixar um envelope na portaria do prédio do chefinho (a.ka.: Dr. Ferreira). Bom, n'algum momento após realizar tudo isso, quem sabe, eu consiga jantar uma sopinha e tomar um merecidíssimo e necessário banho.