segunda-feira, 19 de julho de 2010

Cedo ou tarde, a mudança chega!

Ontem, domingo, uma chama de esperança foi acesa no final desse túnel que parecia tão comprido, tão escuro, e do qual eu não conseguia sair. A fé de que dias melhores virão foi confirmada, e a proteção que há tempos eu pedia em orações me foi confirmada.

Nunca o lema orai e vigiai fez tanto sentido. Como não tenho vivido de outra forma, a não ser orando e vigiando, fui instruída a continuar agindo assim, e que o respeito das pessoas da sala de jantar por nós seria restaurado. 

Outra confirmação foi a de que esse tempo está chegando ao fim. Obviamente, os prazos espirituais são bem distintos dos nossos, terrenos. Mas só de saber que esse sofrimento mudou minha forma de encarar as coisas, e está próximo do fim, meu coração se enche de esperanças.

Como eu já disse em inúmeras oportunidades: que Deus permita que eu nem veja, nem tome conhecimento da derrocada, para que não surja em mim o ímpeto de comemorar, de me sentir vingada. Não preciso disso, não quero isso.

"Deixe-me ir, preciso andar, vou por aí a procurar, rir pra não chorar... Quero assistir ao sol nascer, ver as águas dos rios correr, ouvir os pássaros cantar... Eu quero nascer, quero viver... Deixe-me ir, preciso andar..." (Marisa Monte).

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Vilania


A vida é cheinha de Sofias e Beatrizinhas, rsrsrs.

A "casquinha" é bem cuidada, os ornamentos podem até estar na moda, e um exagerozinho faz parte...

Para um minutinho só, e dá uma olhadinha mais de perto...

Por dentro, se não for oco, está transbordando vilania.

Posso falar??? Eu sei o que vocês fizeram no verão passado viu, rs. Enganam os recém-nascidos, mas não os adultos nessa história.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A flor no deserto

No meio dessa confusão toda, existem motivos para sorrir... às vezes a gente tem dificuldade de enxergar, porque foca tanto o problema que não consegue ver nada além disso.

Para mudar um pouco a linha dos últimos escritos, vou-me ater aos bons ventos dessa tempestade: minha fé, que antes oscilava em razão do cenário; e amizades que surgiram ou se consolidaram no meio dessa tormenta. 

Redefini minha relação com a espiritualidade, comecei a entender uma porção de coisas que antes não estavam bem delineadas. Hoje consigo conversar com o poder superior muito francamente, o que me leva às lágrimas em algumas ocasiões, mas usualmente me reconforta e dá forças para seguir adiante. Como aprendiz, ainda me pego questionando ou reclamando, até cobrando resultados... ninguém é perfeito né?

Sobre as amizades, compreendi a força de vários elos entrelaçados, e a quase impossibilidade de destrui-los. Fui testemunha de um pacto pelo desarmamento, rsrsrs, de onde surgiu um respeito e que agora está construindo uma amizade sólida. A ideia é fortalecer e consolidar esses laços, em encontros mensais a la Sex and the City.

 
Porque a vida pode ser difícil, mas quando temos amigas com quem contar, é possível enxergar a luz no fim do túnel.


terça-feira, 13 de julho de 2010

A gente pensa que já viu e ouviu de tudo, mas...

A gente pensa que tem a dimensão do tamanho do buraco. Ledo engano! E toda aquela preparação psico-emocional, pode esquecer... Melhor voltar à prancheta de desenho, começar de novo. Tentar digerir...

As informações vão chegando a todo instante, sempre piores do que as anteriores. A do dia foi, na minha opinião, a mais absurda. Eu JAMAIS imaginei que ficaria sabendo que as " pessoas da sala de jantar" estavam empenhadas em "descobrir qualquer coisa" sobre mim e meu colega, e que fariam isso a partir de "investigações nos computadores". Pior: quem incumbiram de fazê-lo.

Qual o propósito, meu Deus? Por que simplesmente não nos deixam fazer o nosso trabalho? O que ganham com tanta pressão, que felicidade pode haver em massacrar dessa forma quem dedicou anos de trabalho e empenho?
Não consigo compreender as razões para tanta maldade, esse desejo de sangue. Só posso continuar rezando, rezando, rezando...

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Filosofia animada

“Se a vida decepciona, continue a nadar, para achar a solução, continue a nadar...”
Desenho animado não serve só para criança, ao contrário do que muita gente pensa. Dá para tirar inúmeras lições de vida nos diálogos simples das personagens... aí é que entra a Dory, de Procurando Nemo (Finding Nemo, em inglês). A desmemoriada e fofíssima personagem azul vive uma nova aventura a cada vez que respira. Isso porque sofre de "perda de memória recente", rsrsrs.

Lá pelas tantas, quando o pai do Nemo já perdeu as esperanças de reencontrar o filho levado por um mergulhador, a Dory profere as palavras que iniciaram o post de hoje... Quanta sabedoria! A gente se pega desesperado quando as coisas não se resolvem como a gente queria, ou saem do controle, acaba paralisado, mas nada disso resolve o problema... o negócio é aceitar a dificuldade e seguir em frente.

Demorei um tempão para perceber que basta continuar nadando. Mas agora que eu aprendi, com licença... tá na hora de continuar nadando...

sábado, 10 de julho de 2010

Rememorando e chegando a certas constatações

*Hoje foi dia de dar mais uma voltinha na roda e de ouvir uns estalinhos de ossinhos se partindo.*

Ontem à noite, enquanto flanava entre as gôndolas do supermercado ao som de Single Ladies e coisas do gênero, fiquei rememorando o noticiário acerca do " Caso Bruno". Numa das matérias que li, vi que a mulher desaparecida tinha feito uma proposta de pensão de 10% sobre o salário do goleiro no Flamengo.

Até aí, ok. Só que esse percentual corresponde a nada mais, nada menos, que R$ 15.000,00 mensais. Caraca! A gente estuda por 5 anos na faculdade, rala até quase chorar sangue para passar no Exame da Ordem, faz pós-graduação... e não ganha isso!!!

A vida nem sempre é justa como a gente queria... Humpf!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

A guerra, com perguntas sem respostas

Nós sabiamos o que viria pela frente... deu tempo de preparar mente, corpo e espírito para essa fase.

Chegou o dia, e lá estávamos de armadura e armas em punho. O inimigo é forte, implacável, mas isso já era sabido, não seria surpresa. A tensão pré-combate que pairava no ar naquele instante, ainda que invisível, podia ser cortada com uma faca. Não se ouvia nada além da própria respiração.

Não sei como, mas a guerra teve início. Algumas batalhas, árduas, causaram ferimentos. Enquanto cada um se refaz, todos revisam as estratégias e traçam novos rumos. É um jogo de xadrez: a cada movimentação de um peão, faz-se necessário recuar ou avançar.

Alguns capturados, prisioneiros, começaram a ser submetidos a sessões de tortura, cujo propósito é destruir física e mentalmente o combatente. 


A cada vez que a roda gira, ouve-se um grito e os estalos dos ossos se partindo. Os soldados se entreolham, mas ninguém profere uma única palavra. 

Em meio a essa cena, eu me recolho e rezo, pedindo a Deus por todos, aliados ou inimigos. E me pergunto: como e por que as coisas chegaram a esse nível? Qual o propósito de tanta violência? Daí quando isso tudo acabar, cada exército vai juntar seus mortos e feridos, contabilizar os prejuízos... e o futuro?

Valeu a pena?

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Vamos marcar com "X"?

Simbora marcar um "X" nas opções que ocorrem??? rs. Brincadeiras à parte, vi isso no site www.assediomoral.org, e só para que fique bem claro a realidade em que estamos inseridos...

Os espaços da humilhação

A empresa

  • Começar sempre reunião amedrontando quanto ao desemprego ou ameaçar constantemente com a demissão.
  • Subir em mesa e chamar a todos de incompetentes.
  • Repetir a mesma ordem para realizar uma tarefa simples centenas de vezes até desestabilizar emocionalmente o trabalhador ou dar ordens confusas e contraditórias.
  • Sobrecarregar de trabalho ou impedir a continuidade do trabalho, negando informações.
  • Desmoralizar publicamente, afirmando que tudo está errado ou elogiar, mas afirmar que seu trabalho é desnecessário à empresa ou instituição.
  • Rir a distância e em pequeno grupo; conversar baixinho, suspirar e executar gestos direcionado-os ao trabalhador.
  • Não cumprimentar e impedir os colegas de almoçarem, cumprimentarem ou conversarem com a vítima, mesmo que a conversa esteja relacionada à tarefa. Querer saber o que estavam conversando ou ameaçar quando há colegas próximos conversando.
  • Ignorar a presença do/a trabalhador/a.
  • Desviar da função ou retirar material necessário à execução da tarefa, impedindo o trabalho.
  • Exigir que faça horários fora da jornada. Ser trocado/a de turno, sem ter sido avisado/a.
  • Mandar executar tarefas acima ou abaixo do conhecimento do trabalhador.
  • Voltar de férias e ser demitido/a ou ser desligado/a por telefone ou telegrama em férias.
  • Hostilizar, não promover ou premiar colega mais novo/a e recém-chegado/a à empresa e com menos experiência, como forma de desqualificar o trabalho realizado.
  • Espalhar entre os colegas que o/a trabalhador/a está com problemas nervoso.
  • Sugerir que peça demissão, por sua saúde.
  • Divulgar boatos sobre sua moral. 
Fonte: site Assédio Moral.

A essência é inatingível

Podem me difamar à vontade
Falar mal de mim pelas costas é certamente um esporte divertido!
Continuem também usando de toda sorte de artifícios para minar a minha auto-estima
Sintam-se livres!

Humilhem, rebaixem, ajam sempre na surdina, como nos últimos tempos
Funciona, estejam certos de que os outros compreenderam a mensagem
O comentário é geral.

Se resolverem inspirar-se no episódio Elisa Samúdio, por mim ok. 

Mesmo que me arranquem pedaços, que sirvam aos javalis ou aos cães, ninguém nesse mundo conseguirá alcançar a minha essência. E quem eu sou, o que represento, tudo isso vai permanecer. Aprendam a conviver com isso, rs.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Jogando no Google, rs.

Quando joguei no Google "chá de panela", já que essa noite teremos um quase-chá-surpresa para a noivinha Nat Costa, olha que lindinho que apareceu:
So lovely, don`t you think?

Ansiedade

A ansiedade é um sentimento de apreensão desagradável, vago, acompanhado de sensações físicas como vazio (ou frio) no estômago (ou na espinha), opressão no peito, palpitações, transpiração, dor de cabeça, ou falta de ar, dentre várias outras.
(tirei daqui


Levanta a mão aí quem nunca sentiu nada parecido, rs! Ora, ora, eu sempre me pego com pelo menos um dos sintomas de ansiedade. Quando acordo, a preguiça vem atrelada a angústia de não conseguir me arrumar e sair no horário previsto. Nos dias em que namorido vai chegar, percebo que minhas espiadinhas no relógio são mais frequentes, e geralmente acompanhadas de um suspiro desolado, rs. São alguns exemplos da ansiedade no meu cotidiano.

Mas claro, tem aquela ansiedade pelo novo, pelo esperado há tanto tempo... a Lara, por exemplo, deve estar buscando uma ocupação para que as horas passem logo, já que hoje nasce o primeiro sobrinho, de quem ela será uma orgulhosa e coruja madrinha, rs.

A Nat Costa, a essa hora, provavelmente está vivendo um misto de angústia pela partida definitiva para BH e a saudade antecipada da vida que vai deixar aqui em Fortaleza. 

Euzinha, claaaaaaaaaaaaaaaaaro, escrevi esse post em meio a uma angústia sem fim, por um motivo que depois eu explico com detalhes, quando for certo, rs. Ah tá, essa ansiedade não me impede de estar otimista com o resultado, de jeito nenhum!

Que esse dia recém iniciado passe rapidinho, e minhas preces sejam ouvidas e atendidas. Amém!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Resistência mansa e pacífica

"A vida, essa sim é uma caixinha de surpresas, e numa bela manhã de sol..." 
(trecho do espetáculo "Joseph Klimber", da companhia de comédia Os Melhores do Mundo).

Os primeiros meses do ano de 2010 foram atordoantes, profissionalmente falando. Em fevereiro, o quadro psico-emocional era absurdamente desastroso, estava em frangalhos. Cada vez que ouvia o telefone tocar, tremia dos pés à cabeça, tamanha pressão sofrida nos últimos tempos.

Pressão em ambiente laboral sempre há, obviamente. Mas há pressão e assédio moral. Meu caso era (e ainda é) o segundo. Se eu fosse contar o que já passei, seria necessário me dedicar em tempo integral a este blog por uns três meses, com direito a dois posts diários.

Whatever...

Existem pessoas que resolvem por abandonar o barco, e a essas pessoas os meus sentimentos... Outras, transformam o que sofrem em transtornos como depressão e afins, outras desembocam em vícios. Há ainda aquelas que, infelizmente, "descontam" na família ou no círculo de amigos. Uma pequena, porém significativa parcela, opta pelo suicídio.

No meu caso, a opção foi enfrentar. Muita gente faz isso, por uma série de motivos. Dentre outros, os meus foram "medo do desconhecido" (leia-se: não saber o que fazer da vida, a não ser trabalhar) e "pagar para ver". Fazendo um paralelo com uma piada: o povo bate, mas a gente não devolve o dinheiro.

Segunda-feira aconteceu o que a gente sinceramente sabia que aconteceria, mais dia ou menos dia: voltamos à sede, após um período de 3 meses na mais absoluta falta de condições dignas de trabalho, período carinhosamente batizado como "especialização". Ironia, claro.

O que nos espera? Não sei. A única certeza que tenho, hoje, é de que pretendo resistir. Avançar sempre, parar nunca, recuar jamais!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Transgressora!

De acordo com a Tia Wiki, trangressão significa "a ação humana de atravessar, exceder, ultrapassar noções que pressupõem a existência de uma norma que estabelece e demarca limites. Seu significado transitou da esfera geografica, na qual fixava o limite para as águas do mar à concepção ético-filosófica, que abriga desde preceitos morais e religiosos até as leis do Estado. Daí, as contraposições entre bem e mal, mandamento e pecado, código e infração".

Valeu Tia Wiki, rs. ;)

Para mim, ser transgressora é altamente divertido, e em razão da minha formação acadêmica, aos olhos dos outros pode parecer um imenso contrassenso (odeio essa reforma ortográfica!): como pode uma advogada, "conhecedora das Leis", dizer que gosta de "infringir as 'normas vigentes' e socialmente estabelecidas"? *pausa para um risinho sarcástico, #Mutley feelings*

Preliminarmente, esclareço que isso não se aplica a minha atuação como profissional, por favor me entendam. Diz respeito tão somente a pessoa natural, Tatiana. Essa é a criatura que, sempre que possível, apronta umas traquinagens, rsrsrs. A transgressão, no meu caso, é relacionada a essa coisa de criança mesmo, de fazer "arte" e sair rindo sozinha, feito doida.

As minhas trangressões não prejudicam ninguém, que fique muito claro também. É simplesmente agir na contramão do que se espera. O Paulo Coelho, na coluna de hoje, fala justamente dessa coisa de imposição de certo e errado: "a sociedade termina impondo uma maneira coletiva de agir – e as pessoas não param para perguntar o porquê. Apenas aceitam".

Aí entra a traquinagem: quando esperam algo de mim, eu vou lá e ajo de forma completamente contrária, inesperada.  E saio rindo, toda feliz, dirigindo o carro com músicas no último volume! Como é bom poder ser quem eu sou, agir conforme os meus valores, as minhas crenças. Racionalizar. Ou como diria Paulo, ainda no mesmo post, "cada ser humano é único, com suas próprias qualidades, instintos, formas de prazer, busca da aventura".

E sabe o que foi tão bom quanto transgredir as regras? Converter em palavras o que senti ontem, rsrsrs!!!