sexta-feira, 9 de julho de 2010

A guerra, com perguntas sem respostas

Nós sabiamos o que viria pela frente... deu tempo de preparar mente, corpo e espírito para essa fase.

Chegou o dia, e lá estávamos de armadura e armas em punho. O inimigo é forte, implacável, mas isso já era sabido, não seria surpresa. A tensão pré-combate que pairava no ar naquele instante, ainda que invisível, podia ser cortada com uma faca. Não se ouvia nada além da própria respiração.

Não sei como, mas a guerra teve início. Algumas batalhas, árduas, causaram ferimentos. Enquanto cada um se refaz, todos revisam as estratégias e traçam novos rumos. É um jogo de xadrez: a cada movimentação de um peão, faz-se necessário recuar ou avançar.

Alguns capturados, prisioneiros, começaram a ser submetidos a sessões de tortura, cujo propósito é destruir física e mentalmente o combatente. 


A cada vez que a roda gira, ouve-se um grito e os estalos dos ossos se partindo. Os soldados se entreolham, mas ninguém profere uma única palavra. 

Em meio a essa cena, eu me recolho e rezo, pedindo a Deus por todos, aliados ou inimigos. E me pergunto: como e por que as coisas chegaram a esse nível? Qual o propósito de tanta violência? Daí quando isso tudo acabar, cada exército vai juntar seus mortos e feridos, contabilizar os prejuízos... e o futuro?

Valeu a pena?

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