quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Havaianas DC Comics

Hummmmmmmmm, hoje eu encontrei as Havaianas da Mulher-Maravilha!!! Paguei R$ 29,90 na Bambam Calçados do Centro.

Para quem se interessar, informo que há outro modelo feminino (Mulher-Gato), e 5 modelos masculinos. Abaixo, uma foto com as femininas:

Foto do blog Just Lia

Vídeo

Sorry, para quem recebe os posts via e-mail. O vídeo não acompanha... então, segue o link do YouTube:

Felizes para sempre, o início!

Dando continuidade à fase cor-de-rosa, com flores miudinhas e muitos coraçõezinhos, rsrsrsrs, hoje vi no Pimenta no teu é refresco, um vídeo ultra romântico, rs. Claro, eu precisava compartilhar...

Eu acredito em "felizes para sempre", com uma boa dose de esforço comum, paciência e dedicação.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Saudade de um momento específico

Huuuuummmm, que vontade de estar à caminho de Canoa Quebrada... tão boas lembranças! 

Em 2008, quando conheci o amado, fomos comemorar meu niver por lá. Foi tão absolutamente inusitado - comemorar a dois, exclusivamente - e em lugar onde eu só havia estado uma única vez, no início da adolescência. 

Ele preparou os detalhes do jantar, quase que de forma escondida. Ok, eu passei e vi um restaurante mezzo burlesco, mezzo hippie, rs, e foi amor à primeira vista. Na mesma hora, ele entrou e combinou tudo com o garçom. Após um breve passeio pela "rua" principal, e muitas distrações com as possibilidades de compras, rsrsrs, voltamos à pousada, arrumamo-nos, e fomos jantar.

Juro que o cardápio me foge à memória, mas na qualidade de romântica incorrigível, recordo-me das velas sobre a mesa, os tecidos delicadamente amarrados qual dosséis, as almofadas sobre as cadeiras... as fotos eternizaram aquele momento mágico.

Pois é... exatamente agora, após um dia de recursos, contrarrazões, petições iniciais emblemáticas, requerimentos ao INSS, enfim, ocorre-me aquele final de semana super especial. 
(suspiro saudoso e apaixonado)

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Minha vida - uma stand up comedy

Não obstante o meu trama de crianças birrentas e choronas, vira e mexe uma me aparece para tirar o sossego. Lembro-me de certa vez, em que o distinto me deixou à porta do salão em Tianguá, de onde eu pude ouvir gritos de desespero. Quando adentrei o recinto, um menino de cerca de 8 meses estava sentado no colo da mãe, cortando os cabelos.

Aquele show particular potencialmente prejudicial à audição durou cerca de meia hora, isso contando a partir do momento em que ouvi, lá de fora. A mãe, impassiva, limitava-se a enxugar as lágrimas e soprar a face do fedelho, quando por vezes ele se engasgava de tanto gritar. O bom foi que, quando terminou, ele automaticamente se calou, como num passe de mágica.

Saiu um, entrou outro, cena parecida. E eu ali, justamente no mesmo ambiente, sem poder sair correndo, rs. Ai Deus!

Ontem, no retorno à Fortaleza, a Guanabara me proporcionou novos momentos de terror infantil: não uma, mas duas meninas aos gritos. Ah, sim, existe uma possibilidade de isso ser um carma. 

(Inclusive, mãe, procure não rir de mim quando estiver lendo isso, nem ouse me dizer "é castigo", tampouco que "você vai pagar sua língua quando tiver filhos".)

Um terror de viagem

Eu sei, eu sei, quem me segue no Facebook já está a par do drama da viagem até Sobral, na última sexta (26/08/2011). Porém, eu precisava contar aqui... 

Cheguei milagrosamente bem antes das 17h, a tempo de comprar com calma um sanduíche natural e uma água, meus companheiros habituais de viagem. 

Eu devia ter percebido os sinais de que estava numa cilada, já na fila para despachar a bagagem: um trambolho de carregar crianças, meio carrinho, meio aquele troço acoplado aos carrinhos de supermercado. Lembro-me perfeitamente de comentar com o despachante a seguinte frase: eu hein, o povo carrega cada coisa.

Enfim, passagem conferida pelo motorista, fui tomar assento à poltrona 24; sim, eu prefiro viajar na poltrona ao lado do corredor. Tenho a sensação de ficar "presa" na poltrona da janela: há um ser impedindo a passagem, para quem, inevitavelmente, eu teria de pedir licença para usar do meu direito de ir e vir. Coisa de gente paranóica, eu sei.

Ocorre que na poltrona 26, uma espécime esquisita. Só lá pelas tantas é que eu iria descobrir o potencial - ou a falta - dessa mãe. Até então, não havia notado a presença da infante na poltrona 28. Sua presença foi anunciada, a plenos pulmões, lá pelas 18h30. Começava o meu martírio pessoal.

Não bastasse uma criança de, sei lá, 1 ou 2 anos, mais três seres humanos se uniram para infernizar quem tentava cochilar até Sobral, numa viagem que dura abomináveis 5h30min. Quando a criança não estava resmungando, ou chorando, o trio de mulheres estava conversando - ou melhor, gritando - ou ainda, um celular tocava no último volume. Até que, não satisfeitas, começaram a compartilhar uma ligação no viva-voz.

Quem me conhece sabe que sou abusada, irritadiça, e não precisa de muita coisa para que eu exploda. Honestamente, eu não sei mencionar o que me fez aguentar tudo aquilo calada, sem enfiar a mão na cara daquela mãe. Sim, porque a criança é reflexo da criação. Por isso existe a palavra malcriada

Ao finalmente descer em Sobral, respirei mega profundamente, e passei batido pelo trio dos infernos, coroado com uma criança abominável. 

Antes que eu me esqueça: obrigada, Guanabara, por permitir que crianças não paguem passagem. Valeu Ministério dos Transportes + Governo do Estado, por ficarem trocando a batata-quente de mãos, sem solucionar o problema das rodovias. Cinco horas e meia de viagem, num percurso que deveria ser feito em três, no máximo quatro horas, não tem preço. Aliás, tem sim: R$ 54,00. (que aquela m*&¨%$#@ criança não pagou)

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Relações humanas ou meramente consumeristas?

O sentimento que lhe consumia, à iminência do dia 15 de cada mês, podia ser comparado ao do condenado, que aguarda no corredor da morte, a data da execução: semelhante agonia, e a esperança da não concretização do prognóstico sombrio.

Em ambos os casos, o arrependimento consome o ser, porém nada mais há que se fazer a não ser aceitar o destino. Quanto a ela, seria possível vislumbrar uma solução; implantar é que não lhe apetecia.

A sedução das vitrines, os chamarizes divulgados em endereços eletrônicos e mídias sociais, o desejo de ter o último lançamento de cosmético, a bolsa na cor da estação, o sapato que combina com aquela calça jeans; motivos não faltavam para que extrapolasse o orçamento.

A cada fatura que chegava, o remorso apagava as fugazes fagulhas de felicidade. Pagas as contas, não restava um vintém sequer na carteira, e os cartões plásticos tornavam-se perfeitos estopins para o reinício do ciclo vicioso, do qual ela não fazia muito esforço para se livrar.

É, o bem sucedido ramo de marketing e propaganda, aliado à falta de valores sólidos do qual padece a atual sociedade, tem fomentado verdadeiros desastres. A mulher descrita nas linhas acima podia ser eu, ou você, e estou certa de que tanto você quanto eu conhecemos alguém assim.

A ânsia do ter tomou, de forma avassaladora, o que bastava outrora: o ser. Somos ridículos, ao ponto de não medir esforços para manter aparência. Não basta que tenhamos saúde, casa, comida e roupa lavada. O que queremos é a casa em endereço nobre e mobília suntuosa; a comida tem que ser orgânica e de preferência
refinada; a roupa há de ostentar etiqueta ou sinal visual distintivo bem à mostra.

Poder-se-ia prolongar esse texto à exaustão, com menções aos “sinais de sucesso”, que vão dos carros e aparelhos celulares a uma infinidade de supérfluos. Há algo mais absurdo, por exemplo, que um equipamento para balançar o berço de uma criança?

Estamos substituindo as interlocuções pessoais por troca de mensagens de texto, através de nossos tecnológicos computadores pessoais; os abraços e beijos por caracteres; as recepções em petit-comitè por reuniões superficiais em bares, mesas repletas de conhecidos em conversas rasas.

Enquanto as operadoras de cartões propalam a felicidade ao alcance da maquineta, e a mídia incentiva os gastos vazios de sentido, nossas crianças crescem acreditando que temos obrigação de lhes prover o último lançamento da indústria de brinquedos, e repelem aqueles que, culturalmente, auxiliaram o desenvolvimento de nossos avós, pais, e até de nós mesmos.

Experimente dar ao seu sobrinho, por exemplo, um peão; à sobrinha, uma boneca de pano; a ambos, uma corda de sisal. O retorno provavelmente será uma cara feia, e o artefato deve ter como destino o baú, ou a caridade. Em contrapartida, para lhes comprar o afeto, presenteamos com o jogo para vídeo-game, com a boneca que dança sozinha.

Até quando substituiremos os passeios nos parques pelas idas aos shoppings? Ou escolher os restaurantes pela área de entretenimento infantil, para termos “um pouco de paz”?

Estamos passando às futuras gerações o conceito de que as relações podem ser compradas, negociadas. É bom nos precavermos, pois o futuro nos reserva a velhice, e sem relações de afeto que unem mais que laços de sangue, nosso provável destino será a frieza dos asilos. Custeado pelo amado patrimônio que construímos hoje, na ânsia de aparentar sucesso e prosperidade.

Casamento não é mais como era antigamente

As memórias da infância registram, entre bonecas, panelinhas, jogos e brincadeiras em grupo, o sonho-desejo de contrair matrimônio.

A despeito de haver crescido em lar desarmônico, do exemplo masculino nocivo, alimentou anos a fio a ideia de ter uma casa para chamar de sua. As peças publicitárias de casa-própria, as lojas de móveis e de decoração, os filmes românticos, as revistas... o mundo conspirava em favor do "felizes para sempre" imaginário.

Revistas especializadas faziam parte de suas compras esporádicas, ou melhor, sempre que as chamadas das matérias mencionassem os termos “na praia”, ou ainda, “no campo”. O detalhe de, muitas vezes, estar sem namorado, era irrelevante.

A cada cena de filme, de novela, até mesmo em experiências cotidianas, se acaso o nível de romantismo atingisse um certo patamar, lágrimas e suspiros tomavam conta daquele ser. Por óbvio, alimentavam seu objetivo de contrair núpcias. Príncipe encantado? Não! Ilusão também deve ser limitada.

A cada “sapo” que atravessava seu caminho, um ensaio para enquadramento no perfil. A experiência podia ser comparada à frustração infantil de tentar encaixar uma esfera num espaço destinado a um cubo: simplesmente não funcionava. Constatada a incompatibilidade, a despeito do sofrimento, rompia. Chorava,
sofria, questionava-se. E seguia em frente.

Houve um tempo em que desistiu de sair de casa: recusava convites dos amigos, desconversava quando o assunto era um novo barzinho, ou uma festa em tal local. Ficou assim por meses a fio.

A estória aqui poderia ser a de um sem-número de mulheres, entre advogadas, médicas, estudantes, faxineiras, ou atrizes. Poderia estampar capas de revistas, posts em blogs, conversas em rodas de bar ou na pracinha. Entretanto, predomina na sociedade, atualmente, uma ameaçadora e crescente desvalorização
da “instituição” casamento. Parte dessa “culpa” é do próprio gênero. Vejamos.

Desde os primórdios, as mulheres foram criadas para serem esposas compreensivas, mães amorosas e donas de casa prendadas. Com o passar dos anos, as gerações abandonaram a ideia de ter um lar, para buscar realização profissional; a liberdade sexual, oriunda da invenção da pílula anticoncepcional, revolucionou as relações homem-mulher. O que no passado era julgado absurdo, tornou-se lugar-comum na sociedade atual. Exemplo: mulheres, reunidas em mesas de bares, ou bêbadas nos banheiros, protagonizando cenas vexatórias. Cenas que nossas avós jamais imaginariam vivenciar!

Aos que ainda não estão convencidos da desordem atual, convido a ligar suas televisões aos domingos. Hão de constatar a exposição pornográfica do corpo feminino, em detrimento das faculdades intelectuais, das habilidades manuais, ou mesmo da capacidade de reunir à mesa uma família, para se deleitar com uma refeição calorosamente preparada.

Os valores pregados atualmente em nada condizem com os das gerações passadas. Casamento? O que parece importar é que a cerimônia seja em local badalado, com o DJ do momento, vestido assinado, bolo cujo preço ultrapassa os três dígitos, chinelinhos de brinde para os convidados, fotógrafo badalado e transmissão ao vivo pela rede mundial.

O romantismo que permeou por décadas os relacionamentos, povoou os sonhos das meninas e mocinhas, parece fadado à morte muito em breve. Dará lugar às relações sem vínculo afetivo, o que por sua vez tende a encher os consultórios psicológicos, de indivíduos – em sua maioria, mulheres – saudosos do tempo em que
se namorava ao portão, trocava bilhetes manuscritos, e havia pedidos de casamento em jantares em família.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Acorda com preguiça, vai dormir "pilhada"

Hoje acordei 3 ou 4 vezes, nem lembro, rs. Isso porque, a cada despertar do celular, um dedo indicador providenciava uma "soneca": 7 minutos. Nessa brincadeira, quase cheguei atrasada.

A despeito da sensação indescritível de dever cumprido, em razão do combo caminhada+pilates por 2 dias seguidos, aliado ao fato de ter subido e a balança haver sorrido com gramas a menos, estava sonhando com um dia de mandriice (aka: ócio, preguiça).

Não bastasse o banzo que senti da minha caminha quentinha, dos meus travesseiros, rsrs, uma pilha de processos para providenciar recursos e/ou contrarrazões aos recursos insistia em trazer a realidade dos fatos (por sinal, essa pilha cresce em progressão geométrica, ao passo que a minha capacidade de dar cabo de tudo anda em progressão aritmética).

Lá pelo quinto ou sexto recurso, faltou energia. Por sorte, houve uma queda inicialmente, e só depois apagou: deu tempo de colocar a bateria no netbook (ahhhhhh, creio que nunca comentei: uso o computador ligado na tomada, sem bateria. Isso evita que a bateria fique "viciada", e só seja utilizada em casos estritamente necessários). Salvei o arquivo que estava em fase de conclusão, e fui bater papo com o restante do pessoal aglomerado ali do lado.

Meio-dia, e nada de elevadores. Como a fome é um argumento incontestável, perguntei quem cederia chinelinhos, em substituição aos meus saltinhos lindos, porém totalmente dispensáveis quando o caso demanda descer 10 andares de escadas. E lá fui eu e um batalhão de famintos, kkkk, escadarias abaixo.

Quando retornei, por sorte, havia elevadores disponíveis. 

... e daqui a pouco tem pilates, com caminhada básica para fechar a semana aeróbica, rsrsrs. Aquela preguiça? Bem, deixa para amanhã mesmo... rs

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Razão, profissão e emoção.

Em certas situações, algumas pessoas não conseguem sobrepor razão à emoção. 
Hoje, compareci à segunda audiência de uma cliente, com quem compareci em outubro de 2010, para uma audiência frustrada. Compadeço-me tanto em casos que envolvem direito de família, que evito atuar na área. Especialmente quando há interesses de menores.

Pois bem, o processo foi ajuizado em meados de 2009, requerendo alimentos para 3 crianças. Infelizmente, a realidade demonstra que, via de regra, os homens, quando se separam das mulheres, abandonam moral e materialmente os filhos advindos da relação. No caso, o cidadão mudou-se por 3 vezes, numa clara tentativa de se furtar do recebimento da intimação. Solução? Requeremos - lá em outubro de 2010 - que fosse efetuada por oficial de justiça, no endereço profissional.

Entre aquela data, e a efetivação do direito, muita água rolou por debaixo dessa ponte: houve uma enchente no fórum, a vara passou pelo procedimento de virtualização dos processos, todas as petições que protocolamos - inclusive o pedido de juntada da procuração (para ter acesso aos autos) quanto de que a intimação se desse via meirinho - simplesmente desapareceram. Um belo dia, talvez em junho deste ano (já nem me lembro), recebi a informação de que a audiência havia sido designada.

Para encurtar o panorama que motivou o presente post, a cada troca de acusações, a cada manifestação de uma das partes, mais o meu coração ficava apertado. Imagino esses três (14, 9 e 4 anos), em meio ao fogo-cruzado de duas pessoas que lhes deveriam cuidar e proteger. Chegou ao ponto de, em se tratando da visitação (por sinal, nem era objeto da ação), o pai informar que as duas crianças menores poderiam sair da casa da mãe, em finais de semana dele, e irem a pé, sozinhos, até a casa dele, que seria próximo da dela. Ficamos - a juíza e eu - estarrecidas. O noticiário cheio de casos de desaparecimentos, abusos, etc., e a intransigência de ambos colocava em risco a integridade física de um menino de 9 e outro de 4 anos.

Enfim, pedi à mãe, não como advogada, mas como cidadã, que ela passasse por cima daquele orgulho e cuidasse para que as crianças fossem entregues ao pai pessoalmente. Ela anuiu. Ao término, sentamos e conversamos. Tentei sensibilizá-la, para que buscasse o mínimo de diálogo, em prol dos filhos. Dispus-me, inclusive, a conversar com o atual esposo dela, com quem a filha adolescente discutiu, motivando a saída da casa da mãe, para morar com o pai.

Até para cobrar honorários - de caráter igualmente alimentar, em essência - fico constrangida. Mas, segundo Fernanda, amiga advogada e de quem "herdei" a cliente, deve-se cobrar, ainda que pouco. Tudo que é de graça não tem valor, segundo ela.

Mas que me doeu receber - hoje, e no ano passado - doeu.

Fast notes

Estou numa vibe "eu me amo, eu me adoro, não posso mais viver sem mim", rs.

Ontem fui ao pilates, e quando cheguei em casa, convenci mamãe, e fomos caminhar. Sim, meus caros, 40min de exercícios aeróbicos. Optamos por não levar a mascote, visto que mais atrapalha do que acompanha, rs.

Mas cedo, na manhã de ontem, fui tomar banho e voilà, chuveiro queimado. À noite, pós-caminhada, armei-me de alicate de ponta, escada e providenciei o reparo. Por sinal, estou ficando expert, e já recebi uma solicitação para trocar outra resistência de chuveiro. kkkkkkkkkkkkk

Pois é, acho que a mamãe vai atualizar o apelido: de McGuyver, para Griselda. kkkkkkkkkkk Mas com glamour, tá? E sem bigode!

Por fim, fui essa manhã à central dos Correios, pois minha nova habilitação estava aguardando retirada por lá. Enquanto rasgava o envelope, ouvi duas mulheres comentando sobre o meu look do dia. Tentei não rir, mas acho que fiquei da cor das sapatilhas. Uma disse "- Olha, tá lindo, com detalhes em vermelho."; a outra respondeu "- É, mas só fica bonito porque ela é nova.".

Só para matar a curiosidade: vestido tubinho preto (doação da madrinha), com faixas brancas acima do busto, e na barra; sapatilhas vermelho-cereja, brincos dourados e pulseiras de couro vermelho com detalhes em dourado. Bolsa vermelha.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Limpando pratas, com sal

Uma dica simples, testada e aprovada, para limpeza de prataria: sal refinado, e um pouquinho de água, só para fazer uma papinha. Basta friccionar as peças (brincos, anéis e afins) com a pasta, e voilà, tudo brilhando de novo. 

Ontem à noite, depois de deixar o cidadão na rodoviária, catei o porta-jóias e providenciei a faxina. Depois de limpas, sequei as peças e guardei em saquinhos de veludo, ou de plástico mesmo.

O ideal é evitar deixar tudo junto e misturado, pois além de riscar, as peças vão ficar todas pretas. Para quem é supersticioso, vale lembrar que o sal promove uma "limpeza". Duplo efeito benéfico, rs.

Ah, a dica foi de um amigo querido, Iran. 
#adoro

Radiação de telefones celulares e afins

Recebi via e-mail, e achei que devia divulgar. De fato, não temos noção do que a superexposição pode causar à saúde, nossa, de nossos [futuros] filhos. Vale a pena ler.

IMPORTANTE  ENTREVISTA COM A PESQUISADORA DEVRA DAVIS    - Fonte: Folha Online de 07/11/2010 - 16h02
  A epidemiologista Devra Davis lidera uma cruzada para fazer as pessoas deixarem o celular longe de suas cabeças. Convencida de que a radiação emitida pelo aparelho lesa a saúde, ela escreveu "Disconnect" (sem edição no Brasil), cuja base são pesquisas que começam a mostrar os efeitos dessa radiação no organismo. Nesta entrevista, ela também perguntou: "Vamos esperar as mortes começarem antes de mudar a relação com o celular?".
A epidemiologista Devra Davis, 64  ( youtube: disconnet by Devra Davis)
 
Folha - Quais os riscos para a saúde de quem usa celular?
Devra Davis - Se você segurá-lo perto da cabeça ou do corpo, há muitos riscos de danos. Todos os celulares têm alertas sobre isso. As fabricantes sabem que não é seguro. Os limites [de radiaçãoo] definidos pelo FCC [que controla as comunicações nos EUA] são excedidos se você deixa o celular no bolso.

Folha - Quais os riscos, exatamente?
Devra Davis - O risco de câncer é muito real, e as provas disso vão se avolumar se as pessoas não mudarem a maneira como usam os telefones. Trabalhei nas pesquisas sobre fumo passivo e amianto. Fiquei horrorizada ao perceber que só tomamos atitude depois de provas incontestáveis de que danificavam a saúde.
Reconheço que não temos provas conclusivas nesse momento. Escrevi o livro na esperança de que meu status como cientista tenha peso, e as pessoas entendam que há ameaça grave à saúde e podemos fazer algo a respeito.

Folha - Mas há estudo em humanos que dá provas categóricas?
Devra Davis - Quando você diz "provas", você quer dizer cadáveres? Você acha que só devemos agir quando já tivermos prova? Terei que discordar. Hoje temos uma epidemia mundial de doenças ligadas ao fumo. O Brasil também tem uma epidemia de doenças relacionadas ao amianto. Só recentemente vocês agiram para controlar o amianto no Brasil, apesar de ele ainda ser usado. Ninguém vai dizer que nós esperamos o tempo certo para agir contra o tabaco ou o amianto. Estou colocando minha reputação científica em risco, dizendo: temos evidências fortes em pesquisas feitas em laboratório mostrando que essa radiação danifica células vivas.

Folha - Qual a maior evidência disso?
Devra Davis - A radiação enfraquece o esperma. Sabemos por pesquisas com humanos. As amostras de esperma foram divididas ao meio. Uma metade foi mantida sozinha, morrendo naturalmente. A outra foi exposta a radiação de celulares e morreu três vezes mais rápido. Homens que usam celulares por quatro horas ao dia têm a metade da contagem de esperma em relação aos demais.

Folha - Crianças correm mais perigo?
Devra Davis - O crânio das crianças é mais fino, seus cérebros estão se desenvolvendo. A radiação do celular penetra duas vezes mais. E a medula óssea de uma criança absorve dez vezes mais radiação das micro-ondas do celular. É uma bomba-relógio. A França tornou ilegal vender celular voltado às crianças. Nos EUA, temos comerciais encorajando celular para crianças. É terrível. Fico horrorizada com a tendência de as pessoas darem celulares para bebês e crianças brincarem. Sabemos que pode haver um vício no estímulo causado pela radiação de micro-ondas. Ela estimula receptores de opioides no cérebro.

Folha - Jovens usam muitos gadgets que emitem radiação.
Devra Davis - Sim, e eles não estão a par dos alertas que vêm com esses aparelhos. Não é para manter um notebook ligado perto do corpo. As empresas colocam os avisos em letras miúdas para reduzir sua responsabilidade quando as pessoas ficarem doentes.

Folha - É possível comparar a radiação de celular à fumaça?
Devra Davis - Sim. O tabaco é um risco maior. Mas nunca tivemos 100% da população fumando. Agora, temos 100% das pessoas usando celular. Então, ainda que o risco relativo não seja tão grande, o impacto pode ser devastador.

Folha - Nos maços de cigarro, há aquelas fotos horríveis. Esse é o caminho para o celular?
Devra Davis - Isso é o que foi proposto no Estado do Maine (EUA). Está se formando um grande movimento para alertar as pessoas a respeito dos celulares. Isso é o que aconteceu com o fumo passivo. Vamos começar a ver limites para a maneira e os locais onde as pessoas usam celular. A maioria não sabe que, se você está tentado conversar num celular em um elevador, a radiação está rebatendo nas paredes e fica mais intensa em você e em quem estiver perto.

Folha - Além de usar fones, o que é possível fazer para prevenir?
Devra Davis - Enviar mensagens de texto é mais seguro do que falar. Ficar com o celular nas mãos, longe do corpo, é bom, e mantê-lo desligado também.

Folha - Mas celular é um vício!
Devra Davis - Sim. Temos que usá-lo de forma mais inteligente.

 

RAIO-X da PESQUISADORA DEVRA DAVIS

FORMAÇÃO
Doutora em estudos científicos pela Universidade de Chicago e mestre em saúde pública pela Johns Hopkins.

ATIVISMO
É fundadora da ONG Environmental Health Trust, que faz campanhas sobre riscos do tabaco, amianto e dos celulares para a saúde

LIVROS
"When Smoke Ran Like Water" (2002), sobre poluição, "The Secret History of the War on Cancer" (2007), sobre as causas ambientais do cãncer, e "Disconnect" (2010)

Fonte: Folha Online de 07/11/2010 - 16h02

sábado, 20 de agosto de 2011

Quem espera, cansa

Eu odeio esperar. Fato!

Minha amiga Milena nos deu a honra de almoçar - girlie lunch - e mamãe conseguiu, enfim, reunir gente à mesa da sala de jantar, rs. Quatro mulheres, macarronada à bolonhesa, e muita, muita fofoca. O papo rendeu até 18h, rsrs. Por volta das 16h, pausa para um cafezinho e mais tricô. Dessa vez, à mesa da cozinha, rsrs.

Ah, sim, o combinado com o distinto era de que nos encontraríamos às 18h. Quase isso, e ele liga. Como eu me conheço, avisei logo que só conseguiria passar para buscá-lo duas horas depois, às oito. Resmungos do outro lado da linha, e um aceite emburrado. 

Quem é mulher sabe... cabelos, maquiagem, outfit and high heels. Às 20h, eu saía de casa.

No trajeto, já imaginei a cara do impaciente, abusado e querendo desistir de sair. O que eu encontrei quando cheguei? Um cidadão rodeado de notas, cupons, recibos, enfim. E uma planilha de excel de "enlouquecer gente sã", como diria Renato Russo. Ahhhhhhhh, e nada de estar arrumado. 

Enquanto escrevo este post - 1h depois de ter chegado à casa da mãe dele - ele toma banho para irmos ao aniversário da sobrinha [dele], que iniciou às 19h. Bobagem, né? O que é um atrasozinho de 2h, talvez 2h30? 

Eu aqui, arrumada, perfumada, morrendo de fome e com vontade de atirar os saltos 15cm nele, assim que sair do banho.

Impaciente? Eu? Imagine!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Os bobos da côrte

Só para constar: odeio gente que, ao invés de dizer logo o que pensa, sem rodeios, faz-se de bobo da côrte. Para quem não conhece tal figura, a Tia Wiki explica:

Bobo da corte, bufão, bufo ou simplesmente bobo é o nome pelo qual era chamado o "funcionário" da monarquia encarregado de entreter o rei e rainha e fazê-los rirem. Muitas vezes eram as únicas pessoas que podiam criticar o rei sem correr riscos. Com ironia mostrava as duas faces da realidade, revelando as discordâncias íntimas e expondo as ambições do rei.

O que piora tudo é o fato de que ambos os interlocutores sabem das reais intenções por detrás das palavras. Afinal, quem é o idiota: quem fala, ou quem ouve? Sou pela primeira opção.

Túmulos caiados

Qual o limite entre cordialidade franca e falsidade disfarçada?

Ao longo desses 30 anos de vida, obviamente, convivi com muita gente, sob as mais diversas condições. E hoje, ao presenciar o comportamento de uma criatura aparentemente legal e comunicativa, a pergunta supra me veio à mente.

De fato, somente o decorrer dos anos vai acrescendo experiências, promovendo o amadurecimento das nossas percepções, habilidades, enfim... Na casa dos 20, recém-saídos dos bancos da faculdade, é bem improvável que alguém seja capaz de separar joio de trigo, no ambiente corporativo. Aí, leva um "sabão" bonito, decepciona-se com um ou outro, e segue a vida, cheio de cicatrizes institucionais, rs.

Atualmente, depois de haver convivido e aprendido - a duríssimas penas - desenvolvi uma couraça, com vistas à proteção para o contato com toda sorte de animais peçonhentos, ardis, que poderiam ter servido de inspiração aos autores de novelas quando da criação de personagens como o Léo, ou a Norma (ambos de Insensato Coração).

Sim, o passado é assunto para posts e mais posts, rsrsrs. Voltemos ao ser humano que motivou este post: cheio de sorrisos, de atitude, simpático... se observado bem de perto, revela rachaduras, falhas, especialmente de caráter e moral. Resumindo: discípulo de Machiavel ("os fins justificam os meios").

E quem não conhece um membro de tal espécime? Ah, perdoem-me, mas as igrejas  e os tempos deles estão cheios. Da figura propriamente dita, inclusive. "Vestem" o manto da religiosidade como instrumento de aproximação, de aceitação; quando de fato, são, como está no Evangelho Segundo Mateus (23, 27-28), túmulos caiados:

"Ai de vós, doutores da Lei e fariseus hipócritas, 
porque sois semelhantes a túmulos caiados: formosos por fora, 
mas por dentro, cheios de ossos de mortos 
e de toda a espécie de imundície".

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A gente muda, rs.

Pesquisando decisões judiciais, a fim de instruir um recurso contra uma sentença que negou o pedido de aposentadoria por idade de um trabalhador rural, compadeci-me com as pessoas que cedem aos rompantes de fúria.

Bom, noutra época da minha atual existência, eu certamente teria blasfemado, danificado o computador, e estaria num esfiral decrescente de ira. É, a minha voz continua a mesma, mas os meus cabelos, quanta diferença! mas eu mudei.

Sim, caro leitor, o meu lado Darth Vaden há tempos anda quietinho, repousando nos recônditos de minh'alma. 

O que antes teria tido consequências catastróficas, hoje não passou de um comentário ao colega de profissão e baia, rs. Coisa simples. Diálogo:

[eu] - Compreendo perfeitamente os acessos de fúria das pessoas...
[ele] - Graças a Deus!
[eu] - ... em certas situações.
[ele] - Retiro o que eu disse!
[eu, rindo] - Calma, quase tudo é justificável em matéria de acessos de fúria, mas quando se busca uma jurisprudência e não se acha, jogar o computador pela janela é um pensamento que deve ser combatido.

É, caro Alessandro, ele tem mais sorte do que a que você teve, em nossos 7 anos de convivência, profissional, rsrsrs. Aqui, nem portas há para se sair batendo, tampouco cadeiras a serem derrubadas (todas têm rodízios). 

Pensando bem, nem janelas de onde se possa atirar qualquer coisa: são todas vedadas!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

"Mamãe, eu quero 'futa'!"

Em conversas intergrupo "emagrecendo", as mamães falaram que as escolas dos pimpolhos não permitiam alguns lanches, digamos, não-saudáveis. 

Quando eu era criança, levava o lanche de casa, e nem sempre podia ser considerado "politicamente correto": biscoito recheado, salgadinhos de pacote, uma ou outra fritura. Levar fruta era mico, disso eu me lembro bem! Inclusive, estudei em escola repleta de crianças e aborrecentes com sobrenomes importantes, cujas mães preferiam fornecer o dinheiro para que o lanche fosse comprado na escola.

A cantina era do tipo que causaria pânico entre os cardiologistas: fritura (Deus é que sabia a procedência do óleo da imersão), refrigerante (nada de light, ou zero), sorvete (o popular suco de ameba), enfim. 

Pausa para uma observação: enquanto a mamãe se esforçava para atender aos nossos apelos, e fazia mágica para que as lancheiras comportassem bebidas gasosas sem derramar, as crianças da geração seguinte "ganharam" versões "caçulinha". Prático, não?

O fato é que eu não sou a única com problemas com a balança, nessa faixa etária (pós-30). E os pimpolinhos das gerações fast-food tendem a ser mais afetados. Daí a importância da conscientização dos que gerem as escolas, no sentido de melhorar, ainda que homeopaticamente, a qualidade dos lanches das crianças. Não sou mãe, mas apóio a iniciativa de introduzir frutas e sucos na alimentação dos pequenos. Muitos de nós têm aversão a certos alimentos, e se formos investigar, a maior parte não foi "apresentada" porque os pais não gostam, ou por sua vez, também não foram acostumados a ingerir frutas, verduras, legumes, etc.

Ainda dá tempo de corrigir muita coisa errada, especialmente no quesito "alimentação". Que tal pelo menos tentar?

*a frase do título é do filho da Mey, o Gabriel, rsrs. O pequenino já sabe das coisas ;)

Vida cíclica

Dia desses, os embriões de textos pululavam na minha mente, prejudicando inclusive o sono dos justos, rs. Rascunhando, escrevendo (de fato), apagando, "caminhando e cantando e seguindo a canção", rs. Foram dias interessantes, produtivos em termos de posts, crônicas, textos, etc.

Os leitores devem ter percebido que o blog anda sem postagens; culpa da pessoa aqui, cuja inspiração se foi com os ventos de agosto.

Curioso como as coisas vêm e vão. Espero encontrar, na esquina ali embaixo, temas para novas postagens.

#sorry

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Plástico? Não, obrigada.

Dia desses, lia aleatoriamente acerca de mamadeiras de vidro. Bem, não me recordo exatamente o que servira de estopim para a busca de um assunto tão absolutamente específico... rs

O fato é que tenho duas queridas amigas de adolescência, grávidas. Extraordinariamente, a vida segue seu curso, e eu estou em vias de ser "tia": Guilherme nasce até o final deste mês.

Bom, voltando ao assunto das mamadeiras, fiquei abismada com a quantidade de compostos químicos presentes (ou ausentes dos rótulos) de mamadeiras, chupetas e afins. Um tal composto, "bisfenol-A", é objeto de estudos há algum tempo, e o fato é que, segundo as matérias que li, as mamães americanas têm substituído as "práticas" mamadeiras plásticas por outras, de vidro.

É cediço que a higienização do vidro é mais confiável, e que o plástico, em contato com substâncias quentes, libera componentes tóxicos. Inclusive, durante o processo de higienização.

Agora, quem me lê deve estar em vias de concluir pela minha insanidade mental, rs. Muita calma nessa hora! É que, paralelamente, comecei a raciocinar sobre os maravilhosos potes plásticos, que habitam nossos armários e geladeiras. Inclusive, passeiam em nossos micro-ondas. Ahhhh, e por que não mencionar os copinhos em que tomamos café ou chá, quentes de doer os dedos...

Por precaução, comecei hoje a utilizar somente minha caneca (presente das amigas fofas - Milena e Natália), para líquidos quentes. Sabe Deus o que o futuro nos reserva, no que tange ao uso indiscriminado de plásticos...

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Que liberdade?

Hoje, li que uma juíza fora assassinada em São Gonçalo, Rio de Janeiro. Muitos tiros, mais de 8 projéteis localizados no interior do veículo. Era, segundo as reportagens dão a entender, uma morte que já estava escrita há tempos.

A sensação que toma conta de mim, quando leio matérias desse gênero, é de que não adianta combater o "sistema"; o que gera um desconforto absurdo, pois a gente costuma pensar que é "livre", quando em verdade, é refém. Sim, porque o fato de não estar atrás das grades não é sinônimo de liberdade.

Basta prestar atenção: nossos carros têm vidros com película, travas e alarmes, os seguros são caríssimos; nossas casas (sem mencionar a realidade dos condomínios) são gradeadas, têm muros altos e com serpentinas ou cercas eletrificadas, temos interfone; andamos nas ruas em passos apressados, amedrontados. Todos temos histórias - próprias ou de terceiros - sobre violência.

Não, não temos mais liberdade. Nossas crianças estão trancafiadas em condomínios, creches, seus passeios são restritos aos shoppings. Nada de brincadeira na calçada, dormir na casa de um amiguinho. Em tempos de pedofilia, e toda sorte de desvio de comportamento, melhor prevenir do que remediar.

Pois bem, enquanto eu escrevo esse post, muitos cidadãos são vítimas de assaltos, outras famílias choram seus mortos, e o Judiciário do Rio busca um bode expiatório para o fato de que a juíza assassinada estava, desde 2007, sem escolta policial. 

Infelizmente, amanhã haverá outro Brian (que levou um tiro de um policial do Ronda do Quarteirão, a "polícia da boa vizinhança" aqui no Ceará), outro Juan (vítima de uma operação policial num morro, no RJ), e tantos outros, como a engenheira Patrícia (desaparecida após uma blitz, também no Rio), cujo corpo jamais foi encontrado.

O valioso tempo dos maduros

O VALIOSO TEMPO DOS MADUROS
(Mário Quintana)

Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.

Tenho muito mais passado do que futuro.

Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.

As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.

Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.


Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.

'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...

Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta comtriunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade,

Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,

O essencial faz a vida valer a pena.

E para mim, basta o essencial!

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Advogados

Eu tenho sorte com colegas de trabalho; enquanto eu falo pelos cotovelos, joelhos e calcanhares, eles costumam ser reservados. Foi assim com o Alessandro.

Começamos a trabalhar juntos, eu como estagiária dele, lá pelos idos de 2003, sei lá, nem lembro. Logo no segundo dia do estágio, ele "desacatou" o figurão e foi suspenso. Abalado? kkkkkkkkk, ele catou as malas e se mandou para Brasília, fazer turismo, rs. Fiquei no fogo, sozinha. Ele lembra disso, rindo.

Quando me formei, em dez/2004, o drama de ter de me submeter ao exame da Ordem foi compartilhado com ele. Era a minha primeira prova do gênero, a quinta dele. Passamos no mesmo exame, e mais ainda, o mundo é tão pequeno, mas tão pequeno, que fizemos provas da segunda fase lado a lado, rsrs.

Foram 7 anos, ele manso e pacífico; eu, bom, quem me conhece sabe como eu fui. O que passamos juntos no último ano foi sensacional, do ponto de vista de transformação por contato. Sabem quando duas substâncias diferentes conseguem se fundir, cada uma aproveitando os méritos da outra, e ainda sim mantendo a individualidade? Aconteceu. E foi ele também que me ensinou a filosofia de vida da Dory, da animação Procurando Nemo.

O cara que trabalha comigo atualmente é uma figura. Diferente do Alê, mas com coisas parecidas. Ele não é de falar, mas quando abre a boca, oh my God: rápido, certeiro, venenoso. Difícil de ser decifrado, como a Bella, da saga Crepúsculo.

Hoje, dia do advogado, eu já ri horrores com os comentários ácidos da figura. E cada dia aprendo um bocadinho a ser como cobra: armar um bote sem alarme.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Comprovando a eficácia da pedagogia

Conforme abordei ontem, a pedagogia adotada com a minha irmã tem funcionado maravilhosamente bem. 

Hoje, além de acordar antes mesmo que eu deixasse o meu quarto (sim, eu ouvi o despertador tocando às 6:30, o que é um milagre em se tratando dela), quando entrei no carro ela já estava! E a coisa funcionou tão bem que até a genitora, cujo carro estava estacionado atrás do meu, providenciou a remoção sem que eu tivesse solicitado. #Deusexiste

Ainda no contexto da pedagogia, esqueci de mencionar que mamãe foi à loja da operadora, com a caçula, e saíram de lá com um aparelho novo, cedido com chip, o que possibilitaria o contato entre as duas de forma gratuita (ok, não existe nada de graça nesse mundo, mas vamos dar o crédito). No meu caso, eu falaria com custo infinitamente menor com a irmã.

Como adolescente tardia, e seus comportamentos típicos, a criatura disse que não usaria o chip, e ainda venderia o aparelho. Em contrapartida, retruquei: ok, então mãe, a gente não atende nem retorna qualquer ligação. Ah, que fique claro, a pessoa tem um chip de uma outra operadora.

Adivinhem só o que ocorreu? Chip instalado e ligações oriundas deste, ao invés de ligações a cobrar. 

E você que achou que era impossível, hein? rsrsrs

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Pedagogia com eficácia comprovada

Não é de hoje que enfrento problemas com os comportamentos inadequados da minha irmã. Por sinal, como diria nossa genitora, ela veio "de encomenda, para testar nossa paciência e resignação". Pois bem, vinte e três anos de convivência atribulada, e agora descobri um mecanismo altamente eficaz para que ela faça exatamente o que deve, na hora certa...

Diariamente, eu me disponho a conduzi-la de casa ao trabalho, a despeito de o escritório ficar no Centro, e o local de trabalho dela, no Meireles. Não é necessário mencionar o trânsito adicional, tampouco o incremento no gasto de gasolina...

Acordo às 6:10, e em dias de maior preguiça, 6:20. Tudo bem cronometrado, inclusive escolho o figurino no dia anterior, visto que costumo acordar em modo de espera, rsrsrs. O cérebro só liga, de fato, um bom tempo depois disso. 

A cidadã só se levanta quando ouve a porta do meu quarto se abrir... suspeito que os atrasos dela possam tem relação com os dias em que a porta não fica fechada, então quando eu fosse à cozinha, ela não ouviria, e consequentemente não acordaria. Vou avaliar...

Sim, cansada ao extremo de reclamar com os constantes atrasos, decidi tirar o carro da garagem e fechar o portão. Como mágica, ela se materializou no banco do passageiro. Calmamente, comuniquei que, de agora em diante (isso foi ontem), acaso eu estivesse dentro do carro e ela não, eu iria embora. Resultado? Quando saí do quarto rumo à garagem, ela passou por mim e tratou de entrar primeiro. 

E depois dizem que depois de velho o ser humano não consegue aprender...

As redes são mesmo "sociais"?

Somos inacreditavelmente capazes de abstrair nossas próprias atitudes equivocadas, e seguir adiante como se nada tivesse acontecido. Traduzindo: somos tremendos caras-de-pau.

Meu nobre amigo Fernando não é lá muito chegado às relações interpessoais via redes sociais; concordo, em parte, principalmente quando substituimos os encontros por mensagens em "murais", abraços calorosos por "cutucões" ou um polegarzinho apontando para o alto (o famoso "curtir", do Facebook).

Ok, você que não utiliza redes sociais dirá que só participa quem quer. Em resposta, afirmo que existem empregadores que "sugerem" não só o ingresso, como impelem a aceitação de "amigos". Sem mencionar a censura no quesito "publicações", seja de fotos, seja de mensagens mesmo.

Até que ponto existe liberdade de expressão, quando o assunto é rede social? Fica a pergunta...

Assumindo o controle da realidade

Colocar em prática o que vive no mundo dos sonhos não é tarefa fácil. Mas isso não significa que se deva permanecer inerte. A missão de dar forma ao antes imaginário exige coragem, esforço, comprometimento, e doses cavalares de paciência, especialmente quando há pessoas envolvidas.

Por vezes, optamos por deixar que as coisas desçam rio abaixo; só que, invariavelmente, há choques com os obstáculos (muitas vezes desconhecidos) pelo caminho. Nesse momento, urge uma correção de rota, o retomar das rédeas. O prejuízo pela falta de ação nem sempre é total; e serve de lição para o futuro.

Ao leitor, que provavelmente não compreendeu patavinas, 
meu esclarecimento: é uma constatação, aplicável a um sem-número de situações.  
E só para que fique registrado: eu tenho muito, muito orgulho de você, L.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

7 Conto e O Vencedor

O final de semana foi de teatro e dvd, rs. Sábado, fomos ao teatro com mamis, assistir "7 Conto - A 
Comédia". Para quem não sabe do que estou falando, explico: Luis Miranda, ator com alta quilometragem (global, by the way), faz críticas à sociedade por meio de personagens acidamente engraçados.

Tomei gosto pelo cara quando vi, no YouTube, a impagável Dona Edith, uma "líder comunitária". A despeito de a esquete apresentada não ter sido a mesma disponibilizada há tempos (à época, ela "lançava" o livro "Como inducá seu fio na favela"), não houve quem conseguisse se manter sério...

Sobrou, inclusive, a uma expectadora, que ignorou os pedidos (iniciais) de desligar o celular, e levou uma "escovada" do personagem. Minha opinião? Bem feito! Se estava esperando ligação importante, não tivesse ido ao teatro. Respeitemos o artista, e os demais expectadores.

Já personagens como "Scheila" e a vovó nos causaram sono, rs. Ah! quem tiver curiosidade, procure pelo "Ademar Queixada": é de rolar de rir!

Quanto ao dvd, alugamos ontem "O Vencedor". Muito, muito bom, e recomendo! Em suma, a impressão que ficou em mim foi a de que passamos a vida cheios de esqueletos guardados no armário, sem coragem de remover. E a vida só segue seu curso quando, enfim, encaramos a realidade e enterramos esses "ossos".

Por sinal, eu tenho alguns guardados em caixas bonitinhas, adornadas, e que vez por outra "reaparecem". Hora de tomar uma atitude, engolir tanto orgulho e seguir adiante.

Tudo é passageiro nessa vida...

"Se o momento é de crise, não te perturbes, segue...
Serve e ora, esperando que suceda o melhor.
Queixas, gritos e mágoas são golpes em ti mesmo.
Silencia e abençoa, a verdade tem voz
."
(Chico Xavier)

Quem tem fé no Altíssimo não se abala; apenas ora e espera. Ainda que eu não compreenda os propósitos da Criação, hei de agradecer a oportunidade de ser alguém melhor, mais digno. Ontem, eu era pior do que sou hoje; amanhã, dependendo do meu trabalho de melhorar a mim mesma hoje, serei abençoada.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

O mundo está ao contrário e ninguém reparou*


*trecho da música "Relicário", de Nando Reis, imortalizada na voz de Cássia Eller.

Minha gente, não sei o que anda acontecendo mundo afora, mas o noticiário vive repleto de informes que me deixam perplexa. Dia desses, por exemplo, li que pais holandeses trancaram a prole num veleiro, no Rio de Janeiro, para se encontrar com amigos, noutro veleiro. Detalhe: uma das crianças tem 7 meses.

Tudo bem, muitos acham que não deveria ser obrigatório realizar exames para obter a carteira da OAB; outros acham que todos os bacharelandos - principalmente os da área de saúde - deveriam ser submetidos a testes de aptidão. Ah! claro, eu ia esquecendo: para se obter licença para dirigir é preciso passar por uma bateria de testes e fases, e exame "de rua".

Não é garantia de termos bons advogados, ou motoristas que consigam dirigir sem matar ninguém; mas algum "filtro" já valeria a pena.

E eu me pergunto: não seria o caso de os candidatos a pais se inscreverem em cursos preparatórios, e se submeterem a testes de aptidão? Sim, porque assim como existe gente incapacitada para exercer uma profissão, ou mesmo dirigir sem oferecer riscos à coletividade, não acham que há pessoas que deveriam ser impedidas de procriar?

Outra notícia, ainda dentro do assunto "procriação". No interior de São Paulo, a cidadã pariu a cria e comunicou à polícia que havia encontrado o recém-nascido numa lixeira; depois, admitiu a maternidade e agora será processada por falsa comunicação de crime. O bebê está internado - fora "abandonado" ainda com o cordão umbilical - e o conselho tutelar recomendou a adoção. Por sinal, muitos interessados.

Já escrevi, noutra oportunidade, sobre a matéria da revista Época com mulheres que não pretendem ser mães. Não recordo quem falou [na reportagem], mas o fato é que concordo com a afirmativa: filhos têm de ser escolhas conscientes, planejadas, principalmente pelo casal. Não se deve engravidar a não ser com certeza da escolha, que perdurará anos a fio, na verdade a vida inteira.  Na dúvida, melhor fazer um "estágio" adotando um cachorro, por exemplo. Se der conta do recado, é meio caminho andado.

E antes de me apedrejar, reflita. Pense nos sinais de trânsito cheio de crianças disputando moedas, ou às portas dos restaurantes pedindo um trocado ou mesmo comida, ou pior, nas frias madrugadas, dormindo ao relento. E para não ficar só no tema atrelado à pobreza, pense nos bem-nascidos, cujo acesso ilimitado às posses materiais, que em contraponto à carência de afeto e valores morais, queimaram índios, metralharam inocentes na sala de cinema, planejaram o homicídio qualificado dos pais, ou atiraram os próprios filhos pela janela.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Avós, livros e adoçante

Não sou de me deixar levar tão somente pela aparência, mas a capa
cor-de-rosa e o título "Como pregar um botão..." me atraíram na livraria.
O miolo, rsrsrs, convenceu a pessoa que vos escreve.
Sem qualquer receio de ser mal compreendida, afirmo que minha avó
(paterna) viveu mais intensamente a vida, do que eu. Sim, ela teve 5
filhos, criou todos, cuidou da casa e da família.
O leitor pode estar confuso, e acho que a culpa é minha, por
concatenar ideias mais rapidamente do que consigo digitar. Pois bem, o
que há em comum o fato de ter comprado um livro, e a minha avó
dona-de-casa?
é que o livro resgata "coisas úteis que a sua avó sabia fazer".
As gerações do pós-guerra parecem querer apagar a figura da mãe full
time, como se isso fosse uma doença, ou algo do gênero. Que nada! Quem
aí se lembra dos pirulitos de banana, da infância cheia de
permissividade das vovós? Ah! Eu sim! E quanta saudade.
Vejo hoje minha mãe, uma vovó que dirige, trabalha, e que tem
semelhante amor adoçado quando o assunto são as netas. Mas é tudo tão
diferente! As meninas não terão aquela "avó padrão", pois minha
genitora não dispõe do tempo como a D. Francisca. Uma pena.
Nossas crianças são "educadas" por babás, pelo "berçário" e "primeira
infância" das escolinhas...
No meu tempo, dizia-se que avó era mãe-com-açúcar; hoje, no máximo com adoçante.


--
Tatiana Lambert.

"*A perseverança é o grande agente do êxito*". (G. Dargan)

***Por favor pense na sua responsabilidade ambiental antes de imprimir este
e-mail.
Há cada vez menos árvores no nosso Planeta!***