quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Bruxas: a evolução da imagem e novas formas de lançar feitiços

Ok, e daí que é Halloween

Imagem daqui
Perdoem-me os mais sensíveis, mas a impressão que eu tenho com relação ao que vivo [desde, sei lá, sempre] é que as bruxas jamais estiveram presas, daí porque não faz qualquer diferença o fato de estarem "soltas" no dia 31 de outubro.

Rola por aí, nas redes sociais, uma piadinha sobre o fato de que muitas pessoas já nasceram "fantasiadas" ou "mascaradas" de bruxas, daí a desnecessidade de trocar a(s) foto(s) do(s) perfil(is). Longe da brincadeira, algumas criaturas me convenceram de que isso é, sim, verdade. Só porque tais figuras não usam vassouras como meio de transporte, nem necessariamente possuem narizes aduncos, ou gatos como animais de estimação, não significa que deixaram de ser bruxas.

Ao invés de caldeirões, suas magias são preparadas mentalmente, e remetidas da mesma forma; ou através de "feitiços" verbalizados em discursos, ou discussões. O propósito é semelhante: retardar o progresso da vida alheia. 

Cabe, porém, um lembrete: para se atirar lama, é preciso sujar as próprias mãos; então, ao passo em que faz de tudo para impedir ou diminuir a felicidade do outro, finda por fazer a si mesma, mal igual ou pior.

É por isso que eu digo: desejo que as pessoas sejam felizes, porque gente feliz não enche o saco! Claro, um tanque de roupa suja para lavar, ou uma pia abarrotada de louça, seriam igualmente úteis para ocupar as bruxas contemporâneas.

Bom, é isso. Tricks or treats?

terça-feira, 29 de outubro de 2013

"Instinto maternal é só um outro preconceito"

Curto, porém lúcido, o texto a seguir é de autoria do Léo Jaime, e está disponível em http://gnt.globo.com/amor-e-sexo/leo-jaime/Instinto-maternal-e-so-um-outro-preconceito.shtml

25/10/2013 às 13:12

Instinto maternal é só um outro preconceito

ASSUNTOS: Relacionamento

ser mãe é uma coisa, ser mulher é outra

Ser mãe é uma coisa, ser mulher é outra. Não concordo que a mulher só se completa na maternidade ou que toda mulher tenha nela, como um dom da natureza, a habilidade de ser mãe. Na minha opinião este é apenas mais um preconceito. E, como qualquer outro preconceito, não deveria existir. Vejo mulheres precisando justificar o desinteresse em ser mães como esta escolha tivesse o peso de não querer mais tomar banho ou aprender a ler e escrever. A família cobra, os amigos, ela própria. Mas este não é o pior aspecto deste preconceito.

As mulheres que acabam por ter filhos, imaginando que é isto o que delas se espera, e não tendo a menor vocação para isto, é o que mais me assusta. A vida de muita gente é afetada por esta irresponsável decisão. Vejo casos de mulheres que não tem nem a sombra daquilo que costumam chamar de "instinto maternal" parindo filhos como se fosse a coisa mais simples do mundo. Para estas, de certa forma, é. Eu era jovem e tinha claro para mim que querer ser mãe é uma coisa e "querer ter um filho" era outra. Ser mãe é criar, é para o resto da vida. Parir é uma experiência curta. 

Ouço histórias todos os dias que me apavoram, ainda que não sejam histórias trágicas ou que resultem em crimes. A mãe que entrega o filho para outros da família criarem e não liga no Natal e nem no aniversário da criança. A outra que contrata uma empregada na segunda e na terça sai, deixando a filha de dois anos com a estranha e volta na quinta. A outra que vai visitar uma amiga, levando a filha de 4 anos, e sai com a amiga deixando a filha lá com uma empregada que a menina não conhece e sem avisar, nem a uma e nem à outra. Bobagens, né? Coloque-se no lugar das crianças.

E os pais? Como é que deixam seus filhos nestas condições? Pais tão negligentes quanto as mães que menciono aqui é o que não falta. Só que ninguém fala em "instinto paternal". Este é o foco: não supor que, por ser mãe, a criatura sabe e consegue cuidar direito de uma ou mais crianças. Do mesmo jeito que não supomos que um homem, por saber engravidar uma mulher, saiba ser pai. Não existe "instinto" nem para um e nem para o outro. Existem: responsabilidade, empenho, amor, dedicação, sensibilidade, compaixão,  brio, caráter e vergonha na cara. 

Instinto é outra coisa. 

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

A difícil missão de não me incomodar

Na qualidade de geminiana, tenho a dizer que extremos fazem parte da minha vida desde sempre... essa parada de "caminho do meio" fica para quem consegue, pois eu reconheço que sou incapaz de um equilíbrio nesse nível.

Bom, mas a terapia está aí para me desafiar, não é verdade? E eis que na última sessão [pausa para a locução do Selton Melo, hahahaha, "nos capítulos anteriores de Sessão de Terapia"], decidi que precisava pedir ajuda para não surtar e sair por aí jogando pedra na lua [porque pedra nos outros, hahahaha, eu jogo!]. 

De fato, sou do tipo crítica, que se incomoda, e reclama, e reclama, e reclama. Como ela disse: não que eu esteja equivocada em minhas colocações, observações ou pedidos; as pessoas é que se tornaram surdas aos meus apelos, e me rotularam de chata; daí porque perdem oportunidades, abrem espaço para erros que podem ser irreparáveis. 

Mas e aí, Bial? fazer o quê? Já gritei, briguei, surtei, e nada melhorou; já calei, e igualmente não resolveu. Uma solução razoável que me foi apresentada - bem distante da que eu havia imaginado - foi a de calar dentro de mim a "neura": está sujo? desabando? as cadelas podem fugir por causa do portão aberto? Ok, ok, muita calma nessa hora... como diria uma frase famosa: "faça o possível e aceite o improvável". 

Pois bem, houve duas oportunidades em que pude exercer o autocontrole, e tenho a grata satisfação de compartilhar que obtive êxito em ambas. Fácil não é, exige de mim uma capacidade de parar e respirar, antes de sequer franzir a testa. Mas, como a vida é feita de pequenas conquistas, cá estou, firme e forte no propósito de não permitir que terceiros determinem a minha forma de agir.

Ah, claro, um alerta merece ser lançado: não é porque estou promovendo mudanças comportamentais, que a partir de então serei santa ou darei a outra face. NANANINANÃO. A sugestão permanece: não mexa com o que está quieto, e não pise no meu calo que eu te entorno feito água (como diria a música da Ana Carolina).

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Tirem as crianças da sala... ou sintonizem outra rádio

E eis que, para minha surpresa, ouvi que não há nada demais em permitir que crianças sejam expostas às letras das "músicas" atuais... aí inclusas as de funk e forró, sertanejo e axé. O argumento utilizado é que não seria possível evitar o contato na escola, através de babás e afins.

[Pausa para uma lágrima solitária e sofrida, que brota do fundo da minha pobre alma.]

Vamos lá, eu adoro criar hipóteses que permitem uma comparação e forçam um raciocínio que parecia prejudicado. Pois bem, digamos que os pais não sejam fumantes, mas que a criança frequente locais compartilhados com fumantes. Qual o padrão doméstico? O não-fumo, correto? Alguém aqui discorda que a criança vai usar como base o fato de ter pais não fumantes? E se for do naipe da minha sobrinha, ainda é capaz de repreender a(s) chaminé(s)

Outro detalhe que refuta o argumento: se os pais não fumam, por acaso haveriam de permitir que a babá, ou qualquer pessoa que eventualmente cuide ou participe dos cuidados da criança, fume perto dela? Não. 

Curioso porque, para a desculpa de que não se pode determinar o que se passa na escola, tenho o exemplo da Flávia, minha amiga. A Isabella - já bem famosa aqui no blog, kkk - adquiriu comportamentos reprovados pelos pais, após ingressar na escola; o que foi feito? Simples: a Flávia foi ter com a coordenação e as professoras. Como ela acompanha de perto tudo o que acontece com a Isa, não foi difícil notar as mudanças, e exigir providências. 

Uma delas, inclusive, merece meus aplausos e admiração profunda: a chupeta deixou de fazer parte do kit escolar da Isa. Isso porque ela só usava ao dormir, e após a escola, não queria largar de jeito nenhum. 

Bom, retomando o assunto do post, quem disse que é correto que as escolas incentivem o gosto por letras, digamos, de cunho apelativo? Não, pelo amor de Deus, reclamem dos lek-leks, das poderosas, dos forrós e sertanejos que em nada auxiliam no desenvolvimento infantil! 

Cá estou, mais uma vez, carregando a bandeira de que "criança precisa ser somente criança". 

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Pés de milho, preto-no-branco, e bom senso

Novamente, eis-me aqui para compartilhar algo que li [os créditos estão nos hiperlinks, ok?], e despertou em mim algumas considerações...

Do treinamentoter, 15/10/13
por Paulo Coelho |
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Os guerreiros ninjas vão para o campo; o milho acabou de ser plantado. Obedecendo ao comando do treinador, pulam por cima dos locais onde as sementes foram colocadas.
Todos os dias os guerreiros ninjas voltam para o campo. A semente se transforma em broto, e eles saltam por cima. O broto se transforma em uma pequena planta, e eles saltam por cima.
Não se aborrecem. Não acham que é perda de tempo.
O milho cresce, e os saltos se tornam cada vez mais altos. Assim – quando a planta está madura – os guerreiros ninjas ainda conseguem saltar sobre ela. Por quê? Porque conhecem bem seu obstáculo.
Mas existe gente que não age assim: quando o problema é pequeno, não dão importância; e quando o problema cresce, sentem-se incapazes de superá-lo.

Pois bem, eu posso ser taxada de várias coisas nessa vida, mas uma das quais eu inadmito é ouvir que fui/sou omissa; até porque eu faaaaaaaaalo pelos cotovelos, antebraços, dedos e unhas, kkkkk. Eu aponto o que precisa mudar, melhorar, enfim. Se por um lado, costumo ouvir que esse tipo de atitude pode afastar as pessoas do meu convívio, ou aborrecê-las, por outro sou franca comigo, com o que sinto, e isso pode ainda ser traduzido como zelo.

Sim, zelo; porque quem se omite, optou por ligar o botãozinho do f***-se. Eu bem que deveria tentar ligar, mas não consigo, nem com toda terapia do mundo, rsrsrs. Claro que isso me causa dissabores, mas ok, eu posso lidar, eu consigo lidar.

Retomando o raciocínio: ao ler o post do Paulo Coelho no site do G1, imediatamente me veio à mente uma situação bem específica, que de fato tem sido negligenciada, porque aparentemente pequena. A meu ver, o que julgam "pequeno" é, em verdade, a ponta visível do iceberg. Não tarda descobrirmos o tamanho, estou certa disso. Só que, infelizmente, pouco posso fazer além de falar, e falar, e falar e falar.

Por mim eu já teria resolvido tudo numa lavagem de roupa-suja heavy metal as coisas estariam em pratos limpos, preto-no-branco, nada de tons de cinza. Já diria Spencer: "A liberdade de cada um termina onde começa a liberdade do outro". Então por que raios invadir o cenário alheio??? É tão impossível cumprir cronogramas, acordos [ainda que verbais]? 

E é assim que, aquilo tomado por "pequeno" na atualidade, vai agregando imensas proporções... um dia vai estourar. E aí, como é que fica? Quem vai sair ganhando? Bom, na minha opinião, ninguém; e quem mais tem a perder, sequer pode opinar. 

Por isso, antes que chegue o dia de lamentar a incapacidade de saltar por sobre os pés de milho, urge estabelecer regras claras para que haja respeito, essa linda via de mão-dupla separada por uma faixa dupla e contínua. Mas bom senso não é diluído na água que se bebe, tampouco é comercializado em comprimidos, exige uma capacidade que grande parte da população não possui; pelo contrário: provavelmente pensa se tratar de um bicho, que não "cria" porque não sabe o que [o "bicho"]come.

Só digo duas coisas: ê, ê, rsrsrs. (plagiando Cine Holliúdy).

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A banalização da vulgaridade e a infância [praticamente] perdida

Li hoje uma frase que achei tão sensacional, tão sensacional, que imediatamente minhas conexões neurais dispararam, fazendo associações as mais diversas. Bom, sem mais falatório, ei-la: "O luxo não está na riqueza e no excesso de enfeites, mas na ausência de vulgaridade(Coco Chanel)

Parece bobagem, porque é uma frase de um ícone da moda, e moda [para alguns] seria mera futilidade. Muito longe disso, a frase casa com outra coisa que acabei compartilhando lá no Facebook, e colaciono aqui:




Vivemos uma triste realidade atualmente: vulgaridade banalizada. Não sei se eu sou conservadora, ou se os valores estão sendo invertidos, à medida que o tempo passa. Nossas crianças são expostas, desde praticamente o ventre, à programação massiva da tv, excessivamente violenta e pornográfica. Confesso que fico chocada quando vejo uma criança repetindo passinhos ou cantando "Anitta", ou ainda, as letras machistas e desvirtuadamente erotizadas do carro-chefe das rádios aqui no Ceará (no Nordeste, na verdade): forró. 

Para mim, ao contrário da maioria, é decepcionante ver a inocência se esvaindo em meninas cujas roupas estão, cada dia menores e cada vez mais cópias do vestuário adulto. Até salto alto as pequenas já usam. Morre um pedaço de mim quando escuto uma criança cantando "lek-lek", como se estivesse cantando uma cantiga dessas que permeou minha infância. Sim, porque a criança não sabe distinguir uma da outra, então só repete aquilo que ouve, reproduz os estímulos aos quais é exposta. Então não pense que ela passará incólume ao seu rádio sintonizado numa dessas fm's de massa. E um futuro não muito distante vai mostrar que eu tenho razão, e você provavelmente vai se arrepender.

Na mesma direção, o fato de ignorar a classificação etária da programação de tv, especialmente os canais abertos. Se as novelas causam espécie as adultos, imagine o que faz com as cabecinhas em formação; aliados, claro, ao ambiente familiar, escolar, social... a combinação pode ser catastrófica. Então, papais e mamães, voltem seus olhares ao mundo que vocês estão oferecendo aos seus pimpolhos. Será que a tv precisa ficar o dia inteiro ligada, a ponto de a criança saber de cor e salteado a grade de programação? É realmente necessário ouvir músicas de duplo-sentido quando a criança está por perto? 

Não seria o caso de incentivar a leitura, estimular a criatividade, ou mesmo o básico, que é mostrar interesse na rotina da criança? Criança precisa de atenção direcionada (não é a presença no mesmo ambiente, é a-t-e-n-ç-ã-o), ouvir música de criança, ver programação de tv para criança, enfim, ser criança. Os ganhos virão em curto prazo, e tendem a ser positivos e perpetuados. 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Colorindo a vida

Ontem, levei um "pito" do presidente da Turma Recursal, na visão de quem eu estava "argumentando com a Turma, e o Regimento não permite", kkkkk. Tudo isso porque, após findar minha sustentação, por impulso, respondi a um argumento que ele utilizou para não aceitar os meus. 

Bom, como se diz por aqui, "bocado comido, bocado esquecido", o negócio é seguir caminhando e cantando e seguindo a canção. 

Pois bem, diante do meu esforço hercúleo para não me abater diante das adversidades, fiz um breve apanhado mental de coisas que fazem a vida valer a pena, ter mais cor e perfume... a joia-da-coroa foi saber que está a caminho o Rafael, para fazer dupla com a Isabella, ambos da minha amiga dos tempos de escola (cof! cof! cof!), Flávia. A Isa, inclusive, já ganhou dois posts aqui no blog. :)

Não sei quanto a você, leitor, mas para mim é uma alegria imensurável poder ver a vida daqueles que me são caros, seguir seu curso. Todas as amigas que casaram, saber das gravidezes, acompanhar - de perto ou pelo Facebook - o desenvolvimento dessa geração... é muita emoção, gente! 

Eu também vejo com admiração toda essa coragem de procriar... primeiro, porque não tenho intenção alguma; segundo, porque trazer alguém a esse mundo de hoje requer disposição sob os mais diversos aspectos, inclusive em função da crescente de violência aqui no Ceará. Honestamente, eu não me imagino, como dizem, "vivendo com o coração batendo fora do peito". Deixemos o meu aqui dentro, guardadinho, que é melhor.

Hum, mas a intenção do post era celebrar os bons acontecimentos dessa vida... que se multipliquem, e durem o suficiente para nos fortalecer o espírito para enfrentar os percalços cotidianos.

Sê bem-vindo, Rafael. <3 p="">

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Copos, e mudança de atitude diante da vida

Imagem daqui
Ontem escrevi um extenso post [não publicado], cujo conteúdo pode perfeitamente ser resumido na imagem ao lado: copo cheio, transbordando. Alguém tinha dúvidas sobre o fato de que o meu quadro de saúde está diretamente ligado ao meu estado emocional? 

Pois bem, ao passo em que me via desmoronando aos blocos, compreendi que necessitava de mais do que colo do amado, ou broncas das amigas; estava relacionado à forma de compreender o mundo, numa amplitude que nem eu sou capaz de delinear.

Tenho sorte de ter o João na minha vida, isso é indiscutível; porque ele me motiva nos mais diversos setores, inclusive quando, muitas vezes, sequer se dá conta de estar fazendo isso. Sei que ele, ao ler, vai dizer que comigo funciona meio como "casa de ferreiro...", porque ele diz as coisas e depois, quando outrem repete, ele costuma dizer que eu não dou ouvidos a ele, rsrs. Não é verdade, amor. Eu só processo de forma diferente... e quando um terceiro confirma, acende o alerta na minha cabeça.

Ok, mas eu não disse ainda por que raios resolvi escrever sobre isso. Pois bem, é que após uma noite de sono bem próximo do normal, percebi que estou colecionando copos d'agua em níveis variados; uns mais cheios, outros nem tanto, e em alguns casos, há somente o copo. Atentei para o fato de que é uma inutilidade sem precedentes: manter copos vazios, à espera de volumes. E, invariavelmente, preenche-los.

Sabe aquela história de ligar o botão do f***-se? É isso, parar de ficar enchendo copos. Mas a engenharia por trás disso é complexa, eu admito. Sou detalhista, perfeccionista, controladora, e a minha mente tem uma capacidade extraordinária de criar cenários para tudo o que ouço, vejo e sinto. Daí porque eu me afeto tanto, com tudo. Um comentário que ouço no elevador, a presença de uma pessoa em determinado local, tudo é motivo para disparar emoções, nem sempre positivas ou construtivas.

Honestamente falando, não faço ideia de como iniciar o processo; tento visualizar um corredor de pessoas gritando, gesticulando, tentando me alcançar, e eu, de alguma forma, preciso treinar minha mente para não ouvir, não reagir, simplesmente seguir em frente, visualizando láááááááá no final, aquilo que eu realmente quero alcançar. É uma hipótese, vou me esforçar de fato para não permitir que as interferências externas me prejudiquem, e também, que eu consiga seguir pelo caminho livre e leve, sem tantos pesos que eu insisto em carregar.