sexta-feira, 31 de maio de 2013

Keune, acobreada, e um pedido de socorro!

Ainda na vibe reclamona, cá estou, para maldizer a Keune e a dificuldade de encontrar as tinturas da marca em Fortaleza. Ok, pode ser que n'algum salão onde a high society alencarina deixe um salário-mínimo a cada retoque, tenha. Só que, meu bem, não dá para mim...

Sou adepta do do it yourself para muita coisa, mas no que tange aos cabelos, curvo-me aos profissionais. Mas sempre um que cuide bem dos meus poucos fios, e não comprometa o orçamento. 

Numa peregrinação que já se estende há meses, as vendedoras das lojas de cosméticos já sinalizam negativamente, quando passo na calçada. Sim, porque ser ruiva (strawberry blonde, não aquele acaju que a maioria chama de "ruivo") nessa cidade é missão quase impossível. A desculpa das lojas e dos distribuidores é sempre a mesma: não há público para as nuances acobreadas.

Ok, ok. Se você for à balada, provavelmente vai concordar com eles: aqui, a mulherada prefere ser loira. 

Pobre de mim, e um punhado de criaturas... sim, porque eu amo meu cabelo-acobreadinho-Julia-Petit. Porém, aos vistos, terei de me render à loirice-padrão. #sóquenão

Por favor, Keune, eu quero ser acobreada por muito tempo (e logo!) Help me!

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Reclamar é preciso

Uma amiga me disse, certa vez, que havia se tornado intolerante; advogada (assim como o marido), a qualquer ameaça de lesão a direito seu e de terceiros, ajuizava uma ação. Foi assim contra a companhia de água e esgoto, que ridiculamente deixava a população da localidade sem água por absurdos quinze dias seguidos. Após o protocolo da ação, seguidos os trâmites regulares, o que antes era impossível, foi feito.

Leia-se "impossível" como má-vontade, ou ato protelatório. Isso porque o brasileiro reclama na mesa do bar, reclama em casa, reclama no trabalho, mas não interpela quem pode solucionar, não pressiona, deixa por menos. A Revista Época, há algum tempo, publicou uma matéria sobre isso... sobre a grávida que não exige que a pessoa desocupe o assento preferencial no transporte coletivo, sobre a professora que comprou uma esteira entregue com defeito e nada fez. A matéria "Por que o brasileiro não reclama?" está nesse link: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG79639-6014-492,00.html

No caso da minha amiga, a companhia alegava - administrativamente - que o problema de falta d'agua era ocasionado pelo fato de não haver em determinado local, uma bomba capaz de levar água de um reservatório a outro. Bastou o juiz determinar aplicação de multa diária, caso a tal bomba não fosse adquirida e instalada, para um "milagre" acontecer e, pasmem, a população voltar a ter acesso à fonte de vida, direito básico do cidadão.

Confesso que antes achava um exagero recorrer ao Judiciário para tudo, mas o cotidiano me provou que se não for assim, teremos nossos direitos violados pelo simples fato de que a qualidade dos produtos e serviços colocados à disposição nesse país é inferior, e nós nos conformamos com isso, "deixamos para lá". 

Daí que minha tv Samsung, após 15 meses de uso, apresentou defeito no painel de LED. A priori, cogitei de "deixar para lá" e comprar uma nova; afinal, o pensamento era de que a garantia havia expirado. Só que resolvi raciocinar, usar meu conhecimento e fazer algumas pesquisas, e, vejam só, descobri que a tecnologia de uma tv dessas de plasma, LCD ou LED, em tese, gera uma expectativa de vida útil do equipamento em mais de 20 anos. 

Ao ler o termo de garantia, outro absurdo: o fabricante diz que a garantia fornecida é de 9 meses, o que adicionado à garantia legal de 3 meses, somaria 12 meses. STOP! Pode até estar lá, escrito, mas não é nada disso, trata-se tão somente de mais um mecanismo de burla ao direito consumerista. Se o fornecedor/fabricante/vendedor faz a propaganda dizendo que a garantia é de 12 meses, presume-se que seja esta a garantia que chamamos de "contratual"; a ela, soma-se a garantia "legal", estabelecida pelo Código de Defesa do Consumidor. Ou seja, na prática, teremos 15 meses de garantia.

Inconformada por ter sido lesada, abri uma reclamação no PROCON, e fiquei chocada quando ouvi de um dos conciliadores, por telefone, que a garantia era de 9+3, e não de 12+3; como a reclamação foi virtual, anexei jurisprudência, matérias sobre vida útil dos equipamentos, e tudo o mais relacionado ao meu caso. Ressalto que se o PROCON não tivesse formalizado a reclamação, eu iria buscar o Judiciário de toda forma.

Paralelamente, compartilhei o fato em redes sociais, e no site "Reclame Aqui"; e eis que 15 dias após a formalização da reclamação no PROCON, o pessoal da SAMSUNG me ligou, dizendo que a tv seria reparada "sem ônus"; blah-blah-blah. Que fique claro: não é gentileza, não é cortesia, é uma tentativa de me calar e evitar que eu siga propalando aos quatro ventos como eles são desidiosos com quem adquire produtos da marca. 

O que eu quero dizer com tudo isso é que a gente não pode se conformar com os absurdos. Reclame, revindique, incentive as pessoas a fazer o mesmo, substitua o "deixa para lá" pelo "não, eu não aceito, eu tenho direitos!". Só assim, quem sabe daqui um tempo, a gente promova uma nova consciência social, e que o tolerável hoje seja o inaceitável de amanhã, e com isso haja uma mudança no conceito de que "um reclama, e dez não".

Vamos fazer a nossa parte!

domingo, 19 de maio de 2013

Amado 3.2, amor dez

Hoje é o dia dele... e nosso também.  Afinal, são 10 meses juntos.
Mas o marco fundamental nisso tudo é que a minha vida sofreu transformações profundas desde que nos [re]encontramos. Quem diria que eu faria metade do que faço hoje? Até um capítulo de livro foi publicado sobre esse relacionamento.
Ele trouxe paz, parcimônia, perseverança e uma parcela de caos também,  rsrs. Veio com uma bagagem que sempre respeitei, e pretendo faze-lo eternamente. Mas além da relação homemXmulher, ele agregou uma faceta que eu julgava incompatível com o que considero felicidade conjugal... tem dado tão certo que além de ser apaixonada por ele, sou pela cria.
Meu desejo e todas as orações desse mundo clamam para que a gente se prepare para o futuro mais promissor possível...
Feliz aniversário,  amor. Beijo.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Nós, vós, eles: enteados, madrastas e afins

Quem me conhece sabe: não tenho pretensões maternais. Só que o Universo conspira, e de uma forma bem sutil e compassada, vai encaixando na minha vida essa menininha chamada Alicia. Curioso como a figura tradicionalmente imposta da "madrasta" vai dissolvendo aos poucos, em nós, adultos. Sim, porque as crianças se dão ao luxo de ir testando, para então "emitir" um parecer sobre "a namorada do papai". Os adultos não, taxam logo e ponto!

Obviamente, há casos em que a criança é submetida a um processo cruel, que só tende a prejudicar a todos os envolvidos, em especial a própria criança. Dado o brilho no olhar, e todas as reações da "do cachinho" [apelido carinhoso que a mamãe deu a ela], creio que tive um pouco de sorte e não ganhei verrugas ou dedos tortos, tampouco caldeirão e vassoura, na visão dela. Para ela, eu sou "a tia Tati", "a namorada do papai", "a tia da Duda", "a mãe da Charlotte" (a.k.a. minha shih-tzu, por quem ela se derrete!).

Claro que não é preciso ser muito inteligente para compreender - até prova em contrário - que  mãe é mãe. Meu papel não é de substituição, mas sim complementar. Isso porque João é um pai como poucos, então cabe a mim ser o suporte para que ele exerça as funções inerentes da melhor forma possível.

Ser "madrasta" não é sinônimo de vilania, pelo contrário! Há uma troca positiva de afeto e cumplicidade, de carinho e atenção reais, sempre no intuito de prover a ela meios para que cresça feliz, como deve[ria] ser. Eu resumiria numa palavra: dedicação. 

Creio que quando a gente se relaciona com quem já tem filhos, rola uma espécie de "adoção mútua"... todo começo é complicado, eu sei. Mas com boa vontade, limites claros impostos ao "ex-par" com relação à temida e avassaladora "alienação parental", e generosas doses de paciência por parte de quem chega, funciona.

Eu garanto!

Countdown 3.2: little changes

Contagem regressiva para a versão 3.2 da minha pessoa, rs. Claro que anda acontecendo taaaaaaaaaaaanta coisa, especialmente no que tange a mudanças. Daí a ideia de mudar - novamente - o layout do blog... deixar clean, simples, sem frescurinhas. 

Em breve, o intuito é "profissionalizar": contratar alguém para um design bem a minha cara, separando por páginas, assuntos, etc. Afinal, sou múltipla, e o blog acabou se tornando mais um diário e um espaço para reflexões, do que propriamente um espaço para compartilhar ideias...

É isso... estou simplificando a vida em todos os aspectos. :)

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Ventos que conduzem mudanças

Ventos que mudam de direção, e a "biruta" para-lá-e-para-cá finalmente mostra uma rota favorável e aparentemente segura.

Sábado ouvi uma frase que calou fundo aqui, e que foi o estopim de uma série de pequenas correções na rota: se você alterar minimamente o ponto de partida, e projetar uma linha, perceberá que láááááá na frente, desviou-se muito da projeção anterior. Resumindo: mude o foco e siga adiante, a chance de obter um resultado valioso é imensa.

Talvez se deva a essa pequenina mudança no ponto de partida, o fato de que as coisas começaram a ter movimento outra vez. Andava tudo tão estagnado, sem perspectiva próxima... só "futuro, futuro, futuro", que  em meses, parecia ainda imensamente distante.

Outro detalhe que costuma passar bem batido, mas que tem piscado incessantemente para mim, é a questão de que eu sou capaz de mudar, e em mudando, transformo tudo ao redor. Parece tão simples, ingênuo, mas é uma verdade inegável que costumamos abandonar... 

Como diria Fernando Pessoa: 
Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas...
Que já têm a forma do nosso corpo...
E esquecer os nossos caminhos que nos levam sempre aos mesmos lugares...

É o tempo da travessia...
E se não ousarmos fazê-la...
Teremos ficado... para sempre...
À margem de nós mesmos...

Por uma vida nova, 
aos quase trinta e dois... 
nós dois (ou três), 
para sempre, 
a partir de muito breve.
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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Vai lá e nocauteia, ora!

Sparring é um termo muito popular entre os praticantes de artes marciais. Peço licença para transcrever a definição, retirada do site da Federação Rio-Grandense de Pugilismo:


"Originalmente, 'sparring' era a palavra inglesa que referia-se ao ataque do galo usando seus esporões. Como o boxe adotou várias práticas e termos das rinhas, ficou a tradição de usarmos o verbo 'spar', ou seu gerúndio 'sparring', quando lutamos mais com sentido de treino, exibição ou mesmo puro divertimento, e usamos o verbo 'boxear' quando lutamos pra valer. No Brasil, prefere-se usar a expressão 'fazer luvas' como sinônimo do verbo sparring. 
Desse velho costume, se originou o substantivo sparring para denominar um colega que tenha estilo semelhante ao do nosso próximo adversário e que se dispõe a ajudar nosso preparo fazendo lutas de treinamento ('luvas') conosco."


Isto posto, algumas considerações... grandes nomes do MMA costumam aparecer como sparring de amigos, como Lyoto, Minotauro, Cigano e Anderson. 

Trazendo para a vida real, essa coisa de "fazer luvas" com alguém não dá futuro a ninguém. Sabe por que? Vamos voltar ao fundamento da coisa: para que serve "fazer luvas"? A resposta seria: para aprimorar as técnicas do lutador. Na prática, significa que o cara vai apanhar indefinidamente, vai se defender e com isso aguçar a defesa e o ataque do lutador em treinamento. Qual a graça de ser saco-de-pancadas, se quanto mais apanha, mais fortalece o outro? E quando se defende, ensina ao outro o que evitar no próximo golpe? 

A verdade nua e crua é que a vida não é treino, é luta. Então, calce as luvas e coloque seu protetor bucal, e se prepare para nocautear na primeira oportunidade! Caso contrário, sinto muito, mas o nocauteado será você.