segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

De última hora

As referências vão mudando na medida em que amadurecemos... e como cada acontecimento na minha vida traz consigo uma reflexão, eis-me aqui pensando sobre a questão de "na última hora".

Quando se é criança, planejamento é algo que não existe. Em tese, claro. Na adolescência, especialmente se o evento disser respeito à necessidade de estar "apresentável", as coisas decididas "de última hora" causam um sofrimentozinho, nada que deixe acamado, ou cause morte.

Na idade adulta, planejar é a palavra de ordem, ou pelo menos deveria ser. Óbvio, existem exceções, a vida não é 100% igual para todo mundo. Mas eu, euzinha aqui, fico atemorizada quando surge algo inesperado. Vejam bem, isso se aplica ao convite do namorado para sair, e também aos compromissos profissionais.

Pois bem, essa tarde, precisamente às 16h30, fui informada de que vou viajar amanhã, 6h30, para Sobral. Motivo? Reunião com um juiz federal. 

Ok, eu já disse aqui e reitero: não tenho medo de trabalho, nunca tive. Mas o que me consome, em situações assim, é a questão do que já estava planejado, e terá de ser abandonado. 

Sim, meus caros, eu cheguei na idade (kkkkkkkkk) em que planejar é quase uma questão de sobrevivência...

O repouso em meio ao cotidiano.

Os dias têm sido corridos, e isso gera um cansaço que vai se acumulando. O resultado? Finais de semana de sono interminável, daquele tipo que, quando você enfim acorda, o corpo está moído. 

Eu estou ciente de que deveria dormir melhor durante a semana, evitando longas horas além das 8h recomendadas, aos finais de semana. Todo dia eu digo a mim mesma que devo deitar cedo, e quase sempre não acontece. 

Claro que a vida atribulada tem uma parcela grande de contribuição para o retardamento da hora de deitar. Se eu fosse cumprir, a rigor, um cronograma de horas de repouso, deveria em regra estar deitada às 22h, no máximo. Porém, chego do escritório às 19h; três dias na semana, tenho muay-thai das 20h às 21h. Estou programando academia para os outros dois dias, o que me fará chegar em casa por volta das 21h, também.

E todos sabemos que volver ao lar não é só estacionar o carro, guardar a bolsa, e pronto... há uma série de coisas (e pessoas) envolvidas. Isso sem mencionar as distrações comuns: tv, computador... Tenho evitado, a muito custo, ligar a tv justamente para evitar o prolongar da noite. O computador, nem se fala. 

Mais uma semana começa, e as promessas se renovam, especialmente quanto às necessidades de sono e atividade física. Meu corpo com certeza vai agradecer!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

As viagens, e as "viagens"

Essas viagens profissionais me proporcionam bons momentos de introspecção, 
de reflexão sobre a vida, sobre mim mesma, enfim. É, literalmente, uma "viagem".

Pois bem, esse quadro se "agrava", digamos assim, devido ao caos aéreo. Sabem como é... horas a fio, sozinha num aeroporto... três opções usuais: comer, comprar ou navegar na internet. Comer, por questões de estética, nutricionais e afins, não é lá uma boa escolha. Comprar, tendo em vista o "casamento" pelos próximos 36 meses com o Banco Renault, igualmente não é prudente. Navegar pela internet, salvo se você estiver disposto a ser extorquido pela fúria gananciosa das operadoras, também é inviável.

Bom, diante da absoluta falta do que fazer enquanto se espera um vôo, e na ocorrência de ataques de preguiça de leitura, só resta pensar na vida.

Quem leu Comer, Rezar e Amar, da Liz Gilbert, deve recordar o trecho em que ela luta contra a própria mente, enquanto tenta meditar. Super me identifico, pois a minha mente é quase um ser à parte. Quantas e quantas batalhas são travadas dentro da minha cabeça. Nem queiram saber... aí ontem me ocorreu o seguinte: pauto a minha vida à espera de milagres. Sim, você não leu errado: milagres. Desde o mais singelo, ao mais complexo e [quase que] inatingível. 

A despeito da descrença de alguns, especialmente a pontos cruciais da minha vida, minha esperança não morre. Pode, sim, esfriar um pouco, mas jamais perde o calor que a mantém minimamente "viva". Basta um gesto, ainda que ínfimo, para que o coração pulse novamente com vigor, a cor seja restabelecida, e todo o movimento seja retomado, enfim. 

Curioso porque, enquanto eu ponderava mentalmente cada liame dos milagres - cujos acontecimentos aguardo com ânsia e fervor - , uma sensação de plenitude tomou conta de mim. Não consigo explicar em palavras. É como se os milagres - dos que passam despercebidos aos que saltam aos olhos - fossem justamente a razão da minha existência. 

É bem verdade, e faz todo sentido do mundo, a frase que ouvi no Glee, dia desses: Deus não comete erros

Então, eis-me aqui, à espera do próximo milagre...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Nova lei da Física

Nova lei da Física no quesito "atração de corpos": todo joelho/canela/dedo mindinho do pé é naturalmente atraído por quinas, gavetas, pés de cama e afins.

Sala nova!

De fato, 2012 começou cheio de mudanças, inovações. Ah! e trouxe consigo uma avalanche de processos. Não, longe de mim reclamar de trabalho, pelo contrário, é bom estar [muito bem] ocupada.

Há algum tempo, delineou-se a possibilidade de uma sala exclusiva, para os advogados (leia-se, eu e outro). Entre medições de arquitetos, projetos e afins, um simples manuscrito definiu móveis e etc. Sexta chegaram as mesas, e as cadeiras do atendimento... hoje, enfim, mudamos!

Aqui cabe um esclarecimento: a sala dos advogados é a mesma onde iniciei meu trabalho no escritório. Na sexta que antecedeu a morte da Anny, mudamos para o ambiente maior, que agora vai ser exclusivo da parte comercial, digamos assim, do jurídico. Com o novo layout e mobília, a sala não tem mais aquela pecha fantasmagórica

Entre as inúmeras vantagens do ambiente exclusivo, está a altura da mesa: agora, nada de pés balançando. Estão firmes no chão, colaborando com uma postura correta, e menor incidência de dores e possibilidades de lesões relacionadas ao trabalho.

Fazendo um retrospecto, creio que batalhei muito para alcançar esse patamar. Sou muito grata ao reconhecimento do meu trabalho, a valorização de quem eu sou dentro do escritório. Tão diferente do mais absoluto desrespeito e descaso que vivenciei com o Alessandro em 2010, numa sala sem ar condicionado, sem o mínimo de estrutura, sem uma geladeira ou gelágua.

Sem comentários ao passado, muito agradecida à realidade atual, comprometida em continuar fazendo o meu melhor... Obrigada meu DEUS!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Débitos diversos

Vim aqui confessar... sou uma devedora. Sim, é verdade.

Além do débito perante o Banco Renault, o mais significativo de todos, rsrsrs, tenho débitos de:
  1. horas de sono;
  2. posts aqui no blog;
  3. caminhadas, para atender ao propósito estipulado pela nutricionista;
  4. passeios com a Luna;
  5. visitas às amigas Maria e Flávia;
  6. encontrinho com as amigas Déa, Lara, Milena e Karlen, para atualizar o repertório de fofocas.
Hahahaha, 
e você pensou que eu ia  
abrir o meu financeiro...
...aqui no blog?!
Eu hein! 
hahahahaha

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Final de semana e um novo hobby

O final de semana começou bem... descobri um novo hobby... pulseiras!!! 

Minha gente, a internet é uma mão na roda para quem quer ocupar o tempo com bijoux. Passadinha básica na Nina Bijoux, umas comprinhas, e voilà, coloquei as habilidades em dia.

Sem falar na quantidade de pulseirinhas de couro que comprei... estou in love total. A amiga Milena Matos já saiu lá de casa com um exemplar. Presente!

Pois bem, sábado a programação da família era uma ida à Lagoinha, mas a pessoa aqui acordou às 5h30, acordou a genitora, e precisou retornar à cama, por conta de uma crise de enxaqueca. Só consegui levantar às 9h30, com muito custo. 

Resolvi experimentar uma dieta, que levou embora, durante o dia, 1kg.

Cochilei entre 23h e 2h, quando a Globo começou a transmitir o UFC 142. Quem me conhece sabe do amor ao muay-thai, e às lutas do UFC... fico encantada com os golpes que aprendo nas aulas, e os profissionais usam para encerrar os combates. Edson Barboza e José Aldo se valeram de chute rodado e joelhada, respectivamente, para aniquilar seus oponentes. E para delírio do distinto, o Toquinho e o Victor Belfort finalizaram com chave de perna e "mata-leão", respectivamente. Puro jiu-jitsu.

Acordei moída, mas prontamente me arrumei para o almoço na casa do tio Jorge. Churrasco, piscina... e uma preguiça... Creio que passei mais tempo embalando na cadeira/rede na varanda, do que fazendo qualquer outra coisa. Só entrei na piscina quando o sol se despediu, no final da tarde.

Ontem, enquanto o Fantástico "rolava", ainda fiz duas novas pulseirinhas... a pessoa viciada!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Apito? Não, obrigada!

Imagem daqui



A empresa criou uma campanha engraçada, premiando o atingimento e/ou superação das metas com valores em espécie, para custear cerveja e aperitivos às sextas-feiras. Semana passada foi uma algazarra!

Vocês não tem ideia da repercussão... é coisa de duzentos e-mails, entre parciais dos números, e gente pedindo produção... sem falar nos apitos e buzinas distribuídas pela matriz... de vez em quando, algum setor apita e buzina... é uma comédia!

Hoje, próximo do meio-dia, a gerente de marketing apareceu em frente a minha mesa, rindo, e deixou um apito. Como se não bastasse o objeto em si, ainda era amarelo-limão. Imediatamente, olhei e disse que ela podia levar aquilo, porque tudo na vida tem limites.

Ok, a brincadeira pode ser engraçada, mas daí querer que eu me preste ao papel de ficar apitando... faça-me o favor. Sabem o que ela disse? Que eu era recatada. kkkkkkkkkk 

Não, querida, recatada é a minha profissão, a minha função dentro do escritório. Até mico tem limite!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Nem tão inofensivo assim

Ultimamente, tenho almoçado num pequenino local, de comida caseira titpicamente cearense. No cardápio, guisadinho de porco, galinha caipira cozida, carne de sol, peixadinha, peixe frito e frango desfiado. Ah! tem uma linguicinha deliciosa também.

Os acompanhamentos são igualmente deliciosos: baião, pirão, paçoca, salada e vinagrete. Quanto ao tamanho dos pratos, tudo depende da fome: mini, pequeno e grande. Para ter uma ideia, lembre-se do conto da Cachinhos Dourados: o de sopa do papai, o da mamãe, e o do bebê.

Costumo comer o "prato do bebê", rs. Só que hoje, conversando com as colegas do "emagrecendo", percebi que não é a quantidade de comida, mas a qualidade do que vai nela, que conta. A doida aqui achava inofensiva a colher de nata que adornava o baião. 

A questão é que costumamos ignorar uma coisa chamada "gordura embutida", ou seja, em que e com quanto foi preparado cada item. A carne de sol, com certeza, é frita. A linguicinha, nem se fala. O baião engorda mais que o arroz-com-feijão, e o pirão é farinha com caldo (e gordura) do frango ou do peixe.

Poxa, creio que acabo de descobrir uma autossabotagem na dieta. Ou, para quem preferir, a "torneira" dos esforços para emagrecer. Pois é, a partir de amanhã, vamos procurar outro lugar para fazer refeições...

Déficit de sono, cansaço na certa!

Às vezes, um cansaço se apodera do meu corpo, feito uma nuvem negra que escurece o dia, ao encobrir o sol. Diante dos exames de sangue atualizados, com taxas dentro dos limites da normalidade, só posso creditar essa moleza à precariedade em termos de horas de sono.

Ok, vamos combinar que tv no quarto é mega cômodo, uma delícia poder ficar deitadinha, zapeando programação afora. Só que isso causa um "estado de alerta" no organismo, em virtude dos estímulos, e voilà, cadê o sono que estava aqui???

Antes que alguém aí me venha dizer "ora bolas, nem ligue a tv", eu ressalto que a causa-maior da supressão das horas de repouso, no caso de ontem, foi uma saidinha básica com a trupe Brasil, para um jantarzinho do Dom Churrasco (pastel+pizza+suco), e uma caminhadinha nada básica pelo calçadão da Beira-Mar, mais especificamente pela feirinha.

Pois bem, nos demais dias, ao contrário do que reza a lenda, quando chego do treino de muay-thai (lá pelas 21h e tantas), sou consumida por uma vontade arrebatadora de me jogar na cama, de luva, roupa, suor e tudo o mais! Knok-out MESMO! rsrsrs

Mas é preciso comer alguma coisa, tomar um banho, e o ideal seria lavar os cabelos. Mas como costuma ser bem tarde, nem sempre consigo atender. Só que aí o sono desce pelo ralo, junto com a água. 

Uma técnica que costuma funcionar, quando chego em casa tarde e meio-muito acelerada, é fazer tudo com a menor quantidade de lâmpadas acesas. Sei lá, pode ser psicológico, mas isso ajuda a amansar o ritmo.

#chega.logo.sexta

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Hope, against all odds

Recebi um e-mail da genitora, contendo uma apresentação de slides, e no corpo da mensagem havia uma frase interessante:  

"A esperança não é a última que morre. É a primeira que nasce, quando tudo parece estar perdido. Por isso estou aqui... e vivo desta esperança... pois há momentos que valem por uma vida inteira, e eu estou aqui para vivê-los."

Imediatamente, pensei na fase que estou vivendo. De fato, o que por alguns é tido como comodismo, inércia, carência, para mim é simplesmente a demonstração de que eu estou vivendo tais momentos, com esperança. E você poderia perguntar se, nesse caso, ainda há esperanças... digo que sim, há, porque nem só de tragédias vive esse relacionamento.

A despeito de tudo o que passou, bad moments, há uma infinidade de momentos doces, muito companheirismo, cumplicidade, amizade mesmo (eu ousaria dizer que se trata de um casamento de fato). Ora, e não seria justamente isso que sustentaria um relacionamento, quando o fogo e a paixão abrandassem? O que dizer de um casal cuja única "liga" fosse justamente a atração provocada pela paixão? Seria capaz de sobreviver quando tudo amainasse?

A minha compreensão de relacionamento bem sucedido perpassa o que se sucede na alcova. É, lato sensu, muito mais o que ocorre nos demais cômodos da casa, rsrsrs, e fora dela, do que qualquer outra coisa. É saber com quem contar num momento de dificuldade; ter alguém para quem ligar, mesmo que não diga uma palavra sequer; é ficar ao lado vendo tv, comendo pipoca; é aturar reclamações sobre o valor da conta do cartão de crédito, e no minuto seguinte, ouvir "mas eu ajudo você a pagar"; é falar de filhos imaginários, ainda que não os queira; é discutir sobre levar ou não o cachorro para passear... combinar o que jantar, incentivar bons hábitos... enfim...

Eu poderia ficar horas, escrever linhas e mais linhas sobre a minha concepção de união salutar. Mas o texto aqui fala, mais especificamente, de esperança. E se tem alguém que pode falar com propriedade sobre o assunto, essa pessoa sou eu. 

I still believe, against all odds.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Final de semana de agenda lotada!

O final de semana foi cheio de emoções, rsrs. Sexta, final de tarde, muito bem acompanhada da amiga Milena, lá na Padaria Ideal. Comemos, colocamos a fofoca em dia, e apresentei o meu "filhote", com direito a foto no  Facebook, kkkkkkkk.

Sábado pela manhã foi dia de praia com a família buscapé, rs. Nada como água de côco, caranguejo, e uma caminhadinha ao sol para recarregar as baterias da pessoa. E o almoço? kkkkkkk aquela "farofa amiga" lá na casa da vovó. Uma farra só, bom demais!

Ao final da tarde, salão, para variar. A diferença é que "comprei unhas novas". Acrigel, baby. Isso significa: nada de unhas descascando, lascadas, feiosas. Claro, isso tem um preço, além de demandar uma paciência de Jó... são 2h para aplicar. Esqueci de perguntar, mas creio que a manutenção demore menos tempo.

Um jantarzinho lá nas Tapioqueiras, e massagens nos pés e nas mãos antes de dormir... ah! dormir com ar condicionado. Bom demaaaaaaaaaaaaais! (thanks baby).

Domingo começou preguiçoso, e deu lugar a uma correriazinha básica... namorado tinha de estar no aeroporto às 15h, e sequer estava com as malas prontas. Mas deu tudo certo. De lá, fui ao Iguatemi, e consegui comprar algumas roupas para trabalhar. Porém, o melhor estava por vir...

No sábado à tarde, namorado trouxe a antena HD da Sky, já dizendo que eu comprasse uma tv para mim, que ele me daria de presente. Relutei,  claro. De toda forma, já estava no shopping mesmo, acabei pegando os preços e, enquanto procurava uma agenda na Nagem, resolvi perguntar sobre a tv. Quando a vendedora disse o valor, e que o parcelamento era sem juros, todo o meu orgulho foi para o ralo. 

Comprei, e fui correndo para casa, instalar. Nunca pensei que tivesse tanta força para retirar a antiga, montar a nova, e instalar no local... tudo isso sozinha. E os comandos da Sky, tudo... até programar para utilizar apenas um controle. Exausta, corpo todo dolorido, mas feliz, tomei aquele banho e fui dormir. Com a tv ligada, hahahahaha. (mais uma vez, thanks baby).

*love you*

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Texto sensacional!

Li um texto de um cara que pensa e-x-a-t-a-m-e-n-t-e como eu. #Deus.existe

Copio abaixo (com o devido link), e espero que todos - homens e mulheres - leiam e compartilhem. E claro, reflitam.

Créditos: http://noticias.r7.com/blogs/o-provocador/2011/12/12/mulher-agora-usa-uniforme-de-biscate/


curto Mulher agora usa uniforme de biscate
Estou ficando velho. Ou meu senso estético se aprimorou com o tempo. O que eu acho é que a moda para mulheres virou uma biscatice prêt-à-porter. A maioria das moçoilas cismou de usar uniforme de vadia.
Sei. Vou parecer um misógino falocrata, uma azêmola moralista, um beócio reacionário, um brucutu. Podem procurar no dicionário, estou dizendo coisas horríveis sobre mim mesmo. Admito que não foi fácil chegar a essa conclusão.
Sim, estou generalizando. Ok, me refiro àquelas produções das minas para baladas, festas e barzinhos. Nos ambientes corporativos e em alguns velórios a situação ainda não é tão crítica. Ainda. Há exceções.
Não aguento mais ver todas as moças bonitas ou feias ou medianas se vestindo como bailarinas do Faustão, marias-chuteiras, rainhas de bateria ou garotas de programa. Seja no show sertanejo, na churrascada de domingo ou no aniversário da prima. Tá dominado.
Estou falando sério. Podem me detonar. Eu adoro mulher, juro, apesar de usar piercing. E quebro o pescoço quando passa uma deusa na rua. Mas o fato é que a sensualidade feminina virou sinônimo de vulgaridade.
Prestem atenção, principalmente nas beldades mais jovens. Elas se vestem igual, parece uma clonagem, um surto coletivo, uma epidemia, uma lavagem cerebral. Ser sexy, libidinosa, visualmente disponível, agora é a regra.
A farda da mulherada tem um item inegociável: saias curtas, muito curtas, curtíssimas. Ou vestidos, shortinhos, sei lá. Pernas à mostra, com ou sem celulite. E bustos, e costas, e braços. Todas as curvas e retas precisam estar dentro do campo de visão dos transeuntes. Isso é vertigem.
Até no inverno esse padrão se impõe, graças às leggings e meias-calças de lã. “Biscate não sente frio” vai substituir “Ordem e Progresso” na bandeira nacional. Seremos a pátria das patricinhas? Ou o país das panicats?
Sim, porque o que muda é a qualidade e o preço dos poucos tecidos. Essa ascensão do corte das roupas não mais distingue classes sociais. Peruas e periguetes, tanto faz. E o governo não toma nenhuma providência!
Existe uma regra básica, meninas: mostrou uma parte do corpo, segura o resto. Não tem falha. Os marmanjos vão salivar discretamente, até por que babar é muito feio. Escancarou? O selvagem sexto sentido dos homens elimina os cinco anteriores. Nessa hora, ninguém presta.
É uma feira, uma exposição, uma gincana. Um Big Brother, uma Fazenda. Um açougue. Que a Sabrina Sato se vista do jeito dela, eu entendo, ela é paga para isso, merece cada centavo. Mulherão. Profissional.
Mas qual o cachê que as humanas mortais esperam receber ao final de um espetáculo exibicionista que se perde na multidão? Cadê plateia pra tanto show?
Foi para isso que as mulheres se rebelaram contra séculos de opressão? Rebeldia agora é ser discreta e elegante. Tem coisa mais bonita que a noiva nua e o seu véu?
Sexualidade é um diamante muito íntimo. Um corpo bonito merece ser procurado, escavado, explorado. Conquistado. Nenhum tesouro fica exposto a céu aberto.
Quer dar? Dê-se ao respeito. O primeiro beijo é na mão.

O que move você?

Incrível como as pessoas se motivam pelas mais esquisitas razões, algumas até passíveis de reprovação. Bom, mas se analisarmos, ainda sim é melhor seguir - seja por qualquer razão - do que permanecer feito criança birrenta, quando contrariada. Não adianta chorar, espernear, tentar chamar a atenção da "mãe": "ela" aprendeu com a Supernanny que deve ignorar os comportamentos inaceitáveis, rsrsrsrs.

Imagem daqui
Pois sim, um comunicado remetido ao grupo inteiro, disponibilizando uma soma em dinheiro para custear especificamente a cerveja da sexta, sob algumas condições bem específicas (of course, there's no free lunch), tem o poder de deixar todos (ou quase todos) em polvorosa. 

Quem viu ainda ontem já começou a se manifestar... quem só leu hoje está ensandecido pela produção, e consequentemente, pela premiação. 

Em situações como essa é que percebo o quanto uns e outros adoram permanecer imóveis na areia movediça. Chego a me questionar se não percebem que Deus dá inteligência ao ser humano, para que faça dos momentos difíceis, oportunidades para crescer e principalmente, amadurecer. Só que lamentar a ausência disso ou daquilo parece uma espécie de vício, do qual nem todos querem se livrar.

Outra coisa que deve deixar o Senhor muito decepcionado é a ingratidão. Poxa, tanta coisa bacana acontecendo, a despeito de um probleminha aqui ou acolá, e o(s) sujeito(s) só reclamando, chorando, pedindo mais e mais. Eu mesma já me peguei fazendo isso milhares de vezes. Até que a terapeuta me propôs lançar um novo olhar sobre certas situações... e não é que deu certo?

Para finalizar esse pensamento, uma frase que li hoje no FB fez todo o sentido do mundo, e arremata todas as considerações: "Duas metas a alcançar: pensar mais em mim e perder o medo de perder". 

#fica.a.dica

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Um dia de emoções

Ontem foi um dia de grandes emoções, mesmo. 

E foi também um dia de gratidão profunda. Fiquei emocionada quando me vi sozinha dentro do carro novo, após abastecê-lo e seguir para casa. Poxa, quanta coisa eu vivi nos últimos anos. As conquistas, materiais, agora tão evidentes...

Não pude deixar de conversar com Deus sobre essa fase da minha vida. Ok, ao passo em que muita coisa pode parecer desandar, outras, construídas sob um alicerce bem estruturado, começam a ganhar forma e aparecer, de fato. 

Tanta gente contribuiu, a sua maneira, para que eu estivesse aqui hoje, tão grata, tão feliz. Em contrapartida, também me peguei pensando sobre o quanto tenho feito para crescer e melhorar como pessoa, e confesso que fui tomada por uma vergonha imensa. Mas isso não deve se restringir ao lamento, convém agir, imediatamente. E silenciar.

Queria registrar aqui no blog o quão grata eu estou - e sou - a cada uma das pessoas que passaram e/ou estão na minha vida. Tanto ensinaram, pelo amor e pela dor, que lapidaram o ser humano que sou.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Turbilhão mental e fático

Não sei se jamais atentei para o fato, ou se somente há algum tempo, minha mente tenha - sido ou se transformado - (n)um turbilhão de pensamentos, desejos, temores, desesperos, loucuras e afins. N'alguns momentos, eu tento - em vão - acalmar as coisas, aquietar os espirais ascendentes e descendentes.

Hoje é um dos dias em que a coisa está feia. Não bastasse tudo o que já povoa o meu consciente, habitualmente, algo foi adicionado e piorou consideravelmente o quadro precário: meu tio e padrinho fora demitido ontem, às vésperas de seu aniversário.

O que não me sai da mente é o fato de que uma demissão, por si só, já desestabiliza todas as searas da vida de alguém. Quando a ocorrência se dá próxima a qualquer data marcante, é uma lástima infinitamente maior. Justo hoje, quando planejávamos uns comes-e-bebes para pontuar o natalício, tal evento criará um mal-estar generalizado, aí incluído o sentimento de pena, muito comum em situações do tipo. Eu mesma estou lutando para não sentir isso, principalmente, não transmitir.

Só que, como eu disse no início desse post, já sou a personificação da confusão por auto(e alto!)-sofrimento... posso creditar as lástimas às situações pretéritas, ou seguir a maré, compadecendo-me do meu tio favorito. Não escolhi ainda o que farei...

A surpresa e outras considerações

Hoje fui surpreendida não mais pelas notícias que pululam sobre a retomada dos serviços pela Polícia Militar, ou pela deflagrada greve da Polícia Civil... mas sim por um comentário no post Desiderato. Disse-me o ser humano que o meu perfil (esquálido, segundo ele) não condizia com a minha "verborragia e ansiedade, de comunicação e de vida".

Não sei se mudei, ou se estou tão consumida pela realidade dura que a vida me apresenta, que sequer tenho forças para reagir. Reformulando, não estou em condições emocionais de avaliar a necessidade ou não de alterar o tal perfil, ou me rebelar contra o que foi dito.

Começo a perceber que a areia, antes repousante entre as mãos, começou a esvair entre os dedos, e nada pode ser feito, posto que qualquer tentativa de contenção aumenta o esvaimento. Só que uma coisa é perceber isso, outra bem distinta é ter coragem de abrir as mãos e deixar que tudo se vá de uma vez. As tentativas anteriores foram frustradas, causaram dor e ainda estão vívidas em mim. 

É incrível como a incapacidade de um, de buscar ajuda, tentar compreender o que se passa e corrigir a rota, simplesmente ignorando a colisão anunciada e certa (iminente), está prejudicando ambos, especialmente quem já enxergou e "cantou a bola". 

Parece que o ser humano é adepto fiel ao ditado que diz "só dá valor quando perde". E mesmo perdendo, um pouquinho considerável a cada dia, ignora os avisos e persiste no erro. Posteriormente, com grande carga de sofrimento, vai ouvir o que ninguém gosta, mas é obrigado: não foi por falta de aviso.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Dica para organizar as finanças!

Não me recordo quando decidi que os gastos com o meu cartão de crédito seriam enviados via sms. Deve ter sido numa das 3 ou 4 vezes em que recebi a fatura, e fui surpreendida com compras que não fiz. Bom, o fato é que se trata de serviço gratuito (favor verificar junto à operadora do cartão, se é o seu caso), e deveras útil.

Como 2012 é o ano em que a palavra de ordem é economizar (temos 36 meses pela frente, de prestações do novo carro), nada melhor que evitar as passadinhas de cartão, não é verdade? Só que em época de liquidações, eu bem sei que não é tarefa fácil. 

Quem conseguiu poupar alguma coisinha em 2011 (eu! yes!!!), pode gastar uns trocadinhos e renovar principalmente o guarda-roupas. Ok, eu preciso de umas calças e blusas para trabalhar, mas vamos primeiro pagar a prestação do carro e as contas que 2011 deixou de presente, sem falar nas rotineiras Sky-Oi-Claro-seguro de vida-OABPrev, que já abocanham uma fatia da minha remuneração.

Ah, sim, voltando ao sms com as compras no cartão: foi graças a essa maravilha tecnológica que consegui atualizar, com louvor, a planilha dos gastos mensais. Quando eu lembrava aquele monte de papeletinhas, que necessitavam ser separadas por cartão, ai que treva! Acabava só atualizando a planilha quando a fatura chegava... e os gastos pós-fechamento da fatura ficavam no limbo, até o advento da fatura do mês seguinte.

Se a preguiça também consumia você, querido leitor, faça como eu... sms das operações via cartão de crédito. Ahhhhhhhhhhhhhhh, claro, se puder evitar o uso, é bem melhor. Se tem uma coisa que eu aprendi, a duras penas, é que pagar à vista previne muitos, mais muitos dissabores. 

Viva o cartão de débito, kkkkkkkkkkkkkkk. Abaixo os cartões de lojas de departamentos (não são de Deus). E uma salva de palmas ao saldo positivo no(s) banco(s).

O que há de ser, diante do que já se foi

No primeiro dia útil de 2012, um mundo de novas possibilidades tem início. Sim, apesar de parecer uma segunda-feira como outra qualquer, eu tenho em mente que este é o momento de planejar - e implantar - as mudanças que eu tanto quis e não aconteceram em 2012.

É que aquela frase "se você quer resultados diferentes, precisa mudar de atitudes" (por favor, alguém corrija e nomeie à autoria) não sai da minha cabeça desde as primeiras horas desse ano bissexto. É que, olhando os erros, omissões e frustrações do ano passado, percebi que tenho uma parcela considerável de culpa, e que acabei colhendo o que plantei.

Superada a decepção inicial pela descoberta, rsrsrs, é hora de providenciar uma agenda-diário, evitando assim o compartilhamento do que vai no mais íntimo dos meus pensamentos, ao mesmo tempo em que poderei desabafar. Até porque eu de certa forma perdi a terapeuta, posto que ela está assumindo compromisso profissional diverso, e vai deixar a clínica. 

O blog vai servir de diário de amenidades, espaço para discorrer sobre como enxergo o mundo e as relações. Vai ser um espaço de crônicas, de reclamações, quem sabe ainda sobre espaço para um pouco de romance.

Se bem que, como diria minha prima Rebecca, esse ano eu quero passar a léguas de rosa e vermelho. O negócio é amarelo e dourado, porque com dinheiro a gente resolve quase tudo.