segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Vida fácil e as redes sociais

Ok, a gente pensa que já viu de tudo nessa vida... mas não. As redes sociais estão aí para nos estapear com o ridículo, o absurdo, e muitas vezes o escárnio.

Pois bem, eis que me deparo com uma criatura que julgava extinta da face da Terra. Foi por acaso, mas parece que se está [ou vai se tornar] viral... posto que alguém do meu convívio atual comentou um episódio sem saber de quem se tratava.

Comentando o ocorrido com uma contemporânea de adolescência (amiga até hoje), ficamos pasmas ao constatar que certas figuras nunca mudam. Nem o passar dos anos, nem sabe-se-Deus-o-que-viveu nessa quase uma década daquele episódio em que a amiga e eu presenciamos [e nos envolvemos, óbvio] numa briga homérica no pátio da escola, entre puxões de cabelo e unhadas (nem minhas, nem da amiga, que fique registrado), que por pouco não terminou em confusão na diretoria, dada a intervenção de pais de outros alunos.

Quanto a mim, sou formada, pós-graduada, tenho emprego, enfim; a amiga compartilha da profissão, igualmente pós-graduada, casada, tem vida estabilizada, tudo nos conformes. Já uns e outros contemporâneos parecem não ter tido a mesma sorte, e, a exemplo do que pregavam e viviam à época, mantém-se partidários da "vida fácil, fácil, fácil".

A nós, resta acompanhar de longe, perplexas. Mas rindo, claro, de quão ridículo o ser humano pode se tornar, ou ser eternamente.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Um dia, um alguém, uma relação

Um belo dia você acorda, faz tudo sempre igual, quase como na música do Chico Buarque. 

E de repente, sabe-se Deus por quais motivos, muda o foco, olha alguém de forma diferente. Permite-se viver, experimentar, ao invés de racionalizar desenfreadamente. Vai perdendo um medo aqui, outro acolá, sorri, chora, fica chateada, fica feliz, e a vida segue.

Outro dia, você lembra, enquanto escova os dentes ou toma café, que só se passaram 2 meses desde o [re]encontro. E se pergunta: encontro? Reencontro? Ri sozinha, invadida por uma sensação acolhedora.

Sim, você finalmente encontrou a pessoa que aceita as suas manias, e faz piada delas; alguém disposto não a mudar o que ou quem você é, mas tão somente o seu sobrenome. Ou nem isso. Uma criatura que estende a mão e convida a seguir junto, enfrentar os desafios, as situações que jamais pensaram que teriam de viver. 

Chega a hora em que você percebe que cresceu, mudou, tem prioridades na vida que não passaram pela cabeça aos quinze anos, ou aos vinte, ou aos trinta. Vê-se tomando decisões ponderadas, respeitando a vontade do outro, dos outros ao redor. Faz contas, planos, projetos... mas em parceria, em conjunto. 

Compreende que Deus sinalizou inúmeras vezes, só você não ouviu, ou se fingiu de surda. Agradece a bênção de ter aberto mão de algo que só parecia sólido, em detrimento de algo que foi construído sob alicerce bem fundado, projetado para suportar de um tudo. 

Porém, o mais importante: cuida dessa relação como quem cuida de uma planta. Sábia e comedidamente, propicia meios para que cresça e se desenvolva sadia, plena, e resplandeça. E ainda que as ervas daninhas cresçam ao redor, com paciência e caridade, evita que causem danos.

Para sempre, todo dia.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Dorme, acorda, trabalha

Ok, não acordo animada e isso nem é mais novidade (nem para o namorado, né amor?). Só que há dias em que o negócio fica trevoso... hoje foi um deles.

Eis que esqueço dentro da bolsa a porcaria do celular que desperta... acordo 5h30 com um barulhinho lááááááá longe, e o cérebro capta a mensagem, liga o piloto-automático para ordenar que o corpo preguiçoso levante, pegue o celular e acione o modo "soneca". 

Deito de novo, e quem me acorda? Uma barata. Obrigada, querida Cláudia (a doméstica) por encostar a cama na parede e me permitir desfrutar de experiências desagradáveis.

Refeita do susto (ou quase), rolei para o lado oposto e segui dormindo. Dez minutos fazem uma falta imensa quando o assunto é sono!!! Até que, vencida pelas adversidades, levantei. 

Não obstante o trauma, um aborrecimento (melhor dizendo, dois) no café da manhã, e parto para o trabalho. Depois do frete habitual (a.k.a deixar a Camila no trabalho), segui a rota e o que começa a tocar no rádio? Paralamas, Capitão de Indústria:

Eu às vezes fico a pensar
Em outra vida ou lugar
Estou cansado demais
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
É quando eu me encontro perdido
Nas coisas que eu criei
E eu não sei
Eu não vejo além da fumaça
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas
Eu acordo p'rá trabalhar
Eu durmo p'rá trabalhar
Eu corro p'rá trabalhar
Eu não tenho tempo de ter
O tempo livre de ser
De nada ter que fazer
Eu não vejo além da fumaça que
Passa
E polui o ar
Eu nada sei
Eu não vejo além disso tudo
O amor e as coisas livres, coloridas
Nada poluídas


Dispensa maiores comentários...

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Física aplicada à vida, kkk

Quem estudou física deve se lembrar daquelas malditas ondas... "amplitude, período, frequência e comprimento".

O que isso tem a ver com o post de hoje? Nada! kkkk (a louca, plagiando o Tadeu Schmidt, do Fantástico)

Brincadeiras à parte, o que quis dizer com as tais ondas é que a vida da gente tem altos e baixos, exatamente como as ondas lá da física. E se as coisas andavam bem trash para o meu lado, uma série de atitudes findou por deixar [quase] tudo mais clean. Uma delas, certamente, foi o blog-diário, e o fato de poupá-los [queridos leitores] das minhas crises de verborragia. Por sinal, andei levando pito por causa da minha língua ferina. (não seria o combo pensamento+dedinhos ágeis?)

Não, não vou deixar de dizer o que eu penso; só provavelmente direi lá no blog-diário, com respingos inevitáveis por aqui e lá no Facebook. Não sou de ferro, tampouco o que corre aqui nas veias é água desmineralizada (daquelas usadas no radiador, evitando que o motor do carro literalmente "ferva"). O sangue aqui tem ponto de ebulição bem baixinho, kkkk.

O fato é que a vida segue meio que andar de bêbado, sabem? Aquela coisa sinuosa, mas que no final dá certo. Ou bêbado erra o caminho de casa, por acaso? kkkk

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

João caçula, João patriarca

Não via JP há algum tempo. Aliás, creio tê-lo visto por duas vezes, somente. Mas ontem, em razão do aniversário da mamãe, ele foi à casa da vovó Vanilda pela primeira vez. \o/

Para minha surpresa, ao vê-lo, meio que vi o vovô João. Por sinal, o JP se chama João Pedro em homenagem ao vovô. O pequeno tem olhos de uma mistura linda de azul e cinza, encantadores. Com ele no colo, a cada trejeito, cada olhar ou comportamento, algo nele me lembrava o vovô, nitidamente.

A despeito de uma pessoa ou outra questionar se ele não parece a falecida irmã, o que pessoalmente não acho em nada, não fui a única que viu no caçulinha o vovô.

O que isso quer dizer? Não sei, e nem importa... mas que o gatinho da titia [já é] vai ser lindão, ah, isso [é] vai!!!

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Caos, visita e rosas

Mamãe (por sinal, aniversariando hoje... beijo minha leitora mais crítica) disse certa vez que onde escutasse "Thank you*", da Dido, lembraria a pessoa que vos escreve.

Eis que hoje, anos-luz do boom da canção, ela fez todo sentido. Ou pelo menos, quase todo. É que como hoje também é o aniversário de um colega-meio-chefe, a equipe se reuniu (leia-se "vaquinha") e comprou comes e bebes. Sobrou para a blogueira aqui mudar a rota cotidiana para ir buscar a assistente & as guloseimas.

Só que, para tanto, acordei meia hora mais cedo, enfrentei o pior dos trânsitos ever, fiquei esperando (coisa que eu abomino mais que chuva pós-chapinha)... sem falar que atravessei a cidade, tudo na companhia da mais que agradável e simpática irmã. Ok, com 10 minutos de atraso, chegamos, organizamos o circo todo (a minha mesa, pobre coitada, ficou daquele jeito), foi uma farra em todos os sentidos.

No meio da comédia, alguém me diz que uma pessoa me aguardava na recepção. Era o João, e logo me disse para fechar os olhos. Duas surpresas: a visita e um buquê de rosas vermelhas! 

De repente, não mais que de repente (como diria Vinícius), o caos e desânimo desapareceram, e só o que restou foi o sentimento de que a vida, de fato, vale a pena em razão de gestos simples como o dele. Mau humor, sono, raiva, impaciência, stress... Who cares? As rosas sobre a mesa fazem tudo parecer piada, bobagem. O sentimento que me inunda (ainda que paire o receio de tormentas anunciadas) traz felicidade e gratidão.

Love you, J.

*a tradução da música:

Obrigado

Meu chá esfriou
Me pergunto "por que mesmo levantei da cama?"
As nuvens de chuva em minha janela
E não consigo ver nada.
Mesmo que pudesse, tudo estaria cinza
Mas seu retrato na parede
me faz lembrar que não é tão ruim
Não é tão ruim

Bebi demais ontem à noite, tenho contas a pagar
Minha cabeça dói tanto
Perdi o ônibus e o dia será um inferno
Estou atrasada pro trabalho de novo
E ainda que estivesse lá, todos insinuariam
que eu não vou ficar nem mais um dia
Mas daí você me liga, e não está tão ruim assim.
Não é tão ruim.

Eu quero agradecê-lo
Por me dar o melhor dia da minha vida
Ah, simplesmente estar com você
é ter o melhor dia da minha vida

Empurro a porta, finalmente chego em casa
Estou encharcada, completamente molhada
Então você traz a toalha e tudo, e tudo o que vejo é você
Mesmo se minha casa desabasse agora,
Eu não perceberia
Porque você está perto de mim.

Eu quero agradecê-lo
Por me dar o melhor dia da minha vida
Ah, simplesmente estar com você
é ter o melhor dia da minha vida

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Assepsia no passado, abrindo espaço para o presente

Ninguém aqui pediu para ter amnésia, mas coisas simples como apagar sms antigo, publicações nas redes sociais, guardar numa caixa os cartões recebidos (ou tocar fogo, fica a critério) e providenciar para que não haja rastros do passado pelo caminho, não faz mal.

Para o bem da minha sanidade mental, muita coisa (inclusive aqui do blog) eu deletei. Quisera eu poder fazer o mesmo com as amargas lembranças. O que havia de material, na quase totalidade, ou virou cinzas (a exemplo da bandeja que deu um mega trabalho para fazer), o cachorro de pelúcia (que ganhou um novo lar), e outras (poucas) coisas... acho inclusive que na mesma fogueira da bandeja, os cartões e afins se foram.

Obviamente, as fotos n'algum lugar, perdidas. Segundo mamãe, não convém queimá-las, mas simplesmente tira-las do alcance da vista. De fato, no sábado estava à procura das instruções do controle da Sky para reprogramá-lo, e encontrei álbuns antigos. E sabem de uma coisa? Não sou eu ali, pelo menos é assim que eu me sinto. Provavelmente, as fotos que possam ter remanescido dos meus ataques de fúria, no notebook ou no pen-drive, mereçam permanecer na "sepultura". 

Todas as alianças, cara-metade e afins ou ganharam novos donos, ou foram literalmente despachadas. Das redes sociais, objeto de imensa e devastadora fúria pós-fim, removi tudo. Se ainda houver traços do que se foi, alguém aí me avise, que eu extermino. Do passado, só a experiência para não repetir os erros; o resto, lixo.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

"Depende de quando e como você me vê passar."


Nunca houve – em todo o passado do mundo – alguém que fosse como ela. E depois, em três trilhões de trilhões de anos – não haveria uma moça exatamente como ela.
(Clarice Lispector)

Ok, toda frase dita depende de um contexto para ser corretamente compreendida. Deixemos tal informação de lado, e a interpretação a critério de cada leitor(a). E, alerto, sinto muito se quem me lê vai me julgar pedante. Aliás, mentira, não sinto. Quem me conhece, aqueles que me são caros, hão de corroborar o que direi.

Sempre fui exigida ao extremo, como primogênita. Os que "abrem a porteira", via de regra, são quase que cruelmente alçados ao posto de "modelo a ser seguido". Um vida de "nãos", de "você precisa ser o exemplo", e toda sorte de variações sobre o mesmo tema burilaram [ou pelo menos contribuíram de forma significativa para] quem sou hoje. 

Se foi ruim? Difícil dizer. 

A maior vantagem de desbravar os caminhos talvez seja o amadurecimento. Sim, as cicatrizes pelo corpo são a prova das batalhas enfrentadas, ainda que perdidas. Daí a justificativa para a frase que abre o post: posso não ser perfeita, estar a anos-luz disso, mas sou consciente do meu valor. Ou pelo menos da maior parte dele. Ainda que ferida por experiências ruins que insistem em não cicatrizar, e aqui me refiro ao que passei 4 anos ouvindo, sei que sou preciosa e agrego a quem quiser seguir ao meu lado.

Da mesma forma, valorizo pessoas que merecem. Esconjuro desafetos (e quem não o faz?). Sou autêntica. Se, por motivos alheios à vontade, não posso verbalizar o que vai na mente, no coração, escrevo. Chega de guardar, a solução é vomitar tudo, aqui ou no blog secreto, a depender se desejo ou não que repercuta.

Claro, eu já disse e torno a repetir: se possível fosse, melhor dizendo, se vivêssemos à época da Lei de Talião, ficaria imensamente satisfeita em desferir golpes os mais diversificados possíveis, para satisfazer o meu ímpeto de não levar desaforo para casa. Todo mundo tem um lado sombrio, como diria a minha terapeuta. Costumo chamar de "o meu lado Darth Vader", o lado obscuro da força.

A questão é que eu procuro viver a minha vida, tranquila, do lado de cá. Aos desavisados, cuidado, melhor não atravessar o meu caminho. Siga adiante, não me olhe, não me interpele, e tudo vai ficar bem. Mas se quiser brincar, pode descer ao play: estou aguardando.

*o título do post é outra frase de Clarice: "Sou como você me vê. Posso ser leve como uma brisa ou forte como uma ventania, Depende de quando e como você me vê passar."

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Os dois lobos, os dois blogs

Um velho sábio índio disse ao jovem guerreiro de sua tribo que dentro dele existiam dois lobos, um bom e outro mau e que eles travavam lutas diárias. O jovem guerreiro perguntou quem ganhava essas lutas, ao que o velho sábio respondeu: “O que eu alimentar melhor”

Quem nunca leu algo nesse sentido? rsrs.
Trazendo o enfoque para mim, percebi que o blog - este blog - estava seguindo essa linha, ora alimentando o bom, ora o mau, e no final das contas eu provavelmente estava munindo terceiros com mecanismos para, se não me derrotar, ao menos ferir com gravidade. Ou usar contra as pessoas que amo.

Entre tantos motivos, esse foi o que me levou a separar a dualidade. In casu, separei os blogs. Ou melhor, criei outro, que vai funcionar como válvula de escape para o lado negro da força, digamos assim. Sem censuras, sem receio de ferirr alguém com os meus sentimentos, minhas mágoas, ressentimentos, amarguras e, especialmente, com a minha ira, com a fúria que eu nem sempre consigo controlar.

Percebi - e a terapeuta alertou - que represar frustrações, medos e afins era adiar um problema, que quando irrompesse, causaria danos possivelmente incontroláveis, irremediáveis. Sim, literalmente, um tsunami. Pode-se prever seu acontecimento, e até minimizar seu impacto, mas jamais controlar sua intensidade, seu poder destrutivo.

Aos que vem aqui para buscar elementos a serem usados contra mim no "tribunal", rsrs, sinto muito.

Aos que vem apreciar o que escrevo, muito obrigada. É ótimo ter amigos leitores, admiradores, enfim. Não é um trabalho, é um hobby, e claro que prezo muito por todos que apreciam.

Aos invejosos, ciumentos e afins, um desejo: que receba em dobro o que me desejar. :*

Entrevista para o caderno Auto, DN 05/09/2012

A entrevista no caderno Auto, do Diário do Nordeste, publicada hoje dia 05/09/2012.

Ok, eu odiei a foto escolhida, mas fazer o que a essa altura do campeonato, né? 

Agradecendo novamente ao querido editor do caderno, Andre Marinho, e ao repórter, Levi de Freitas, que me entrevistou por telefone (depois de me ligar 4x e eu nunca conseguir atender a tempo, kkkk).

Planejamento

Carro dos sonhos

05.09.2012

Ficar sem sair no final de semana. Deixar de gastar com supérfluos. Como fazer para deixar sua garagem com o veículo que você tanto quer?

Tatiana Lambert: comprador deve se cercar de várias informações Foto: LC Moreira
Muitas pessoas trabalham duro e vão até o fim para conquistar seus objetivos. Em alguns casos, a realização atende pelo nome de carro próprio.

É o caso de Luís Márcio Domingues, 24, que comprou um Novo Uno. Ele estava cansado de andar de "busão" e depender de caronas. Luís Márcio correu atrás do primeiro carro durante dois anos, conciliando o desejo com o sonho da formatura na faculdade. "Juntei a grana do estágio, pois tinha esse objetivo de quando me formar, comprar meu primeiro carro. Dei uma grana bacana na entrada, parcelei o resto, e ficou uma parcela pequena", comenta Luís, contente com o negócio, já que adquiriu um carro completo.

Domingues afirma que ao fazer a opção pelo veículo já pensava numa provável troca. Deste modo, foi criterioso ao escolher o modelo e ouviu conselhos de pessoas mais experientes para tomar sua decisão. "Pesquisei outros carros menos populares, mas ficaria muito caro para investir. Pensei numa provável venda e que, se conseguisse depois trocá-lo, teria uma boa grana para poder dar em um carro melhor. Como foi o primeiro carro, tive de manter os pés no chão", pontua.


Luis Márcio: cansado do ônibus, deu entrada boa para parcelas ficarem pequenas
Leonardo Capibaribe, 25, tinha o mesmo sonho e fez um esforço e tanto para conseguir realizá-lo, como ele mesmo diz, no ´pei-bufo´. "Eu tinha feito uma promessa de comprar um carro. Em um ano, exatamente um ano, eu consegui juntar e comprar, à vista, sem parcelamento". Capibaribe fez questão de comemorar bastante a conquista "e uma satisfação fora de série", opina, lembrando os pontos que pesaram em sua escolha por um Palio. "Pensei logo em uma picape, mas aí analisei tudo, de seguro até questão do combustível a manutenção do carro. Aí vi que os maiores demandam um custo maior, então parti para um popular mesmo", comenta.

Planejamento

Diz o ditado que família unida permanece unida e realiza sonhos unida. É o caso da família do economista Marcos Aurélio. Em apenas um ano, foram três carros novos adquiridos: um para cada um dos dois filhos e o terceiro para a esposa. O economista atribui a conquista à união familiar e ao planejamento. "Tivemos a oportunidade de comprar em fevereiro do ano passado um Fox para meu filho. Em fevereiro desse ano, compramos um Agile para minha esposa. E agora, mais recente, um Nissan para minha filha", diz.

E qual o segredo, seu Marcos? "O segredo é definir bem o que quer fazer e nesse contexto visualizar a realidade. Não adianta uma aventura numa aquisição que amanhã vai lhe dar dificuldades. Não deixar de planejar e dar os passos deste planejamento", explica.

A advogada Tatiana Lamberti, 31, talvez nem conheça o economista Marcos Aurélio, mas concorda com ele e diz que seguiu a lição direitinho, ao pé da letra, na hora de comprar o seu Renault Sandero. "Conversei com um mecânico, com um corretor de seguros, com um especialista em automóveis... Me cerquei de várias informações antes de comprar, como estatísticas de furto, questões de mecânica ou se dava muito defeito. Eu quis uma compra referenciada. E acho que fiz uma boa escolha", afirma.

Tatiana comprou seu automóvel no final de 2011 e o recebeu em janeiro deste ano. A advogada conta que passou mais de um mês nesta pesquisa até decidir comprar o Sandero. "Passei um mês e pouco nessa pesquisa, e dois dias ´só olhando´ o veículo", lembra.

E qual é a dica para os sonhadores, Tatiana? "A primeira coisa é não se deixar deslumbrar. Eu queria um Renault Duster, mas percebi que ele não caberia no meu orçamento, nem em nenhum outro aspecto. Você tem de adequar à sua realidade, à sua necessidade", defende. "A dica é negociar, como tudo na vida".

Sonho não virar pesadelo
O Governo optou por prorrogar o prazo da redução do IPI até o fim de outubro. Mas não é só a empolgação que deve ser levada em conta na hora de escolher.

O economista Marcos Aurélio deu dicas valiosas. Leia no quadro acima e vá em busca do sonho.
Dicas

1) Planejar - O que precisa fazer para ter a entrada e o que precisa abrir mão para o financiamento

2) Buscar informações - Custo benefício, valor de mercado, facilidade de manutenção e peças

3) Ir às concessionárias - Ouvir os vendedores. Mas a decisão é sua

4) analisar o tempo - De quitação do veículo, se não é maior que o tempo que você gostará de trocar de carro

5) Cuidado com os juros - Não estique demais as parcelas.

6) Administre - A empolgação e trabalhe antecipadamente até o resultado. Deixe uma graninha para o seguro, emplacamento, taxas, IPVA, gasolina, lava-jato, flanelinha

LEVI DE FREITASESPECIAL PARA AUTO

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Crash and burn

Segundo a medicina oriental, as doenças são a manifestação de um desequilíbrio energético. Repassando o final de semana, não havia motivos desencadeadores de uma baita inflamação na garganta, febre e dores pelo corpo, inclusive cefaléia.

Como, de fato, nada acontece por acaso, ontem foi dia de terapia. Ok, rotineiramente ocorre às quartas, mas a psicóloga vai viajar, acabei conseguindo antecipar.

Obviamente, se a garganta padecia de algum mal, era o reflexo de algo que não foi dito, foi "engolido". No consultório, a verbalização, o choro, "vomitar" a mágoa, a raiva, a sensação de estar em segundo plano e à mercê das mudanças de rota dos ventos. É o "se", dominando a área.

A febre era uma simbologia curiosa: eu estava queimando por dentro. Cozinhando mesmo, inclusive os miolos, porque a cabeça doía absurdamente e a única coisa na qual eu conseguia pensar era sumir, desaparecer.

Mas hoje acordei melhor, ou melhor, menos indisposta: a febre cessou, assim como a dor de cabeça. No mais, o corpo permanece dolorido, a garganta ainda padece, mas ao que tudo indica, o feriado está salvo.

Creio que a Milena esteja certa, melhor tomar um banho de mar (ignorando a questão do cabelo) e descrregar esses contrários todos.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Recado para o feriado!

Ok, feriado, o negócio é o seguinte: chegue logo, não faça cerimônia; e demore muito, tanto que possibilite...
  1. "orbitar" na quinta.
  2. "zuguear" na sexta,
  3. ir à praia de sexta a domingo,
  4. visitar a Isabella,
  5. "sequestrar" a Maria Eduarda para algum programa bacana,
  6. paparicar o João Pedro

Ah, e claro, descansar e esquecer as dificuldades impostas a minha vida. Melhor, esquecer não, solucionar... obviamente, as que dependam somente de mim. O restante, melhor entregar a Deus e tentar ser feliz.

De um em um, vão-se vários

Nada como trabalhar em parceria. Sexta eu estava a fim de ficar em casa, mas queria comer algo diferente, tomar um vinho, sei lá.

Conversando com o amado, sugeri massa+vinho, imediatamente vetados sob o argumento de que a minha saúde não deveria ser precarizada, e que o jantar poderia ser carne ou peixe, com legumes no papillote

Aqui é que mora a diferença: uma dupla que decide, compra e prepara (e limpa, claro). Foi sensacional a experiência de sair para comprar coisas e trazer para casa, preparar tudo e comer tomando vinho, jogando conversa fora. Até rolou uns quadradinhos de chocolate como sobremesa, mas nada que tivesse grande impacto no conjunto da obra.

Sábado, almocei com mamãe no Spoleto, e ao escolher o prato, ponderei. Pedi o prato infantil, de fusilli integral com molho funghi, salmão, tomate, champignon e alho. O bacana foi que fiz tudo conscientemente, não prejudiquei o plano alimentar, mas também não deixei de comer o que queria.

Em resumo, o final de semana teve vinho verde na sexta, vinho tinto no sábado (com salgadinhos fritos, e churrasco no jantar, OMG), um domingo mega regrado, mas com direito a sushi no jantar. Só que o segredo da felicidade, rsrsrs, é que 1kg foi embora, para nunca mais voltar.

Agora, é como diz o namorado: calma... devagar e sempre. Não engordei 8kg em 8h, não hei de eliminar tudo em 8 dias. Pode levar um tempinho, mas o fundamental é não desistir. 

Também, com esse apoio, esse suporte emocional sem cobranças, primando com exclusividade a regularização das taxas metabólicas, eu chego lá. Quem sabe, até antes do que imagino.

Obrigada meu anjo!
:*