terça-feira, 11 de setembro de 2012

Assepsia no passado, abrindo espaço para o presente

Ninguém aqui pediu para ter amnésia, mas coisas simples como apagar sms antigo, publicações nas redes sociais, guardar numa caixa os cartões recebidos (ou tocar fogo, fica a critério) e providenciar para que não haja rastros do passado pelo caminho, não faz mal.

Para o bem da minha sanidade mental, muita coisa (inclusive aqui do blog) eu deletei. Quisera eu poder fazer o mesmo com as amargas lembranças. O que havia de material, na quase totalidade, ou virou cinzas (a exemplo da bandeja que deu um mega trabalho para fazer), o cachorro de pelúcia (que ganhou um novo lar), e outras (poucas) coisas... acho inclusive que na mesma fogueira da bandeja, os cartões e afins se foram.

Obviamente, as fotos n'algum lugar, perdidas. Segundo mamãe, não convém queimá-las, mas simplesmente tira-las do alcance da vista. De fato, no sábado estava à procura das instruções do controle da Sky para reprogramá-lo, e encontrei álbuns antigos. E sabem de uma coisa? Não sou eu ali, pelo menos é assim que eu me sinto. Provavelmente, as fotos que possam ter remanescido dos meus ataques de fúria, no notebook ou no pen-drive, mereçam permanecer na "sepultura". 

Todas as alianças, cara-metade e afins ou ganharam novos donos, ou foram literalmente despachadas. Das redes sociais, objeto de imensa e devastadora fúria pós-fim, removi tudo. Se ainda houver traços do que se foi, alguém aí me avise, que eu extermino. Do passado, só a experiência para não repetir os erros; o resto, lixo.

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