domingo, 31 de outubro de 2010

A espera angustiante

Perdi a noção das horas, perdi o sono, estou perdendo tudo aos poucos. Essa noite, mesmo tendo dormido aos prantos, sem noção da hora, acordei às 4h40 e a única coisa que fiz, além de perambular pela casa com receio de acordar minha mãe e irmã, foi chorar.

Tenho um travesseiro que logo mais estará imprestável, pois tornou-se meu "silenciador", "abafador". 

Honestamente, estou perdida. Tento manter o controle e deixar longe de mim todo e qualquer telefone; meus instintos estão falando mais alto que minha razão, o medo é de ligar para ele e dizer besteira. 

Mas a angústia de perceber que, ao que me consta, para ele está sendo fácil. Ele não liga, não manda mensagem. Simplesmente sumiu. Deixando de lado o meu orgulho, minha vaidade, fico pensando no que ele faz na minha ausência. Sei que isso deveria ser a última coisa com a qual deveria estar "preocupada".

Na verdade, eu queria ter ideia de como o processo está sendo para ele. Mas pelo jeito existem forças ocultas que impedem uma atitude de ambas as partes. Juro por Deus, o que eu mais queria nessa vida era que o telefone tocasse, e ele dissesse pra gente esquecer tudo isso. Melhor ainda: a campainha, e um homem sedento de reaver meu amor, minha presença física.

Ao que parece, nada disso vai acontecer. Haja lágrima.

sábado, 30 de outubro de 2010

Clarice Lispector II

"Não entendo. 
Isso é tão vasto que ultrapassa qualquer entender. 
Entender é sempre limitado. 
Mas não entender pode não ter fronteiras. 
Sinto que sou muito mais completa quando não entendo. 
Não entender, do modo como falo, é um dom. 
Não entender, mas não como um simples de espírito. 
O bom é ser inteligente e não entender. 
É uma benção estranha, como ter loucura sem ser doida. 
É um desinteresse manso, é uma doçura de burrice. 
Só que de vez em quando vem a inquietação: quero entender um pouco. 
Não demais: mas pelo menos entender que não entendo."

Não entendo por que tinha que ser assim, nem essa dor lascinante, nada. Era para ter sido diferente. Era. Foi. Acabou.

Preciso aceitar, seguir em frente... Mas ninguém ensinou como se vive em fragmentos de ser humano, de alma e coração. Pelo visto, descobrirei por mim mesma.

Clarice Lispector, uma dor, Marisa Monte

"Eu escrevo sem esperança de que o que eu escrevo altere qualquer coisa. 
Não altera em nada... 
Porque no fundo a gente não está querendo alterar as coisas. 
A gente está querendo desabrochar de um modo ou de outro..."

***************

"Escrever é procurar entender, é procurar reproduzir o irreproduzível, 
é sentir até o último fim o sentimento que permaneceria apenas vago e sufocador. 
Escrever é também abençoar uma vida que não foi abençoada."

Qualquer semelhança não é mera coincidência. Escrever ajuda a entender, a explicar. Serve como válvula de escape, muito mais do que a própria necessidade de comunicação. É um meio muito eficaz de entender-se a si mesmo.

Ainda que haja momentos nos quais o que se escreve parece não fazer sentido, aí reside muita bagagem, muito conhecimento de causa. Nem tudo é fórmula matemática, receita de bolo. Em algumas ocasiões, a gente escreve o que os dedos querem, não o que a cabeça ou o coração pedem. Simplesmente, escrever torna-se mais simples que chorar, ou dormir, ou comer.

Ajuda a ver o tempo passar, a dor, secar. Enquanto esse buraco estiver aqui dentro, latejando, serão muitos e muitos posts-desabafo. Não pretendo, vejam bem, passar o resto dos meus dias lamentando a decisão que tomei. Só preciso assimilar, cicatrizar, para seguir adiante.

Cá estou, sem emprego, sem o que eu achava que era um amor recíproco, para a vida inteira. Ficou só a minha metade da história. O resto, perdeu-se. Agora, preciso me reencontrar, como diria Marisa Monte:

Crepitando

Não sei se dormi depois de tudo o que aconteceu. Mas senti dores pelo corpo, que me obrigaram a deixar a cama por volta de 10h, após muitas tentativas de voltar ao sono. Liguei novamente o celular, uma mensagem de texto, outra de voz. 

Meu coração parece aquele brinquedo, Pula Pirata, cuja graça é ir enfiando espadinhas num barril, torcendo para que o pirata não pule. Pois bem, troque o barril por um coração à míngua; as espadinhas, por lembranças, gestos, atitudes, telefones tocando, mensagens de texto. Até agora, o barril vem sendo espetado, e o pirata não pulou.

Após salvar algumas das fotos do orkut, deletei os álbuns, suprimi o status. E decidi que precisava cremar algumas coisas. Juntei diversas cartas, de várias situações diferentes, cartões de ex, e coloquei tudo na bandeja que fiz quando esse namoro completou 1 ano. Madeira + papel + álcool + fósforos riscados = exorcismo de mim mesma. O vento espalhou as cinzas, e eu, pacientemente, tentei varrer. Não funcionou. Dá-lhe água, e assim fiquei lavando o quintal, ouvindo a crepitação dos papéis, da bandeja.

O saco com as cinzas, o resto da bandeja, são o expurgo da dor. Preciso, infelizmente, de símbolos, para conseguir continuar o caminho. Aquele saco representa a minha limpeza interior, ou pelo menos o início dela. 

Agora a pouco, o desespero me consumiu novamente. Permiti a mim mesma deixar fluir toda a dor que lascina aqui dentro; chorei alto e compulsivamente. Rezei. Tudo em mim dói, como se meu corpo físico tivesse sido moído num processador de carnes. Preciso dormir, quero descansar.

Mentira! Eu quero fugir de mim mesma, da minha consciência, de tudo que há em mim que insiste em lembrar dele.

Como diria Vanessa da Mata

Muito feliz essa canção para a tormenta que se instalou na minha vida nessa madrugada... 

Só tenho um comentário sobre o fim desse relacionamento: se fosse letra de música, teria poesia, seria bonito, as pessoas assoviariam pelos cantos da cidade. 

Mas o duro é que é real, e causa uma dor que não posso descrever em palavras. Nas palavras de Clarice Lispector: "Sinto a falta dele como se me faltasse um dente na frente: excrucitante."

Boa sorte (Vanessa da Mata)
É só isso
Não tem mais jeito
Acabou, boa sorte

Não tenho o que dizer
São só palavras
E o que eu sinto
Não mudará

Tudo o que quer me dar
É demais
É pesado
Não há paz

Tudo o que quer de mim
Irreais
Expectativas
Desleais

That's it
There's no way
It's over, good luck

I've nothing left to say
It's only words
And what l feel
Won’t change

Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
É demais / It's too much
É pesado / It's heavy
Não há paz / There is no peace

Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais / Isn't real
Expectativas / Expectations
Desleais

Mesmo se segure
Quero que se cure
Dessa pessoa
Que o aconselha

Há um desencontro
Veja por esse ponto
Há tantas pessoas especiais

Now even if you hold yourself
I want you to get cured
From this person
Who advises you

There is a disconnection
See through this point of view
There are so many special
People in the world
So many special
People in the world
In the world
All you want
All you want

Tudo o que quer me dar / Everything you want to give me
É demais / It's too much
É pesado / It's heavy
Não há paz / There's no peace

Tudo o que quer de mim / All you want from me
Irreais / Isn't real
Expectativas / That expectations
Desleais

Now we're falling
Falling, falling
Falling into the night
Into the night
Falling, falling, falling
Falling into the night

Now we're falling
Falling, falling
Falling into the night
Into the night
Falling, falling, falling
Falling into the night

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

A vida como ela não deveria ser

Mesmo em meio à tempestade, há momentos em que é possível contemplar um pouco de paz de espírito... O dia de hoje foi programado para as idas do vovô aos médicos. Minha responsabilidade era ir com ele (de ambulância) até o Hospital Universitário, para a consulta com o neurologista.

A remoção foi tranquila, assim como o retorno para casa. O entremeio da história é que foi osso duro de roer. Primeiro, o atendimento rápido, já que ele está com a perna completamente imobilizada, razão pela qual estava numa cadeira de rodas. Segundo, a atenção do médico residente, que fez inúmeras perguntas, exames no paciente, coisa bem rara de se ver na medicina atual.

Quando passamos para a parte mais burocrática, o bicho pegou! É um tal de "procure fulano e ele vai preencher esse cadastro"; o tal fulano fica passeando e quando retorna, uma carinha tão mal humorada que dá dó! A informação final era de que o medicamento só seria fornecido na próxima quarta, já que segunda seria "enforcada" por causa do feriado de finados.

Meu digníssimo namorado insistiu para que eu fosse à farmácia, que estava em balanço, consequentemente fechada para atendimento ao público. (em tempo: isso só acontece em hospitais públicos mesmo! Onde já se viu fechar a farmácia e interromper o fornecimento de medicação???). Lá fui eu, explicar para a balconista a situação. Creio que a visão de um homem de 86 anos, altamente debilitado pelo tempo e tantas doenças, e ainda por cima engessado, sensibilizaram o coração dela, que me indicou a sala da pessoa que poderia resolver o meu caso.

Lá fui eu, imbuída da mais alta humildade que poderia haver dentro de mim. Bati, pedi licença e entrei. Quando fiz menção de abrir a boca, a farmacêutica soltou os cachorros, rodou a baiana, mandou sair da sala. Esbravejou reclamações, saiu entrando de sala em sala, reclamando a quem (não) quisesse ouvir. Em algum momento, ouvi-a dizer que "teria que explicar à Polícia Federal os motivos dos relatórios não baterem com o estoque"

Ok, eu compreendo que uma instituição federal, que forneça medicamentos de altíssimo custo (como é o caso), tenha problemas com estoques, afinal, sabemos como funciona a corrupção nesse país. Agora eu pergunto: O QUE DIABOS EU TENHO COM ISSO??? Dali a pouco ela puxa os documentos da minha mão, e sai novamente, esbravejando. Retorna, com uma mísera caixa do medicamento, joga uma lista na minha frente e me manda assinar.

Aí vem a cereja do bolo... ela simplesmente me expulsou de lá, dizendo que eu não retornasse. Engoli seco, agradeci mesmo assim, e saí com o choro preso na garganta. Saímos com o vovô, um empurrando a cadeira de rodas, o outro (eu) segurando a perna engessada. Sabe-se lá o que é precisar dessa gente, e simplesmente ter que "aceitar" ser tratado assim, uma vez que se vai lá mensalmente?

Pois é, o sapo ficou um tempo atravessado na garganta. Passou, é verdade. Mas agora fica aquela sensação de que se nós, que temos ainda algum tipo de condição, plano de saúde, essas coisas, recebemos esse tipo de tratamento, e retornamos ao bel-prazer dos funcionários, para conseguir consulta, renovar cadastro... imaginem quem depende de ônibus, de ter grana para ir e voltar, ficar hooooooooooras esperando... Ô Senhor, meu coração fica apertado de ver aquelas pessoas esperando, esperando, esperando...

Daqui a pouco, vovô vai ao Hospital São Mateus (particular), outra realidade. Lá, pelo menos, vai ser tratado com mais dignidade. Muita gente viveu, vive ou vai viver uma vida inteira sem saber o que é ser tratado com um mínimo de dignidade.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Trincado

Minha vida, como já falei diversas vezes noutros posts, tem sempre uma "trilha sonora". Hoje, diante de tudo o que aconteceu, a letra de "Ideologia", do Cazuza, foi a primeira que me veio à mente. Creio que os primeiros versos tem "culpa" nisso: 

Meu partido
é um coração partido
E as ilusões estão todas perdidas
Os meus sonhos
foram todos vendidos
Tão barato que eu nem acredito
Eu nem acredito!

Sem muitos detalhes para o momento, busco uma pá e uma vassoura para prevenir a sujeira que tanto estilhaço pode vir a causar... Está tudo trincado, e as rachaduras são profundas, comprometeram a estrutura. É possível que haja interdição e tudo seja esvaziado, por precaução.

Essa é uma forma bem singela de descrever o que acontece agora. Quem sabe amanhã, ou depois, o cenário seja de destruição completa, ruína. Pode ser também que haja um retrocesso. A possibilidade é remota, mas há momentos na vida em que é melhor não desconsiderar qualquer hipótese.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Horóscopo fashion (25 a 31/10)

Vi hoje no site da Lilian Pacce, e realmente muita coisa faz sentido, rsrsrs. Coloco aqui o meu signo, Gêmeos, mas quem tiver interesse em ver os demais, basta clicar aqui.

gemeos
GÊMEOS
 

Dia THE BEST: 25 (após 9h50)
Dia AMIGO DA ONÇA: 27 (entre 12h20 e 17h15)
Ponto fraco: O geminiano é inquieto, sujeito a crises de desânimo e incertezas, quando ele fica silencioso e introvertido. Por vezes possui uma tagarelice cansativa, mania de discurso, e é pouco chegado em esforços físicos.
Ponto forte: Intelectualmente desenvolvido, possui uma mente brilhante e rápida. Tem capacidade de assimilação, percepção e análise. É curioso, sagaz, possui grande vivacidade mental. É extremamente articulado!
LOOK DA SEMANA: Vestido jeans tomara-que-caia + camiseta amarela de manga princesa + sandália amarela + óculos de acetato azul marinho
A semana começa com a Lua em seu signo intensificando sua necessidade de interagir com as pessoas. É possível que fique mais inquieto e dispersivo. Evite fazer neste dia atividades que requeiram intenso foco. Não vai dar certo!
CARA DE GÊMEOS: John Wayne

domingo, 24 de outubro de 2010

Incoerência

Sinto um cansaço absurdamente incomum. Nada tem causado empolgação, nem trazido ânimo, a ponto de provocar mudanças na minha forma de viver. As cobranças, na contramão, tem crescido a olhos vistos... É preciso malhar, é preciso emagrecer, é preciso estudar para concurso, é preciso se encaixar num padrão imposto pela sociedade. Isso cansa!

A cada dia, a cada refeição, a cada oportunidade, uma nova alfinetada.

Talvez por isso eu sinta crescer em mim, mais e mais, uma imensa vontade de dormir por horas a fio, a fim de fugir dos olhares, das críticas, dos julgamentos. 

Ok, eu realmente não estou feliz com meu peso, mas essa pressão ridiculamente absurda causa em mim o efeito oposto: quanto mais se fala, menos me empolga. Quando pressionada para estudar para concurso, sinto-me acuada, reagindo como qualquer bicho encurralado.

Infelizmente, não sou apaixonada por exercícios físicos. Para mim, são sinônimo de tortura. Só de pensar nisso, sinto náusea. Honestamente, admiro quem é viciado em corrida, por exemplo. Mas não sinto a menor inveja! Já os estudantes profissionais merecem aplausos, pelo desprendimento em passar 2 ou 3 anos sentado em cadeiras de cursinhos, bibliotecas, etc., com o propósito de um cargo público.

Hoje, se eu fosse descrever como enxergo minha vida, poderia seguramente dizer que estou à deriva. Profissionalmente, sinto-me fracassada, já que não consigo um emprego decente; também não tenho garra para abdicar de tudo e estudar para concursos. Sentimentalmente, um namorado que corre léguas de um compromisso formal, denominado "casamento", ainda que já vivamos uma situação equiparável a isso.

Para não enlouquecer, cortar os pulsos, a saída é rezar. Minha fé sustenta os dias que se passam, sem mudanças significativas. Por mais que nada se altere substancialmente, sei que haverá uma saída. Aliás, o mundo tem-se movido, devagar e lentamente, mas não permanece estático. 

A questão principal é nunca desistir. Aceitar as coisas como elas são também é importante. Acreditar no que se diz, ou escreve, como é o meu caso agora, é fundamental. Preciso crer que posso mudar, preciso aceitar que sou fraca e aceitar ajuda de quem se propõe a isso. Tenho que continuar rezando, para exorcizar meus medos, minhas angústias, minha inércia. 

Escrevo tudo isso para me convencer sobre a necessidade de mudar, de aceitar, de seguir adiante. Não é tarefa fácil, já que não encontro argumentos para refutar minhas próprias questões. Não entendo o que escrevo, não compreendo o que digo, não sei traduzir meus pensamentos. Afinal, por que razão escrevi esse post? Não sei... só sei que um cansaço incomum toma conta de mim outra vez.

Minha cama, meu refúgio

Há dias em que a cama parece o único refúgio seguro existente nesse mundo louco. Os travesseiros e lençóis, fiéis escudeiros. O corpo reclama das horas a fio, em posições quase imutáveis. Mas a insistência em jazer ali, adormecer e despertar, é imensamente maior que a vontade de encarar a realidade cotidiana.

Quando não há mais o que fazer, a não ser levantar e seguir em frente, os versos "é melhor não resistir e se entregar" veem à cabeça. 

O corpo sai de casa, desejoso de novas e boas experiências. Invariavelmente, ocorre o contrário. É possível que seja culpa da expectativa, que alimenta esperanças nem sempre realizáveis. Mas a verdade contida nessa história é que há dias nos quais a gente pensa em desistir de tudo.

Imagem daqui
É preciso lutar contra a desesperança, a inércia, enfim, ter fé. Questão de sobrevivência. 

Mas hoje, excepcionalmente, a cama parece ser o melhor lugar para viver, e o sonho, um lugar seguro e feliz, onde tudo é possível.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Amizade é um amor que nunca morre*

Cada novo amigo que ganhamos no decorrer da vida aperfeiçoa-nos e enriquece-nos, não tanto pelo que nos dá, mas pelo que nos revela de nós mesmos.

A cada novo dia, percebo o quão especiais são as pessoas que Deus coloca em meu caminho. Não importa se está perto ou longe, se conversamos diariamente ou demoramos dias para trocar uma única palavra... Quando é necessário, imprescindível, cada um se apresenta, dentro das possibilidades, das limitações, da individualidade.

Houve um tempo em que a amizade era cotidiana, como escovar os dentes ou almoçar, por exemplo. Noutros, passavam-se semanas sem um único contato. Mas sabem o que é mais interessante nisso tudo? É que quando o encontro é possível, pessoal ou virtualmente (telefone, internet), parece que foi ontem a última vez.

Sei que falho muito em termos de presença, física principalmente. Mas em orações, bons pensamentos, procuro sempre fazer a minha parte. Afinal, quem tem um amigo tem tudo, e pedir bênçãos para os outros traz paz e aconchego a quem pede. 

Para você, amiga(o) que lê este post, saiba que há sempre um momento (pelo menos) no dia em que meus pensamentos e emoções estão voltados aos céus, para que você seja feliz e tenha sempre saúde. Porque você é fundamental na minha vida! Obrigada por existir!

* frase de Mário Quintana

Comprinhas!

Hummmmmm, andei cometendo extravagâncias em termos de aquisições... outro ataque de "Becky Bloom", rsrsrs. 

Creio que grande parte possa ser atribuída às minhas andanças, acompanhando minha amada tia e uma amiga querida (Jennifer, a carioca). Daí, bolsas, sapatos, roupas, coisas que mulher adooooooooora... elas compram, eu acabo no embalo.

Mas vamos combinar... antes das eleições, comprei um sapato lindo, estilo mocassim, com salto quadrado, de um material que lembra (ou é, não sei ao certo) camurça. Comprei também uma quase ankle-boot, acho que a cor é camelo. Esse eu ainda não inaugurei.

Essa semana, fomos com mamis até a fábrica da Couro Fino. Como não podia deixar de ser, eu me senti como criança em loja de brinquedos! Um mundão de sapatos, sandalias, bolsas, cintos, malas, pastas, carteiras, etc. etc. etc. Senti palpitações em meio àquele universo de possibilidades, tudo ao alcance da mão. 

Uma pausa: não sei se alguém mais sente o mesmo, mas eu detesto aquela vendedora que fica me seguindo, perguntando isso e aquilo, falando a torto e a direito no meu encalço. Simplesmente, desisto. Prefiro a liberdade de olhar, pegar, e também fico indignada quando preciso ficar recorrendo à vendedora por falta de preços nas mercadorias. É lei, mas o povo continua descumprindo. Isso me aborrece profundamente.

Bom, voltando à loja... comprei uma rasteirinha, que aliás não pode ser classificada como "inha". Ela chama a atenção sozinha, rssrs. Eu ia embora só com ela, mas quando já estava no caixa, vi uma bolsa que jazia abandonada sobre o balcão, do outro lado da loja. Não pestanejei: trouxe para casa. 

Claro que as moçoilas fizeram um big estrago nos respectivos cartões de crédito, mas com o volume de peças, conseguimos desconto de 20% e parcelamento em 4x. 
Ahhhh, fizemos um pit stop na Fanfargo e na Diva, mas os preços estavam exorbitantes, Arezzo feelings, sabem? Bolsa de R$ 400,00? No, thanks. Parei ainda na Baggage, porque adoro a qualidade dos produtos e acho os preços mais dignos. E lá, adquiri um exemplar vermelho ultra chique, Birkin feelings

Eu sei que sem imagens fica menos saboroso, rsrs, prometo tirar fotos das fofoletes que mencionei por aqui hoje. 

Ai, ai, eu amo fazer compras. Pena que o $$ é curto, rsrs.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Decidi: voto nulo!

Hoje tive uma experiência que mudou minha forma de encarar esse segundo turno das eleições, e decidi que vou anular o voto.

Tive que ir à faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, mais especificamente ao departamento de Neurologia do Hospital Universitário Walter Cantídio. Estava lá às 7h, conforme orientação recebida. A essa hora, inúmeras pessoas já esperavam pela abertura da farmácia. Entrei com a enfermeira-chefe, e vários pacientes aguardavam por ela nas cadeiras ao longo do corredor.

Aproveitei e tirei várias fotos dos avisos nas paredes. Acho que a cidadã percebeu e tratou de me levar para uma sala, e me encheu de explicações para o fato de que não há médicos suficientes, e toda uma burocracia estúpida que restringe o acesso de pacientes, como meu avô, a medicações para doenças neurológicas e degenerativas.

Por fim, creio que em razão da reportagem (e ela fez questão de mencionar que sabia que eu havia denunciado o descaso para a tv, o que resultou na entrevista com o superintendente do hospital), ela me encaminhou a uma pessoa que me daria a receita para buscar o remédio no posto de saúde. Depois, anotou dois nomes e me encaminhou à farmácia, para tentar PELO MENOS um vidro do medicamento que só é fornecido por esse hospital.

Aí vem a situação que me deixou bege: a cidadã da farmácia (não posso afirmar com certeza, mas creio que se tratava da farmacêutica) fez questão de me humilhar, em alto e bom som, dizendo que eu deveria estar agradecida por ELA ter me dado um vidro do remédio. Ok querida, muito obrigada. Tenho uma pena gigante de gente como você... sem alma e com uma ausência total de compaixão pelo sofrimento das pessoas que necessitam de medicamentos.

Detalhe: a medicação era dela? Quem disse que era favor? Eu, minha família, todas aquelas pessoas, TODOS pagamos impostos. É DIREITO de todos, é obrigação do Estado, dela, que é paga para fornecer a medicação. 

Bom, por isso decidi: vou anular meu voto. Na minha opinião, nenhum desses candidatos vai mudar a realidade da saúde neste país. Que pena que a Marina Silva não convenceu mais eleitores...

domingo, 17 de outubro de 2010

Quando começa a melhorar...

Bom, costuma-se dizer que nada é tão ruim que não possa ficar pior... E é verdade. 

Sexta havia uma pseudo-programação noturna, que por razões de cansaço, rsrsrs, acabou não se realizando. Só a sister que encheu a paciência até me convencer a levá-la ao Ceará Music, por causa do bendito show do Black Eyed Peas. 

Todo mundo acabadinho, rsrs, depois de um banho e um lanche/jantar engordativo porém divino, estávamos vendo tv e esperando a hora de ir "fazer o frete", como diria mamis. Falando nela, aparece... bate à porta, e diz "Léo, rápido, ajuda aqui porque o 'seu joão' caiu e a gente não consegue abrir o portão para entrar, vai ter que pular o muro".

Adivinhem só se eu não saí correndo, descalça, tentando derrubar a droga do portão??? Mas o namorado pulou o muro numa agilidade tão grande que virou motivo de piada depois, rsrs. Pois bem, ele entrou, abriu o portão por dentro, e vimos o vovô caído no cão, de joelhos, sem conseguir se mexer. Nunca consegui abrir cadeados com tanta destreza como naquela noite.

Corri, e sozinha, Deus sabe como e com que força, levantei-o e sentei-o na cadeira. O joelho esquerdo já estava arroxeando, com umas partes em que a pele foi arrancada superficialmente. Amado me ajudou a levá-lo para dentro, sentá-lo na poltrona dele, e colocamos bolsas com gelo nos dois joelhos. Coitado, disse que caiu porque a campainha foi tocada insistentemente, e ele, numa tentativa de se apressar, caiu na sala. Conseguiu se arrrastar, levantou, e quando chegou ao portão percebeu que estava sem a chave. Voltou, e caiu em frente à porta.

Foi esse segundo tombo que assustou minha mãe, que estava com a minha avó do lado de fora, e a campainha insistentemente tocada era obra dela. 

Mamãe decidiu que iríamos manter a programação inicial, e ela levaria o vovô ao hospital. Fomos deixar as meninas no Marina Park, e voltamos para casa. O combinado era que quando o vovô voltasse, a gente colocaria na cadeira de rodas e subiria pela rampa. Para minha enorme surpresa, o que a gente achava que tinha sido só um tombo, resultou numa quase fratura.

O fato é que o osso da perna, logo abaixo do joelho, trincou. A radiografia é bem nítida. Isso resultou num gesso que vai da virilha até o pé, incluindo este no gesso. Poxa vida, 86 anos, Parkinson que prejudica a mobilidade, na medida em que enrijece a musculatura... ainda fica engessado com mínimas possibilidades de movimento. 

Para retirá-lo de dentro do carro, quase morri com a força sem apoio. Isso porque Léo segurava pelo tronco, e eu segurava as pernas (uma engessada), e tinha que sair ao mesmo tempo. A cadeira de rodas não possui aquele suporte que permite que a perna fique para cima, o que dificulta ainda mais para movimentá-lo.

Colocamos na cama, e eu saí de lá com o coração apertado. Já tão debilitado pelo Parkinson, recém operado por causa do câncer de pele, e agora preso a uma cama, dependendo dos homens da família para tomar banho. 

Como eu disse no início... sempre pode ficar pior! Mas, em compensação, serve de lição de vida para quem vive ao redor. A gente precisa reclamar menos, e ajudar sempre mais.

Hoje o almoço vai ser na casa dele, para comemorar o aniversário da Rebecca, minha prima fofa! Vou levar a bandeja que comprei ontem, daquelas com pezinhos, para dar mais conforto nas refeições.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Desorganização

Desorganização é uma das coisas que costumam me tirar do sério. No post anterior, mencionei que comprei ingressos para a sessão de 17h45 para o filme Tropa de Elite 2. Afora o já usual método pouco eficaz do meu amado, aka, o de sair correndo em cima da hora para qualquer evento - de trabalho a sessões de cinema - chegando lá deparei-me com uma fila gigante. Abusada que sou, óbvio, fui até a entrada para perguntar se poderia entrar logo, porque a sessão já havia começado.

Com a mais absoluta incredulidade, imagino a cara que fiz quando a moça informou (e repetiu mil vezes a todos os que fizeram como eu) que a sessão havia sido cancelada. Isso mesmo: CANCELADA. Como assim??? E aí, a expectativa, todas as outras sessões para o mesmo dia lotadas, comofaz??? Namorado injuriado, eu com o saco de pipocas na mão...

Desci ainda em estado de perplexidade. Poxa, numa véspera de feriado, um filme mega aguardado, e simplesmente cancelam uma sessão? Bom, noutros tempos eu teria dado uma de Amy Whinehouse, e se não quebrasse o local, certamente teria dito poucas e nada boas aos funcionários, ao gerente, a quem estivesse no caminho.

Ao invés disso, engoli a chateação, perguntei ao namorado o que faríamos nesse tempo livre, e diante da indecisão dele, decidi que ele iria para casa (dele, óbvio) e eu ficaria no shopping com mamis e titia. Agora, a cara de espanto foi dele. Fingi que nem era comigo, dei um beijinho, disse que ele podia me ligar qualquer coisa, e saltei do elevador no primeiro piso, enquanto ele seguiu para o térreo.

Hoje é bem provável que a gente vá, enfim, assistir ao filme. Claro, esqueci de mencionar, eles nos deram cortesias para filme e data à nossa escolha. Apesar de muito interessada em ver Comer, Rezar, Amar, vou mesmo "me jogar" no Tropa. Afinal, aquela adrenalina do primeiro filme foi bacanérrima. 

Moral dessa história: eu mudei, é fato. Mas algumas coisas, como a palpitação quando ouço "tropa de eleite, osso duro de roer, pega um pega geral, também vai pegar você!", isso não muda nunca. rsrsrsrs

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Cineminha às segundas

Hoje decidimos ir ao cinema, afinal, o precinho módico às segundas-feiras é a desculpa perfeita... O combinado foi que às 10h iríamos comprar os ingressos. Só que a jornalista marcou comigo às 11h30, e por fim remarcou para amanhã, feriado. Não sabe do que estou falando, então clica aqui.

Fomos ao Via Sul às 12h20. Iludida, achei que seria rapidinho... Ledo engano, peguei uma fila básica, levei 30min para conseguir comprar ingressos. Namorado e eu vamos ver Tropa de Elite 2, às 17h45; mamis e tia foram ver Meu malvado favorito, às 15h; e verão com a sister, às 21h20, Comer Rezar Amar.

Imagem daqui
O bom do cinema no Via Sul é que você escolhe a cadeira que quer. Às segundas, o ingresso "inteira" dá direito a pipoca e refri. Que jogada de marketing, hein? Fala sério, cinema com pipoca e guaraná por R$ 9,50... pra que bebe refri, ótimo. Eu não gosto, rsrs.

Bacana esse negócio de baixar o custo do ingresso, ainda que sejam um ou dois dias na semana. Acho o ó pagar R$ 18,00 no cinema do Iguatemi, fora pegar aquela fila h-o-r-r-o-r-o-s-a, naquele calor miserável, já que o ar condicionado está funcionando com -30% da capacidade. Sem falar que não escolhemos as cadeiras. 

Agora descobri porque mamis só vai ao Via Sul: além de ser mais perto, nem sempre é preciso estacionar dentro do shopping, tem quase todas as mesmas lojas do Iguats e o cinema é muito melhor!

Controlando, sem dieta e com preguiça.

Bom, sinto muito dizer que infelizmente não cumpri a promessa de caminhar nesses últimos dias. Desde sexta, quando quase tive um ataque ao constatar, na balança digital, os 10kg que poluem minha silhueta, havia internalizado a necessidade de caminhar. 

No sábado, não funcionou, rs. Como viajamos na sexta para Sobral (+ou-3h de viagem X 2), dormimos mais que a cama no sábado. Acordamos, e ele insistiu para ir à casa da mãe, almoçar por lá. Comi super direitinho, e consegui resistir ao convite de ir tomar sorvete. Descansamos e voltamos para o meu lado da cidade, rsrsrs. Manicure às 17h.

À noite, fomos comer pizza com a mamãe, a tia e a sister, no Coco Bambu Sul. Se tivesse ficado só na pizza, beleza, porque eu só comi 1 pedaço e meio. Mas a tia e a sister resolveram chutar o balde e pedir, cada uma, uma sobremesa mega-power calórica. Claaaaaaaaaaaaaaro que todos nós "garfamos" as sobremesas, por sinal divinas. Foquei no moranguinho delicioso, evitei muitos papos com os demais componentes calóricos.

Domingo a gente tinha jurado que ia à praia, mas o sono falou mais alto. Acordamos às 10h, tomamos a vitamina de maçã e mamãe com leite desnatado e ração humana. Aliás, adotei esse novo café da manhã e sinto que estou mais alimentada. Pão é coisa do demônio, rsrsrsrs. Nunca vi negócio pra viciar mais do que pão. Eu aaaaaaaaamo, mas PRECISO viver longe dele.

Almoçamos com a família do namorado, e dormimos a tarde inteira. Apesar da insistência do pobre coitado, enrolei até que não tinha mais como ir caminhar em lugar algum. Como a tia queria ir comer tapioca, terminamos o domingo no Centro das Tapioqueiras, e eu embarquei numa tapioca de frango desfiado com requeijão. Sem café, sem capuccino, sem suco... só um copinho singelo de cajuína.

A coisa tá feia aqui... hoje tentei entrar decentemente numa calça jeans, e desisti antes mesmo de ficar chateada. Não adianta lutar contra os fatos, é preciso coragem para modificá-los. 

Alguém aí conhece cápsulas de coragem, preferencialmente vendida em farmácias??? rsrsrs

sábado, 9 de outubro de 2010

Admitindo a impotência

Já postei inúmeras vezes acerca do meu problema com excesso de peso. Se por um lado é algo que me incomoda profundamente, por outro não encontro ânimo em mim para modificar essa situação.

Há tempos, namorado dá dicas, tenta motivar, promete coisas... agora ele passou a ser mais incisivo: reclama abertamente. Claro, fico possessa, odeio ser julgada pelos 10kg acima do peso. Eu me cobro, claro, mas fico possuída quando alguém menciona os fatos. ESTOU GORDA, eu sei, mas não estou conseguindo mudar isso.

Ontem ele disse que vai me levar à academia, nem que seja sob a mira de um revólver. rsrsrsrsrs

Ok, parece meio exagerado, e algumas pessoas poderão achar absurdo. Noutros tempos, eu também acharia. Mas sabem, estou me sentindo uma viciada, tipo o Danilo da novela Passione. Chegou minha hora de admitir a impotência diante desses 10kg que enfeiam a minha silhueta. Preciso de ajuda dele, para ir amarrada à academia.
Mesmo que os docinhos não sejam abandonados de imediato, mexer o esqueleto vai otimizar o metabolismo, que de tão sem estímulo deve ter tido um AVC, uma paralisia cerebral, rsrsrsrs. 

Eu admito: sou impotente diante da minha preguiça de malhar. Preciso, urgente, de ajuda.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Mega Sena: R$ 115 milhões

Jogar na Mega Sena urgeeeeeeeeeeeeeeeeente!!! Segundo maior prêmio da história: R$ 115 milhões!!! Sorteio hoje, dia 06 de outubro. Wish me luck!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

"Causos" do domingo de eleições

Sábado à noite, filminho no Telecine (Código de Conduta), e namorado reclamando do horário que eu iria acabar dormindo. Adorei o filme, e claro, fui dormir tarde. Mas a comédia não está aí... rsrsrs Programei o celular para despertar, deitei, adormeci...

No dia seguinte, despertei e fiquei enrolando, aguardando o alarme. Só que parecia que tinha alguém ali, cutucando, e dizendo "acorda, olha o relógio, acorda!!!". Daí decidi verificar. O resultado??? 

Só ressaltando: o alarme estava programado para 5h30. Já eram 6h46!!!!!!!!!! E eu deveria estar no meu local de "trabalho" às 7h! Pulei, gritei pro namorado, que acordou uma fera comigo, óbvio. Não me perguntem como, mas consegui chegar onde deveria estar, com apenas 10min de atraso.

Liguei para mamãe, numa tentativa de sensibilizá-la para o meu drama de ter saído de casa sem café da manhã. Deu certo ;) Logo depois da ligação, namorado chegou com um kit básico de sobrevivência, que incluía café com leite, rsrsrs. 

A abertura dos portões deveria ser às 8h, e por volta de 7h30 o povo estava indócil. Havia 3 seguranças bloqueando a porta, e contendo a multidão. Quando abriram, uma mulher foi derrubada e pisoteada. Presenciar isso não é nada agradável, e me faz pensar em como somos realmente animais, que supostamente seriam racionais. O que há de racional em correr, atropelar as outras pessoas? Não compreendo...

Nossa função era inibir a boca-de-urna, auxiliar os fiscais em cada sessão. Isso corresponderia a ficar andando, visitando sessões, interpelando fiscais, etc. etc. etc. O resultado foi um pezinho cheinho de calos. Não calos comuns, mas locais onde a pele foi arrancada e sangra. Fora a dor nos pés e nos joelhos, por conta do tempo em pé e andando, com o agravante do calor e da "fantasia" de advogada.

Mas sabem de uma coisa? Valeu a pena sob inúmeros aspectos. Ser útil é a melhor forma de me sentir bem, feliz comigo mesma. Ajudar aquelas pessoas, realizar o trabalho para o qual fui contratada... nossa, muito bom! O cansaço foi grande sim, o corpo padeceu sim, mas a felicidade foi uma recompensa gratificante.

Como não sou hipócrita, claro que a grana foi boa e fechou com chave de ouro o esforço. Afinal, meus contratantes foram eleitos em primeiro turno.

Atualizando o blog

Semana passada foi de muitos bons frutos! Na quinta, fui ao comitê de campanha da coligação do Cid Gomes (candidatado à reeleição para o cargo de Governador). O bom foi ter revisto colegas de faculdade, uma delas gravidíssima de Heitor, último mês de gestação.

O probleminha báááásico foi que não consegui alocação. Mas como eu tive que esperar por 2h, acabei ajudando um dos componentes do comitê, e ele me pediu que voltasse no dia seguinte, 14h. Na volta para casa, abasteci o carro (na reserva!!!) e peguei a documentação da audiência que faria no dia seguinte.

Mesmo sem ter conseguido dormir direito, levantei às 4h e viajei para Acaraú. Com fome, morrendo de sono, quase 3h de viagem. Claro que eu tinha um kit básico de sobrevivência: sandubinha, suco de uva, castanhas-do-pará e água. Um cochilinho... E audiência. Aliás, parecia uma cena de comédia: o juiz pressionando as testemunhas, advertindo acerca das penalidades por contar mentiras, essas coisas...

Voltei, e quando já estava sonhando com um almoço em casa, mamãe liga e diz que a nossa gentil auxiliar não foi, nem avisou o motivo da falta. Imaginem o somatório (mulher com fome + 14h + tudo que necessita de fritura ou cozimento), fica óbvio que eu almocei arroz com ovo e ketchup. kkkkkkkkkkkkk
Fui ao comitê, falei com o cidadão super gente boa, e deu tudo certo. Trabalhei na campanha no domingo, mas é claro que tem que ter humor na história... depois eu conto com detalhes, noutro post.

Ufa! que semana!!!