quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Os pedidos que faço a Deus

Diariamente, penso eu, Deus recebe inúmeros pedidos, os mais diversificados possíveis. Provavelmente, uns peçam um [novo] amor; outros, emprego, dinheiro, um milagre... enfim.

No meu caso, eu peço algumas coisinhas sim, especialmente:

1. paciência: bom, quem me conhece sabe que essa virtude não é o meu forte. Aborreço-me facilmente, com frequência superior à média das demais pessoas. Segundo a terapeuta, exercitá-la é o meu "karma";
2. auto-controle: coexiste com o item anterior. Existem seres humanos que possuem a habilidade extraordinária de me tirar do sério. [É como se a face de cada um fosse um ímã, atraindo o meu punho direito com uma força que eu controlo a muito custo. Muito, mesmo];
3. capacidade de abstração: eu poderia usar o termo "capacidade de não-indignação/reação". Há setores na minha vida cotidiana que exigem esforços hercúleos. Ouvir certas coisas, especialmente provocações veladas, costumam ser interruptores para o meu orgulho. Pense, querido leitor, no Wolverine (X-Men). Funciona comigo mais ou menos no mesmo esquema.

Era bem comum eu ter ataques de fúria, e na impossibilidade de bater n'alguém, sobrava para portas, cadeiras e afins. Só que a maturidade vai ensinando que há válvulas de escape mais eficazes, com menos "efeitos colaterais". Tcha-ran: muay-thai, por exemplo. Nada como socar um saco de areia, em substituição às faces de uns e outros. Pelo menos, não há consequências jurídicas em fazê-lo.

Ah, sim, obrigada Senhor, por atender aos meus pedidos a maior parte do tempo. A vontade de matar duas ou três figuras amainou bastante, graças a isso, rsrsrs.

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