segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Uma praga urbana

Ultimamente, tenho constatado uma proliferação de uma praga potencialmente prejudicial à saúde [mental] dos condutores de veículos automotores: flanelinhas. Ah, sim meus caros, estão por toda parte, e possuem uma capacidade de "reprodução" assustadora.

Nos arredores do fórum Clóvis Beviláqua, da UNIFOR e do Centro de Convenções, são, inclusive, de uma mesma espécie: usam uma camiseta padronizada, com os escritos "estou de olho".

Portando uma malfadada flanela, e proferindo tratamentos como "Dra", "Sra" ou pior, "minha patroa", eles vão nos extorquindo, ameaçando o sagrado e constitucional direito de ir e vir. Em casos extremos, promovem "loteamentos" de espaços públicos, quando não impedem que o cidadão estacione, a fim de guardar a vaga para algum "cliente fiel".

Não, eu não faço questão alguma de esconder o profundo aborrecimento ao visualizar um exemplar desses; pior, na maioria das vezes, isso acaba o meu dia.

Perceba, caro leitor, que não vou adentrar o mérito da questão da segurança; visto que, muitas vezes, uma criatura dessas é na verdade um meliante... e um vacilo seu, amigo motorista ou passageiro desavisado, e pode dar adeus ao seu celular, ou bolsa.

O intuito aqui é somente externar um desgosto imenso que toma conta de mim, a cada vez que preciso estacionar o carro aqui na tal Fortaleza Bela.

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