sexta-feira, 8 de abril de 2011

Remédios - almoço - crítica de moda

Bom, todo mundo que me lê este blog sabe da peregrinação necessária para conseguir a medicação do vovô, para o Mal de Parkinson... hoje foi outro "daqueles dias", em que se tem a sensação (seria certeza???) de impotência diante da falta de um ou outro dos remédios prescritos.

Well, tentei junto à farmácia do Centro de Especialidades Médicas José de Alencar (CEMJA), onde consegui da última vez. Apesar da quase boa vontade das atendentes, a resposta é sempre a mesma, diariamente: estamos aguardando chegar medicação HOJE. Só que esse hoje não chega nunca. Apelei para a Farmácia Popular, e para incremento da frustração, sem previsão de chegada. Ao menos poderei acompanhar a existência ou não, através do telefone que me forneceram para contato.

Faminta (passava das 13h), fui almoçar, sozinha, num restaurante que fica em frente à Superintendência da Polícia Civil. Engraçado que, quando isso [de estar sozinha] acontece, meu instinto fica aguçado, e aí, já viram... inúmeras análises das vestimentas e adereços. Sim, eu confesso, sou crítica ao extremo, e creio que isso está se tornando uma obsessão, rsrsrsrs. É mais forte que eu... rsrsrsrs

Entre uma garfada e outra, vi muitas aberrações fashion, mas uma delas remeteu-me a um trecho do livro "Chic", da Glória Kalil, onde esta sugere que deveríamos sair de casa somente após uma autoverificação, criteriosa, de todos os ângulos. Sim, nos provadores das lojas a gente tem essa possibilidade, correto? Mas, e em casa?????? Bom, eu tenho um espelho (pequeno) posicionado sobre um móvel que fica de frente para o espelho do quarto. Mudando o ângulo, posso ver desde o efeito da pincelada de blush na bochecha, até conferir cabelo e dèrriere, rsrsrs.

Afinal, uma coisa é ver roupa e make estando em frente ao espelho, e outra totalmente distinta é verificar como as pessoas nos vêem, de outro ângulo. Sim, já troquei de roupa por notar uma celulite indiscretamente revelada pela imagem do meu corpo, de costas. Sempre, sempre, também verifico o cabelo, rsrsrs.

A cidadã que deu origem à ideia desse post (tirando, claro, a parte introdutória, acerca da medicação do vovô - único motivo que me levou ao tal restaurante hoje), trajava um cocktail-dress (um tomara-que-caia, com saia em forma de tulipa, que termina pouco abaixo da coxa), e para fins laborais, agregou um spencer (uma espécie de blazer, que tem pontas alongadas, porém termina acima dos quadris. Arrematou com uma sandália de tiras grossas e salto alto.

De frente, apesar da discrepância dos tons (vestido em tons pastéis, spencer preto), estava razoavelmente vestida. Porém, contudo, todavia, entretanto (kkkkkkkkkkk, desculpem-me a brincadeira, lembrei a época em que era necessário decorar termos semelhantes), de costas, o look era medonho!!! Os quadris ficaram absurdamente evidenciados, chegando a engordar a moça.

Sim, meus caros e minhas caras, jamais subestimem revistas, livros e blogs, quando a informação é algo do tipo "se você tem quadris largos, evite ternos, casacos, cardigãs e afins, que terminem na linha da cintura, acima do quadril". De frente, você pode achar lindo, um arraso. Por favor, verifique como fica de costas. Assim, você evita sair de casa linda de frente, e ridícula de costas, rsrsrs.

PS: finalmente, comprei um espelho no qual consigo me ver dos pés à cabeça, rsrsrs. R$ 37,90 nas Casas Freitas, rsrsrs. Com moldura. ;)

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