quinta-feira, 14 de abril de 2011

Ilusão e realidade

Cheguei de viagem, e a "recepção" foi da vovó, perguntando como eu estava depois do fim... bom, é bem previsível o que decorreu daí... lágrimas.

Estava tudo transcorrendo dentro da normalidade. Pseudo-normalidade. Eu estava noutro estado, num quarto de hotel, longe das lembranças e de pessoas com perguntas e comentários. Quando há um rompimento, sempre tem um para dizer que sabia que não daria certo, ou os clássicos "foi melhor assim", "já pensou se você tivesse casado?", "ele é muito imaturo", e outra série de variações do mesmo tema.

Sinto muito, mas ao invés de consolar, isso é jogar limão na ferida e esfregar em seguida. 

Recaí, regredi, o muro que eu estava começando a construir, desmoronou. 

Agora é recomeçar, over and over again. 

Como não poderia deixar de ser, temos trilha sonora para o momento (coloquei a tradução, para facilitar a compreensão da dimensão das coisas):

Meu Imortal (Evanescence)

Estou tão cansada de estar aqui
Reprimida por todos meus medos infantis
E se você tiver que ir, eu desejo que vá logo
Porque sua presença ainda permanece aqui, e isso não vai me deixar em paz


Essas feridas parecem não cicatrizar
Essa dor é tão real
Existem muitas coisas que o tempo não pode apagar


Quando você chorou, eu enxuguei todas as suas lágrimas
Quando você gritou, eu lutei contra todos os seus medos
E segurei sua mão por todos estes anos
Mas você ainda tem tudo de mim


Você costumava me cativar com sua luz ressonante
Agora sou limitada pela vida que você deixou pra trás
Seu rosto assombra todos os meus sonhos que já foram agradáveis
Sua voz expulsou toda a sanidade que havia em mim


Essas feridas parecem não cicatrizar
Essa dor é tão real
Existem muitas coisas que o tempo não pode apagar


Quando você chorou, eu enxuguei todas as suas lágrimas
Quando você gritou, eu lutei contra todos os seus medos
E segurei sua mão todos estes anos
Mas você ainda tem tudo de mim.

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