Aprendi a rir de mim mesma. Dizem os especialistas que isso é bacana, não se levar tão a sério o tempo todo. De fato, a vida fica leve.
Por que eu fiz essa introdução? Respondo, e desde já autorizo você (que está lendo este post) a dar gargalhadas: fui ao fórum Clóvis Beviláqua na tarde de hoje, para uma audiência pro-bono a pedido de uma amiga. Desci a rampa e não percebi que havia um desnível no final dela, e o resultado foram o meu lindo scarpin nude e meu tornozelinho esquerdo num rodopio e uma belíssima entorse por consequência.
As pessoas que estavam perto foram extremamente delicadas, primeiro porque não riram da cena (eu teria me acabado de rir, não posso mentir!), e segundo porque uma mulher me ajudou a sentar. A dor foi tão absurda que nem tive coragem de retirar o sapato.
Noutros tempos da minha vida, isso teria sido motivo de ódio e revolta, eu teria sido grossa com quem me acudiu. Mas hoje, ao sentar, ri de mim mesma, por ser tão desastrada. Não me culpo por ser assim, mas já me culpei muito, e também já tive muita vergonha. Atualmente, simplesmente faço piada e sigo adiante. O digníssimo fica possesso quando, andando de mãos dadas, eu dou aquela viradinha singela no tornozelo, uma quase-entorse. Por causa do susto que ele toma, claro, e pelo fato de que quase sempre eu não caio porque ele me segura.
*** pausa para uma gargalhada, ao rememorar cenas hilárias nesse sentido!***
Eis-me aqui, com um Tensor no tornozelo, por sinal bem inchado e latejante, aguardando as cenas dos próximos capítulos. Se amanhã não estiver melhor, o jeito será procurar um traumatologista e encarar a milhonésima imobilização, rsrsrs.
Fazer o que? Nasci meio estabanada e desligada assim mesmo, rsrs.
#Imagem daqui#
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