quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Cicatrizando

Estou melhor hoje, após um dia e meio sentindo como se tivesse sido atropelada depois de um enterro de alguém muito querido.

O fato é que estava tomando banho e me veio à cabeça o seguinte: retomar a vida. Na prática, isso significa procurar um bom cursinho (ou um emprego digno), cuidar do meu corpo (essa gordura toda está me incomodando) e da minha mente. Na prática, é um manual de sobrevivência a um possível e futuro fim.

Amanhã volto para Fortaleza, e juro por Deus, estou contando as horas para estar na minha cama. Vou fazer um enorme esforço para não chorar até empapar os lençóis. Mas de hoje em diante, o que posso garantir é que não quero esse papel de vítima em que me coloquei. Not!

Se tiver de acabar, o que posso fazer é só cuidar para minimizar os estragos. Só que pode continuar, e é o que vou tentar fazer, até porque depois de uma decepção desse tamanho, trincou alguma coisa aqui dentro. Na aura das suposições, PODE SER que ele mude de ideia, PODE SER que eu veja que não há futuro. Em suma: tudo é possível, para o bem ou para o mal.

Pensar assim fez com que começasse a cicatrizar. Já é um começo.

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