quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Despejo: medo do novo!

Pela segunda vez na vida, serei despejada, rs.

Calma! Nada assim, tipo relação inquilinária. É relativo ao local de trabalho mesmo. Dessa vez, pelo menos, houve uma explicação, e fez sentido. Na anterior, foi sumária, com fundamentos frouxos e que mais tarde se revelaram sórdidos mecanismos de assédio moral, puro e simples.

Após as "férias-punição", e que até hoje não tem explicação (e vai morrer sem ter), fomos (meu colega e eu) comunicados de que seríamos remanejados. A ideia (desculpa, na verdade) era iniciar um projeto novo, revolucionário. Mas a verdade dos fatos era outra: era para nós "perdirmos para sair", no mais puro sentido do termo em Tropa de Elite. Faltaram os tapões no pé do ouvido, rs, os literais né, porque os subliminares vieram, e com força. Só que a gente não pediu. Sobrevivemos, zero dois e zero seis, rsrsrsrs.

Hoje, a realidade é ooooooooooooooooooutra, graças a Deus. A transferência é para ali ao lado, nada absurdo nem tirano. É só uma questão de logística: setores que realizam as mesmas atividades devem ficar agrupados.

E você vai me perguntar: Por que um post sobre isso? E para que tanto drama?

Minha resposta: toda mudança gera desconforto, por menor que seja, por mais necessária que se faça. E, de fato, eu estou bem aconchegadinha aqui no meu cantinho, com a minha parceira aqui do lado, tranquilinha, produtiva e silenciosa. Nesse novo local, é tudo novo (óbvio). Não sei quem está ao lado, atrás, na frente. Não há a proteção das divisórias, da porta. Ou seja, não haverá barreiras me separando dos outros. Isso me causa calafrios!

Não, não é esnobismo. É medo do novo mesmo! É desconforto, desalinho. Huuuuuum, daqui a  minutos, o expediente encerra por hoje e as mudanças começam. Socooooooorro, estou com medo! rsrsrs

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