quinta-feira, 1 de março de 2012

Opinando...

Ao longo da vida, as opiniões que temos sobre certos assuntos vai se modificando. Isso se chama maturidade, e tem tudo a ver com experiência. Mas não me recordo de um só dia em que tenha pensado em criança como mecanismo de barganha, de satisfação de desejos egoístas, ou forma de prender alguém.

Parir significa - ou pelo menos deveria - assumir uma [enorme] responsabilidade eterna, sem descanso. Não é - ou não deveria ser - decisão unilateral, tampouco se prestar a satisfazer caprichos. Pior ainda, o mais utilizado de todos: segurar homem.

O compromisso de gerar um ser precisa ser programado, bem pensado, e aceito por ambas as partes. Filho não "põe juízo" na cabeça de ninguém, não garante casamento, tampouco felicidade. Creio que um sem-número de "fêmeas em idade fértil" possui uma visão romanceada da maternidade... mas quem já viu de perto sabe que a realidade é punk, e imutável. 

Honestamente, um filho não cabe na minha rotina atual. Um dia, quem sabe, mas dentro de condições extremamente propícias e bem discutidas. Não acho justo uma criança crescer sem pai, no sentido amplo da expressão. Sim, porque eu sou um exemplo de "crescer sem pai". Tê-lo sob o mesmo teto não significou que estivesse presente, ou fizesse uma diferença positiva. "Ser" pai é abrangente, envolve esforço e dedicação. Mais ainda: é uma escolha, e há de ser consciente.

Quisera metade das mulheres enxergasse as coisas menos cor-de-rosa, porque de fato não o são. Provavelmente, os consultórios de psicoterapia estariam menos abarrotados, haveria menos desamor no mundo. 

... esse post é um oferecimento de uma frase absurda que li no Facebook.

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