terça-feira, 20 de março de 2012

O advogado e as "perguntinhas"

Um advogado, conhecido meu, disse uma vez que as pessoas têm mania de chegar e fazer "só uma perguntinha". Só que para uma resposta condizente, coerente, é preciso ver os autos. Um detalhe, que para quem conta o conto, parece insignificante, pode na verdade mudar o rumo da história.

Ah, sim, por que mesmo estou dizendo tudo isso? Hum, lembrei.

Recebi um e-mail que me deixou estarrecida, por inúmeros motivos. O primeiro deles, pela ousadia; o segundo, pela abordagem; o terceiro, pela atitude. É como se nada tivesse acontecido, e consultas jurídicas não fossem tabeladas pela OAB - ainda que feitas via e-mail.

Juro que pensei mil agruras que justificassem uma recusa em responder. Passou pela minha mente, inclusive, fingir que não recebi, simplesmente apagar e seguir a vida. Mas sei lá, alguma coisa aqui na minha cabeça disse para ser profissional, acima de tudo.

Update: respondeu... acreditem! Com "beijos", inclusive. O bom disso é que nunca - pelo menos, aparentemente - gostou de mim, agora vem com essa de querer consultoria. Vai entender...


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