sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

A fase dos esmaltes

Sim, meu caro amigo Desocupado... o presente post, além de resposta ao seu comentário, servirá de retrospectiva das fases "esmaltísticas" das quase duas décadas de utilização do produto.

Quando criança, recordo-me da felicidade suprema quando avistava a manicure à porta de casa. Àquela época, mamãe não frequentava salões, e os procedimentos de beleza se davam na casa da cliente. Pois bem, a moça trazia sempre um balaio com os apetrechos, e se não me falha a memória, havia uma quantidade bem limitada de esmaltes, dos tons de rosa a alguns vermelhos. Nada empolgante.

Na época "adolescente", na casa dos 14 anos (acaso não me traia a memória mais uma vez), passamos (mamãe e eu) a frequentar semanalmente a casa de uma manicure, que por sinal tem hoje um baita carrão (um C4) e mora muuuuuuuito bem, sustentando um filho que estuda na UNIFOR. Aliás, a obstinação dela é assunto para outro post.

Nessa fase da vida, eu usava esmalte claro nas mãos, e escuro nos pés. Até lembro as cores: Angélica (Risqué) e Café (Colorama). Com uns 16 anos, tive uma fase de esmaltes pretos e afins (sim, Descocupado, meu amigo, eu precedi os emos nesse sentido, hahahaha). A partir dos 17, nada de pedicure com esmaltes escuros. E uma sistemática também se instalou: escuro numa semana, claro na outra.

Ao adentrar a casa dos 20, um esmalte marcou e é lembrado até hoje pela minha fiel escudeira (e manicure, a Katy... tem a Jó também, que foi minha manicure antes de conhecer a Katy): Glamour (Impala). Creio quer era uma linha da Angélica. Ou seria da Xuxa? Ah, não lembro.

Depois de conhecer o fantástico mundo bloguístico, abandonei certos preconceitos: passei a esmaltar as unhas dos pés de cores as mais variadas possíveis, incluindo vermelhos sanguinários (coisa impensada aos 20). Quando imobilizei o tornozelo, desfilei com unhas dos pés azuis em diversos tons. Aliás, meus engessamentos e imobilizações eram um capítulo à parte: nunca impediram minha pedicure quinzenal. O trabalho que dava para cutelar era a-b-s-u-r-d-o, mas eu fazia questão de unhas impecáveis.

Ano passado, o boom: passei a adquirir as tendências, antes mesmo que chegassem aos balcões dos salões. Por sinal, passei a informar minha manicure sobre as novas cores, e rio horrores quando ela torce o nariz a cada esmalte que levo. Ora reclama da cor (berrante demais, segundo ela), ora do acabamento (fosco?! o maior trabalho pra deixar brilhante, e vc vem com essa tinta de parede?!). Como mencionei noutro post, ela se recusou a usar minha primeira inovação. 

Outra coisa que aprendi no ano passado, aliás me obriguei a fazer: cutelar e esmaltar minhas próprias unhas. Assim, eu poderia usar e abusar das aquisições, sem custos adicionais. Requer prática e paciência, é bem verdade. Mas o resultado final compensa.

Antes que a Lara se manifeste, lembrando certas fases nail polish free, ressalto que os excessos cobraram suas faturas... de tempos em tempos, as unhas ficam absurdamente frágeis e quebradiças. Óbvio, não poderia ser diferente. Tudo em excesso é prejudicial, esmaltes inclusive. 

Hoje é dia... e estou na dúvida entre um azul bebê, e outro, cor de rosa com efeito 3D.

Um comentário:

  1. Fofoquemos. Não, não são as mulheres somente que se dão o hábito dessa atividade. Nós também, vez ou outra, nos permitimos como uma forma de passatempo.
    A manicure de carrão e mansão, e que paga UNIFOR para o pequeno varão estudar é casada? Bem, sendo ou não diz pra mim: qual o papel do senhor marido nessa tão evidente ascensão sócio-econômica? O casal subiu como casal ou apenas um deles foi catapultado ao estrelato? Na primeira hipótese há que se parabenizar o casamento em que se enriquece junto; já na segunda hipótese...
    A bem da verdade, que temos nós com isso? Existe ainda outra possibilidade. A senhora manicure é tão boa em seu mister que angariou uma clientela de peso.
    Vamos lá! Posta algo a respeito com todo respeito, é claro!

    ResponderExcluir

Suas ideias, muitas palavras...