segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Odeio: doença e falta de educação!

Ai, ai. Viajei na sexta passada com o "bichinho do ham-ham" na garganta. Aquele incômodo, meio ressecamento, meio vontade-de-tossir. Enfim. Chegando a Sobral, mais um episódio da série "falta de educação" dos funcionários da rodoviária.

***senta que lá vem a história***

Toda semana, viajo quase como uma retirante. Sacolas, bolsas, pacotes, embrulhos, etc. Estamos montando a casa praticamente levando tudo de Fortaleza para Tianguá. E como subir a serra de ônibus é nauseante e demorado, optamos por Sobral como destino final do trecho rodoviário, rs. Pois bem. Noutras oportunidades, eu desci do ônibus e lá estavam aqueles muitos volumes, a serem transportados da plataforma de desembarque até a saída. O digníssimo, como bom cavalheiro, solicitou ao porteiro permissão para ir ao meu encontro. Com uma simpatia peculiar, o funcionário negou. Enquanto eles dialogavam, eu ia e vinha com pacotes, subia e descia as escadinhas, até completar a missão. O que me deixou perplexa foi o fato de que, mesmo quando eu colocava os embrulhos em frente ao portão que separa a plataforma da rodoviária, o porteiro era incapaz de simplesmente passar as coisas de um lado para o outro, tampouco permitia que o namorado o fizesse. Euzinha tive que empurrar as coisas, diante da imprestabilidade do cidadão. Claro, foi uma situação desagradável, constrangedora, e que tirou meu amado do sério. No melhor espírito deixa-para-lá, pedi a ele que esquecesse o episódio e que fôssemos embora logo.

Só que sexta, aconteceu de novo. Não havia um ser humano com um mínimo de bom senso naquele local. Os funcionários da Guanabara se limitaram a retirar a caixa da tv do compartimento de cargas, e colocá-la NO CHÃO. Isso mesmo, nenhum foi capaz de, numa atitude minimamente sensata, conduzir a caixa até a entrada. O digníssimo pediu para entrar, e dessa vez recebeu ironia, grosseria e chacota como resposta. Resultado? Ele invadiu a plataforma, pegou a caixa e voltou pronto para jogar nossa amada tv sobre o mal educado em questão. Fomos até o carro, ele deixou as coisas e voltou. Guardamos (eu e um colega de trabalho dele) as malas, a caixa e voltamos para ver o que ele havia ido fazer. 

Para resumir: os funcionários da Guanabara (mais especificamente o supervisor) colocaram panos-quentes na situação, e numa atitude minimamente anti-profissional, não informaram os nomes do gerente da rodoviária, do porteiro, de ninguém. Corporativismo puro. 

Ontem, no meu retorno, o dito porteiro estava lá. Dessa vez, sem crachá. A todos os funcionários da Guanabara a quem perguntávamos o nome dele, a resposta era sempre "não sei". 

É... meu amigo Desocupado (Fernando Cavalcante), talvez a cordialidade que você mencionou em seu post acerca do sobralense, limite-se a uma restrita parte da população. Ou pelo menos, alguns com um grau de instrução mais elevado. A média dos que conheci atende ao público como se estivesse fazendo favor. Uma pena!

(Ah! acabei ficando, de fato, doente. Desde sábado tenho febre, garganta inflamada, tosse, dor no corpo... viajei essa semana para dar trabalho ao namorado, rsrs. Ganhei uma segunda-feira de molho em casa, sem os mimos do amado e com a sensação de haver sido atropelada por um caminhão, rs. )

Um comentário:

  1. Linda amiga, fui correndo a ler o que escrevi sobre o sobralense e não encontrei tal elogio. Escreverei um texto relatando as "boas" que passamos ao sair à noite para um barzinho. Aguarde.

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