terça-feira, 1 de março de 2011

Uma nova moradora

Infelizmente, não fui à academia ontem. Entretanto, não vou me punir, tampouco me boicotar. Tenho planos de ir hoje, ponto.

Saí do escritório pouco além do horário habitual, pois o pós-festa sempre sobra para o pessoal da limpeza. Só que as nossas companheiras trabalham até 16h, portanto, eu e outra moça arregaçamos as mangas e pusemos ordem na sala. Estou aqui, inteirinha, não me falta qualquer pedaço. Aí eu pergunto: é tão difícil assim jogar copos, pratos e talheres plásticos no lixo? 

Bom, sala limpa, não cedi ao impulso de repetir a dose de salgadinhos e bolo. Aliás, limitei-me a um mísero pedaço, sem cobertura. Optei por canudinhos, dispensei uns croquetes, não gosto de refrigerante.

Precisava abastecer o carro, então mudei a rota, indo pela Santos Dumont. Não resisti, parei numa loja de utensílios para casa, deixei por lá alguns reais... Abasteci (indignada com o reajuste da gasolina: R$ 2,79). Já a caminho de casa, mamãe liga pedindo para passar no supermercado. Aproveitei, claro, e comi sushi (promoção às segundas-feiras no São Luiz). 

Enquanto aguardava na fila, uma garotinha começou uma cena: pulava, choramingava, puxava os cabelos, numa tentativa de chamar a atenção da mãe. Aí o pai, numa sabedoria psico-pedagógica, olhou para ela e perguntou: - Você apanhou para estar chorando, por acaso?

Fiquei estarrecida com a reação da menina. Simplesmente interrompeu a cena e saiu andando na direção de onde estava a irmã.

Bom, ah, sim, o título do post. Concluídas as missões (incluindo uma passadinha na farmácia, para adquirir os remédios receitados pelo otorrino), cheguei finalmente em casa. Ninguém. Uma luz, do quintal, acesa. 

Não estranhei, afinal, os interruptores do quarto da mamãe e da dita lâmpada que fica no quintal, são próximos, e ela poderia ter apagado uma e deixado acesa a outra, por descuido. Mas um som que há tempos não era ouvido vindo daquela direção... um grunhido, uma espécie de lamento... Fui até o quarto e olhei pela janela. 

Como não vi nada, resolvi ir até lá. Para minha [grata] surpresa, uma cocker spaniel caramelo, de lacinhos nas longas orelhas, e aquela carinha de "pidona". Fui até ela, que me recebeu com pulinhos e um cotoquinho de rabo sacudindo freneticamente.

Mamãe chegou enquanto eu tomava banho. Quando saí, fui até ela e disse: - Há um cachorro no seu quintal, você sabia? Isso porque pensei tratar-se de "arte" do meu irmão, já que desde a morte das duas cadelinhas que habitavam o quintal, ele dizia que traria outro cãozinho. Mamãe sentiu horrores as duas mortes (aliás, diga-se de passagem, ambas foram sacrificadas por estarem doentinhas, em estado terminal... a diferença das mortes foi de um ano).

A resposta dela foi: - Eu sei, eu adotei! (e eu explico: uma amiga dela mudou-se para um apto, onde não é permitido ter cães, daí a moça estava em busca de um novo lar para a Luna, e jogou um "verde", atingindo a mamãe de forma fulminante).

O resultado disso??? Três mulheres irremediavelmente apaixonadas por uma cadelinha que lambe os pés da gente, para em seguida virar de barriga para cima, pedindo carinho. Com direito a patinhas "escavando" o ar, para chamar a atenção.

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