quarta-feira, 2 de março de 2011

Luna, um agente transformador

Sim, ontem eu saí tarde do escritório, o que novamente inviabilizou o retorno à academia. Vencido o trânsito, vencidas as tentações pelo caminho, cheguei em casa disposta a vencer outro obstáculo: a preguiça. 

A Luna foi uma excelente desculpa, afinal, ambas estamos gorduchinhas e uma caminhadinha não faria mal. Pelo menos, não a mim... rsrsrs... relevando as loucuras da cadelinha, seus impulsos de pinotes, piruetas, arranques bruscos, tudo devido à falta de costume de passear de guia. Nada que uma rédea mais curta, e alguns puxarrancos não dessem jeito.

Sem mencionar o sucesso que ela fez, claro, ao final da primeira volta de 900m no pólo perto da minha casa, a pobre coitada estava ofegante e foi preciso arrastá-la. E aos trancos, conseguimos mais uma voltinha. Bom para ela, ótimo para mim. Retornamos, e quando removi a guia, a primeira providência da canina foi correr e se abancar sobre o tapete da sala. 

Quando mamãe e eu resolvemos ir ver tv no quarto, ela trocou o tapete da sala pelo que fica aos pés da cama da mamãe, rsrsrs. É extremamente curioso, mas identificamos comportamentos na Luna que eram típicos de nossas cadelinhas anteriores: "escavar" o tapete do quarto, fazer necessidades num cantinho bem específico da garagem... A diferença da nova residente é que ela fica me seguindo, e quando paro, ela lambe meus pés e se deita de barriga para cima, numa chantagem emocional (pedindo carinho).

Enfim, felicidade. De fato, os cães tem essa capacidade de transformar as nossas vidas. Permita-se!

Um comentário:

  1. Há uma anedota sobre os cães que se revela cruel às esposas. O sujeito pergunta ao outro: - Quer ver quem realmente te ama entre tua mulher e teu cachorro? O outro responde: - Quero! Ao que o primeiro explica: - Prende ambos no porta-malas do carro o dia inteiro sob o sol. Quando abrir, me responde: quem sai te lambendo e balançando o rabo?"

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