terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Nada como um café

Essa madrugada, o respectivo chegou de viagem. O celular tocou às 3h51, lembro bem a hora. Arrastei-me até o portão, que nem me recordo se efetivamente tranquei após a entrada dele. Não consegui recuperar aquele compasso do sono em que me achava antes da interrupção.

Não obstante, o despertador tocou às 5h40. Não costuma ser meu horário habitual, apertei a tecla "soneca" e lá se foi um cochilo de uns 10min. Finalmente me arrastei até a cozinha, vi a irmã trocada e penteada, quase pronta para sair para trabalhar. Nenhuma das duas emitiu qualquer som. Lá em casa é de praxe, no meu caso e no dela. A mamãe não, aquela acorda parecendo periquito em areia quente, chega a dar raiva!

Preparei a vitamina habitual, tomei banho, troquei de roupa e saí, 6h38. Antes das 7h estava lá no Hospital Walter Cantídio, para buscar a medicação para o Parkinson do meu avô. Detalhe: há 3 semanas o remédio acabou. Simples assim. Sem previsão de novo estoque. Saí de lá f-u-m-a-ç-a-n-d-o, espumando, liguei para mamãe e "soltei os cachorros". Ok, ela não tem culpa, mas de fato esse fardo de assumir a responsabilidade por essa medicação me deixa transtornada.

Disposta a pagar os absurdos R$ 118,00 por míseros 30 comprimidos, que duram 10 dias, iniciei nova peregrinação, agora nas farmácias. Duas Pague Menos, e nada. Há uma semana esse maldito remédio acabou, e isso provoca insanidade no meu avô. Desculpem-me, leitores, mas quando a gente fica velho fica neurótico por remédio. Pelo menos, meus avós são assim. Todo dia o telefone lá de casa toca, ele ou a minha avó, querendo notícias desse medicamento. Não, não se preocupem, ele não vai morrer sem esse remédio. O que não pode faltar é o tal Prolopa, outro digno de novela de Manoel Carlos para se conseguir junto à Prefeitura.

Mas foi chegar ao escritório, sentir o cheirinho do café salvador da Creuza, e aquele chazinho de capim-santo... ahhhhh, não tem preço! Agora sim, BOM DIA TATIANA!

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