segunda-feira, 21 de junho de 2010

Para Natália e Ronald

(I Coríntios 13:4-8) O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece,
não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal;
não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará.


Com essas palavras, muito do que se poderia falar sobre a forma ou o tempo do encontro de Natália e Ronald acaba perdendo o sentido, esmaecendo. Se existem pessoas que souberam esperar, que acreditaram e esperaram pelo verdadeiro amor, apesar dos pesares, dos desgostos e dissabores da vida, são esses dois...

Ok, você pode estar pensando "ah, que piegas!". Desculpe, mas é isso é a realidade, e contra fatos não há argumentos.

Vamos lá... mini retrospectiva de cada um... a Nat, hummmm... foram tantas desilusões, tantos desencantos... muito disso tudo serviu para torná-la essa mulher especial que conhecemos hoje. Claro que, em meio a isso tudo, houve uma série de coisas legais, momentos felizes, que estão guardadinhos na memória e no coração dela e de quem viveu tudo isso ao lado dela.

Já o Ronald... [pausa] A vida pregou algumas dolorosas peças: primeiro, um acidente que quase o levou embora... e depois, privou-lhe o convívio com um irmão amado. Mas ele é como o Joseph Climber: "não ficou chateado, desmotivado, muito menos perdeu a vontade de cantar uma bela canção". E quando muitos de nós certamente teria desistido, ele seguiu em frente!

E um belo dia, ele resolveu se inscrever numa comunidade (como o Orkut), cujo público é evangélico. Até aí, tudo bem, sem grandes pretenções. Mas aí... uma amiga querida disse (e insistiu) para que a Nat fizesse o mesmo. Ela relutou, mas acabou cedendo.

Eis que, noutro dia que podemos considerar abençoado, o Ronald encontrou a Natália e daí surgiu um diálogo, uma "amizade". Ele em B.H., ela em Fortal. E papo vai, papo vem, MSN, webcam (e viva a tecnologia!!!)... Plim!! Aconteceu! E no carnaval, enquanto a maioria dos brasileiros via os desfiles das escolas de samba, ou rumava às praias e carnavais de rua, o Ronald pegou um avião e veio, com a cara e a coragem, conhecer a Natália e a família dela.

Bom... vamos adiantar as coisas até a Semana Santa... agora foi a vez dela juntar mãe e irmãs, e rumar para B.H.! E lá, com as famílias devidamente apresentadas, o Ronald deu o veredito [risos, o termo foi uma piada infame em razão do fato da moça ser advogada]. Ou melhor, fez o pedido. Aliás, que pedido que nada! Esse cara foi lá e disse dia, local e hora do SIM. Tipo no faroeste!

E assim termina essa história que está apenas começando, que eu tive orgulho de acompanhar e incentivar, e da qual serei testemunha para sempre, na condição de madrinha. Que o Senhor abençoe cada dia desse casal, e faça da vida deles um mar de bençãos e glórias! Amém!

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