terça-feira, 17 de julho de 2012

Feels like home

Eu sei que já fiz um sem-número de besteiras na vida, já empapei fronhas, ombros e ouvidos alheios com lamúrias de frustração, expectativa não correspondida, sonhos desfeitos. Vivi por dias a fio, acordando e dormindo numa rotina entorpecida. Morri, renasci, corri e dei de cara no muro.

Aos quinze, achei que aos trinta a vida seria completamente diferente. Mas sabe de uma coisa? Que bom que deu tanta coisa errada, que fiz esse monte de m*, quebrei a cara e o coração centenas de milhares de vezes.

Se eu sou como sou hoje, foi porque, ainda que tenha relutado tanto, por tanto tempo, a vida me burilou. Ainda que profundamente imperfeita, e juntando os cacos após múltiplas quebras, alguém levou em consideração uma frase do livro "O Pequeno Príncipe": "o essencial é invisivel aos olhos".

Compreendi que não preciso me adequar a nada, amputar qualquer pedaço de mim para caber num local pré-determinado. O meu lugar é moldável, acolhedor... and feels like home to me.


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