terça-feira, 10 de abril de 2012

Na era da especialidade

Foi-se o tempo do genérico; vivemos na era da especialidade. 

Costumeiramente, vejo as pessoas ensandecidas por aí, tentando resolver por mãos próprias, situações que deveriam ser entregues a quem é do ramo. Economia que, ao final, vai custar caro - e não só em termos financeiros, mas principalmente, emocionais.

Ainda que o Google seja uma ferramenta que auxilia - e muito - os adeptos do DIY (do it yourself, ou "faça-você-mesmo"), o profissional da área tem expertise. Exemplo: por que raios vou eu, enfrentar aquela maldita fila no DETRAN, para emplacar um carro??? Quanto me custa um dia de ausência no trabalho? Compensa?

Honestamente, penso que não. Pago, recebo o carro nos conformes, documentação idem, e um pai de família garantiu mais uma graninha para o leitinho das crianças.

Se eu fosse comprar um imóvel, procuraria um corretor. Indicaria, óbvio, minhas intenções e condições, e visitaria algo já dentro do meu perfil. Se desse certo, toda a parte burocrática - certidões, impostos, registro e averbações - ficaria a encargo dele. Especialista, vive disso. Mais uma vez pergunto: vou eu à Secretaria de Finanças, para calcular ITBI? Ou ao registro de imóveis, uma, duas, dez mil vezes? Não mesmo!

Se precisar trocar lâmpada, instalar equipamentos como tv, dvd e afins lá em casa, deixa comigo. Mas não me peça para trocar encanamentos, mexer no quadro de luz, subir no telhado para verificar as condições das telhas. Para isso, mais seguro chamar quem entende. Garanto que é bem melhor que um banho d'agua de procedência duvidosa, um choque ou um tombo de altura considerável, rsrsrs.

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