quarta-feira, 3 de abril de 2013

Deus e medidas cautelares

Ontem, antes de dormir, flagrei-me pensando na quase missão autoimposta, de reclamar menos... fazendo um retrospecto, de fato, são poucas as ocasiões em que não blasfemei, não retruquei, ainda que não tenha emitido um único som, não esconjurei mentalmente!

Estou a ponto de concluir que sou um caso perdido, em termos de reclamações. Bom, segundo meu amado namorado, há uma diferença substancial entre reclamações e ponderações. Por sinal, não me lembro um único dia nesses quase nove meses de relacionamento, em que eu não tenha dito três ou quatro coisas a ele sobre pontos controvertidos de certas situações, sobre as quais não explanarei aqui, por óbvias razões.

E como não poderia ser diferente até nas relações com o Poder Superior, apresentei - e aqui, fazendo um trocadilho infame com os mecanismos processuais - meu requerimento de medida cautelar para assegurar um direito... creio que explanei a presença dos requisitos para o provimento do pedido, antes da propositura da ação principal e consequente julgamento do mérito. O risco de aguardar tal momento processual é imenso, e até lá o direito pode perecer, insatisfeito.

Se vai ou não funcionar com O Juiz Supremo, não posso assegurar. Mas como advogado é "pidão" mesmo, pedi, implorei, demonstrei fatos e agora só me resta seguir rezando e esperar. 

Ahhhhhh a paciência, essa "ciência da paz", que não gruda em mim de forma alguma...

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