quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Que falta faz um "não!"
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Para Rebecca
Eu tinha 10 anos quando ela nasceu, e o dia em que a conheci foi tão mágico que parecia manhã de Natal! Eu queria segurá-la, e fui orientada a sentar numa cadeira, e um dos adultos a colocou no meu colo. Sim, era a primeira prima mais nova, e a única que moraria em Fortaleza, como nós 3 (eu e meus irmãos).
Dali por diante, os domingos na casa da vovó eram repletos de expectativas pela chegada dos meus tios, trazendo aquela bebezinha lindinha.
Os anos se passaram sem que ela perdesse a doçura, o ar meigo e encantador!
Eis que ontem, dia 26 de fevereiro de 2013, ela se graduou em Jornalismo, aos 21 anos. Como disse meu tio, "participar de um sonho realizado não tem preço". E é a mais pura verdade, porque quem acompanhou a trajetória sabe: não foi fácil, nunca foi. As adversidades foram muitas, os entraves também, mas ao invés de se entregar às lamúrias, perder-se pelo caminho, ou desistir - como faz a maioria - ela simplesmente seguiu em frente.
Foi trabalhar para pagar a faculdade, batalhou para fazer cursos, com pais e avós sempre ali, dando suporte, apoiando e orientando. De fato, aí está uma mulher que fez de todos os limões que a vida lhe deu, limonadas, tortas, caipirinhas e afins.
Tenho muito, muito orgulho de saber que a nossa família agora tem outra graduada!!! Parabéns Rebecca, prima querida.
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Divagando em contos - VIII
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Deus, enigmas e questões práticas da vida adulta
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Divagando em contos - VII
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
A violência nossa de cada dia!
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Divagando em contos VI
Lições de vida por Carlos, o manobrista/humorista
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
Divagando em contos V
Plano B, a gaiola e o sonho de liberdade
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
O manobrista e suas tiradas
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Divagando em contos IV
Dando adeus às férias, à paciência, ao equilíbrio...
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Preparada para uma coisa, lidando com outra
terça-feira, 5 de fevereiro de 2013
O recomeço é sempre mais difícil
Já disse aqui que estamos hospedando e tentando auxiliar minha madrinha. Na última sexta, viajei com João e só retornei segunda à noite. As notícias davam conta de surtos, e de uma necessária dose de Rivotril, em prol da sanidade das pessoas ao redor.
Pois bem, houve mudanças no cronograma. Os dias mostraram que há uma consciência plena e manipuladora, que a pecha da depressão mascara. Mas "a casa caiu", e o tratamento mudou. Por aqui, agora, a abordagem é tão sutil quanto a do BOPE.
Mamãe foi a primeira a resistir, e tem sido vencida pelos progressos notórios. Claro que não tem sido fácil, e não nos causa satisfação. A bem da verdade, aquela história de que dói mais na gente é verdade.
Precisei por a porta do quarto abaixo hoje. O estrago foi enorme, e deve me custar caro. Mas ela finalmente compreendeu que eu cumpro o que digo, e não vivo de ameaças. Tanto que quando se trancou no banheiro, bastou que eu avisasse para abrir, e ela imediatamente atendeu.
A cada instante, um passo à frente, rumo ao progresso. Para quem passou os últimos 8 meses prostrada numa cama, sequer sentar nela o dia todo é quase um milagre. Lavou louça, preparou carne moída para o molho bolonhesa, ferveu a água do macarrão... tomou banho, todos esses dias.
Quando digo que tomou banho todos os dias, quero dizer que soubemos de relatos de dias a fio sem cuidado algum com a própria higiene pessoal. Isso é progresso a olhos vistos!
Sem falar que se alimenta sem grandes pressões, salvo uma ou outra ocasião. Mas hoje, até ao shopping foi, e almoçou um prato de causar inveja à construção civil.
Como eu disse noutro post, não é fácil. Mas desistir não é opção. E retroceder, jamais.