quarta-feira, 27 de março de 2013

Por que não?

Periodicamente, é preciso reavaliar coisas, pessoas, relações... especialmente quando se modificam as conjunturas. Quando se rompe um relacionamento, é muito comum mudar o visual, a disposição dos móveis, ou ainda para quem pode, mudar de casa... viajar, quem sabe?

Pois bem, da mesma forma que a cada estação é de costume analisar o guarda-roupas e separar peças para conserto, doação ou simplesmente para guardar noutro canto, é ideal que com certas mudanças a gente precise colocar "cada coisa em seu lugar".

Não é fácil desapegar, somos resistentes à iniciativa de mudança. Via de regra, a gente muda forçado por circunstâncias externas. É aquela história do sapo na panela com água, que vai ao fogo... nem percebe que a temperatura vai aumentando até que, bye-bye, morre cozido. Agora, experimente jogar o sapo na água já fervendo... ele pula fora rapidinho, escapa com pouquíssimos danos. 

Só que comprar brigas é necessário, vez por outra. Reafirmar quem somos, nossos papéis como pessoas, profissionais, pais, mães, filhos, esposos, e afins. Realinhar as coisas...

Daí que nessa história, percebi que, de fato, precarizei certas relações, por preguiça ou comodismo, sei lá... assumo a culpa e estou avaliando meios de resgatar isso. Percebi, também, que deixei de fazer coisas que gosto, novamente por preguiça ou comodismo. E essa história de atribuir essa responsabilidade ao fato de estar namorando não é justa.

Não pretendo ficar solteira na vida outra vez, muito menos deixar de aproveitar lugares e desfrutar da companhia de pessoas por impedimentos, conceitos bobos. É possível e altamente saudável que frequentemos lugares que eu costumava ir somente solteira... o que não me impede de, numa eventual impossibilidade do meu amado, ir sozinha.

Vamos que vamos, o show não pode parar!

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