sexta-feira, 7 de março de 2014

Bad girls vão aonde quiserem

Perdoem-me os supra educados, os polidos, os religiosos, mas eu não sou muito de convenções sociais; quando criança, é comum que os adultos nos forcem a "falar com fulano", e a gente acha um saco. [obrigada, memória querida, pelos episódios bem guardados, vívidos, nesse quesito]

Óbvio que, profissionalmente, a gente engole um sapo, um dinossauro, uma jubarte... mas sempre arruma um jeitinho de regurgitar, posteriormente: esportes, saídas, gritos abafados no travesseiro, vale [quase] tudo. 

Ocorre que é muito comum ser "apanhado de surpresa", numa saia-justa perfeitamente evitável, mas que na prática é intencional. Sinto muito a falta de modéstia, mas sou perspicaz e bastante sagaz no quesito "leitura de cenário" e identificação de situações... percebo as nuances, mesmo quando os personagens se esforçam para fazer parecer casuística. 

Pois bem, eu sou indelicada, admito. Calculo consequências na velocidade da luz, mas não é bom confiar, pois os instintos aqui são aguçados e reativos: nem sempre vou conseguir evitar uma "gentileza". Não sou do tipo que sorri amarelo e pronto. Pelo contrário! Então, quando você pensar que pode agir assim ou assado, e receber uma resposta, digamos, pouco polida, agradeça aos céus... você acabou de escapar de um tapa na cara, para ficar no básico. 

Então, para o bem da sociedade, e dos demais envolvidos, evite situações, não se ponha em rota de colisão comigo. Um raio não cai duas vezes no mesmo lugar, e eu não vou deixar passar a oportunidade de dizer a que vim. É que quando eu sou boa, eu sou boa, mas quando eu sou má, sou melhor ainda. Pergunte a quem conhece.

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