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Hoje mais cedo,
o colega advogado e eu tratávamos de questões relativas a uma reclamação
trabalhista... como é ele o responsável pela área, no escritório, repassei as
informações que possuía, relatei as solicitações que fiz aos demais setores
envolvidos... enfim, rotinas.
Não foi surpresa
para mim quando ele, lendo um livro de Direito do Trabalho, relatou que na
época da faculdade, pelos idos do sexto ou sétimo semestre, cursou a disciplina
e, ao final, torceu para jamais ter que trabalhar na área, pois não se afinava
com o tema. Sim, podem rir, eis que, justamente aquilo que ele menos queria na
vida, é talvez uma de suas principais atribuições no escritório.
Pois bem, dito
isto, chego ao assunto do post: a gente nem sempre escolhe aquilo pelo que
deseja passar, e mesmo se esquivando, a vida trata de forçar uma barra. No meu
caso, projetei uma vida a dois, numa vibe "Carrie e Mr. Big":
"me and you, just us two".
Ao invés disso,
os planos são 2+1; e não tenho do que reclamar, pelo contrário. É incrível como
a gente passa a pautar a vida em prol de necessidades que perpassam as nossas,
individualmente falando, uma verdadeira dança das cadeiras em se tratando de
prioridades; ou policiar os próprios comportamentos, vez que os exemplos falam
mais que todo e qualquer discurso; até o que se costumava ouvir, em termos de
música, muda.
Como disse a
minha mãe, a vida driblou o meu intento, mostrando que, de alguma forma, eu
preciso desempenhar esse papel na atual existência... ainda que de outra
maneira, com reservas, muitos desafios e uma carga generosa de aborrecimentos.
Estou convencida de que, dentro da minha realidade, apesar das minhas
limitações pessoais, estou progredindo em prol do bem estar de nós todos,
evoluindo, errando, acertando, mas principalmente, aprendendo.
O
que há de admirável no amor é que quando um se dedica ao outro, esquecem-se de
si mesmos.
(M
Corday)
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