Nada como um experiência repleta de dor e sofrimento para reorganizar o posicionamento das pessoas nas nossas vidas.
Estou com imensa dificuldade de lidar com uns e outros com quem obrigatoriamente - por forças alheias, inclusive - preciso conseguir conviver. Mas sinto enjôos absurdos, vontade - juro! - de vomitar em cima, literalmente.
O ser humano é ridiculamente podre. Não me refiro à ausência ou precariedade de higiene pessoal... é moral e sentimental, mesmo. No mínimo, os deformados de alma e coração devem julgar quem sofre... devem ponderar "ah, isso é drama".
Falando por mim, posso dizer que sempre fui daquelas que se comovem com o noticiário; fiquei péssima quando houve a morte do João Hélio (o que foi arrastado preso ao cinto), a engenheira que sumiu, a Elisa Samúdio... foram dias até entender, processar toda essa maldade. Mas cada um, cada um...
E descobri, ainda, que Deus não designou de "família" o grupo de pessoas que guardam laços consanguíneos à toa. Nada mais nesse mundo merece tal denominação. Claro, amigos são irmãos que escolhemos, então acabam se enquadrando no conceito de família, nessa acepção.
De resto, até as amizades são passadas em revista após momentos assim. No próximo final de semana, meu Facebook vai ser refinado. Perto de mim, a partir de agora, só quem eu permitir, ou aqueles com quem não tenho alternativa a não ser conviver.
Igual à frase nos ônibus: fale somente o indispensável.
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