Não sou o tipo de mulher que consegue ser comedida, ponderada. A terapia é justamente para encontrar esse "caminho do meio" entre o fogo e a água, a tempestade e a calmaria.
Então quem me conhece sabe, sem muita dificuldade, quando estou bem ou mal, alegre ou triste... até porque a forma que encontro para exorcizar meus fantasmas é justamente escrever sobre o que sinto, o que penso.
Se fizer um retrospecto dos mais de 600 posts do blog, é possível perceber os movimentos da minha vida... momentos bons e ruins, o meu melhor e o meu pior. Os dias mais sombrios, naquele lugar de trevas onde só remanesce uma alma querida... o alívio do fim daquele ciclo, e de tantas outras coisas da minha história.
Creio que quem me lê já percebeu que a vida seguiu seu curso natural... e tem ido além das expectativas, porque pela primeira vez na vida tenho sido eu mesma, sem receios, sem amarras, sem tentar caber num "cantinho"... e agora, sim, posso dizer que não ter o controle da situação, deixar-me conduzir como numa dança, é uma experiência cheia de significado.
Por sinal, tudo nessa história (e que história!) é repleto de significado. Mas isso é assunto para outro post...
Ou não...
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