Saindo um pouco do foco do passamento... outro assunto andou pululando por essas bandas.
Eu já me decepcionei imensamente no quesito confiar em pessoas do trabalho. Por sinal, creio que foi esse dissabor que me fez compreender que vida pessoal não se confunde e deve ser preservada ao máximo.
Cumpre observar que, nem por isso, fechei-me em copas para as possibilidades de amizade em ambiente laboral. Graças a Deus, tenho grandessíssimas amizades oriundas do mundo corporativo. A prova disso foram os ombros que me socorreram na sexta e no sábado, entrando pelo domingo.
Só que hoje eu espreito, pondero, testo... até que me permito uma aproximação.
Bom, mas o intuito do post nem era falar disso... mas sim de como o poder, o dinheiro e acessórios são um véu que tapa a visão das pessoas. Até que algum acontecimento - geralmente uma humilhação - arranca o véu e desnuda a verdade.
Duas pessoas me abordaram para dizer que uma terceira anda à minha procura, para reconhecer que eu estava certa. Veja bem, não que eu me recuse a ouvir a versão da criatura sobre os fatos, mas no meu entendimento, esse encontro é desnecessário. Primeiro, porque eu cantei a bola do que aconteceria há séculos e séculos, amém. Segundo, porque a minha vaidade vai se arroubar de vomitar o que ainda há aqui dentro, sobre o que vivi no inferno.
Nenhuma das possibilidades me é vantajosa, ou vai atrair boas energias... só trazer ressentimento, ódio, sede de vingança. Prefiro trabalhar na terapia a dissolução do que sobrou. Por sinal, quase nada há para ser rediscutido.
Em verdade, aquela história de que a gente só dá aquilo que tem é a mais pura verdade. Quem se acha imune aos desígnios de Deus que se cuide; uma hora, a casa cai. E costuma cair bem em cima da cabeça, ou do dedão do pé.
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