O mundo hoje mal sabe o significado - no dicionário - do termo "gentileza"; o que dizer, então, de suas aplicações, na prática. Não é preciso ir longe para atestar o que digo...
No trânsito, é possível comprovar com facilidade imensa: há os que preferem bater o carro, a ceder passagem a outro; e aqueles poucos que permitem são saraivados de buzinaços e xingamentos de toda sorte. Quer absurdo mais notório que o fato de se fazer necessária a edição de leis que regulamentam, por exemplo, a designação de vagas exclusivas de idoso e portadores de deficiência?
Cumpre destacar, ainda, que mesmo com as sanções cabíveis ao descumprimento do antedito, pessoas que não se enquadram nos requisitos insistem em estacionar em locais privativos. O mesmo se dá com guichês de atendimento, de bancos a lojas e supermercados. Nestes casos, inclusive, em prejuízo de gestantes.
O fato é que a gentileza, se ainda não morreu, provavelmente padece em estado grave na UTI... vivemos na era do individualismo, da necessidade de ter os próprios desejos e vontades prontamente atendidos, não importando quem pague por isso. Quem nunca aguardou, pacientemente, pelo elevador e viu algum espertinho furar a fila e entrar? Ou no cinema, ou no estacionamento???
Bom, na contramão dessa loucura, vou policiando meus atos e me questionando sempre se o que estou fazendo fere, de alguma forma, o espaço de outrem. Perfeita? Não, anos-luz disso! Só travando batalhas internas para melhorar como ser humano.
E você, o que tem feito para mudar quem é, ou o que faz?
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