Ter sua atuação reconhecida, na profissão que exerce, é bem gratificante. Quando recebo um processo com uma decisão favorável ao nosso cliente - e especialmente quando estava tudo perdido - a sensação que me invade é de dever cumprido.
Fico imaginando a emoção daquele(a) senhorzinho(senhorinha), lá nos rincões desse país, ao receber a notícia. Ele(a) não sabe a mão-de-obra imensa por trás daquela cartinha de concessão, tampouco da RPV (requisição de pequeno valor, documento apresentado ao banco para saque dos valores da condenação do INSS). Não faz ideia do sufoco que foi para, ou manter a decisão favorável da primeira instância, ou reverter uma desfavorável em quaisquer das instâncias.
Apesar de envaidecida com o fato de saber que as minhas peças recursais (eu cuido do processo quando ele passa do primeiro para o segundo grau, e daí até a última decisão...) garantem um benefício ao alguém que sequer sabe da minha existência no mundo, não posso dizer que sou feliz.
E todo santo dia, de segunda a sexta, das 8h às 18h, desempenho as minhas funções de modo a assegurar que tudo seja impecável. A felicidade fica reservada aos momentos de lazer...
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