Não obstante o meu trama de crianças birrentas e choronas, vira e mexe uma me aparece para tirar o sossego. Lembro-me de certa vez, em que o distinto me deixou à porta do salão em Tianguá, de onde eu pude ouvir gritos de desespero. Quando adentrei o recinto, um menino de cerca de 8 meses estava sentado no colo da mãe, cortando os cabelos.
Aquele show particular potencialmente prejudicial à audição durou cerca de meia hora, isso contando a partir do momento em que ouvi, lá de fora. A mãe, impassiva, limitava-se a enxugar as lágrimas e soprar a face do fedelho, quando por vezes ele se engasgava de tanto gritar. O bom foi que, quando terminou, ele automaticamente se calou, como num passe de mágica.
Saiu um, entrou outro, cena parecida. E eu ali, justamente no mesmo ambiente, sem poder sair correndo, rs. Ai Deus!
Ontem, no retorno à Fortaleza, a Guanabara me proporcionou novos momentos de terror infantil: não uma, mas duas meninas aos gritos. Ah, sim, existe uma possibilidade de isso ser um carma.
(Inclusive, mãe, procure não rir de mim quando estiver lendo isso, nem ouse me dizer "é castigo", tampouco que "você vai pagar sua língua quando tiver filhos".)
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