A doença da pequena veio para desorganizar as coisas. De certa forma, é de se agradecer que tenha sido assim... porque se algo está montado errado, precisa ser desconstruído, para então ser refeito.
Não há relação que não tenha sido diretamente afetada por esse quadro; o bom é que onde havia arestas, hoje há cooperação. Porque o momento é de união em prol de um bem comum: o restabelecimento da saúde plena da gorduchinha.
Superados o pânico inicial do diagnóstico (aliviado pela gravidade moderada do caso), os transtornos para estabelecer um cronograma de acompanhamento e o receio da possibilidae de insucesso da campanha de doação de sangue... há que se comemorar.
Nossas vidas contém, desde aquela fatídica quinta-feira, dia 03/05, um novo padrão. Dormimos tranquilos, mas só após saber como foi o dia, se fez exames e quais os resultados, se está alimentada, limpa, se dorme e se faz gracinhas...
Por outro lado, vovô resiste bravamente.
No quarto do hospital, arranca as sondas.
Rebeldia? Cansaço? Difícil avaliar.
E a vida segue...
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