Eu queria hibernar, feito o computador, até que o mundo girasse e reorganizasse as coisas. Sabe, manter somente funções básicas na memória, à espera do momento de religar.
Escrevo, mas os dedos não conseguem acompanhar a velocidade dos pensamentos e sentimentos. Ao passo em que tudo é veloz, a dor se mantém ali, intocada, sorrindo seus dentes de chumbo.
Pena que a minha vida não seja novela, ou filme, em que bastaria a vontade do autor, e tudo teria solução, o casal de protagonistas teriam seu happy end, e não haveria mágoa, rancor, nada. Só perdão e harmonia, jantares, festas de casamento, bebês nascendo, e cachorros.
A minha vida, bem real, está a anos-luz de um final feliz. Momentaneamente, assim espero.
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