Quando fui alertada sobre dificuldades no início do ano, imaginei que seria noutra seara; de certa forma, estava preparada. Só que o rojão veio e não tinha a ver com o que esperava. Bom, não é exatamente confortável passar por tribulações, mas como li ontem no Facebook, "mar calmo nunca fez bom marinheiro", e é a mais pura verdade.
O que me falta - em paciência, em tempo, na conta bancária - acaba por sobrar em fé e esperança de dias melhores. Como diria um amigo super especial, "hoje eu não tenho, mas amanhã eu terei". Sim, porque quem me conhece sabe: sou impaciente ao extremo, e vivo correndo de um lado para o outro. E, claro, tenho meus ataques de Becky Bloom.
Convivendo com alguém que vive entre passado e futuro, simplesmente ignorando o presente, tenho aprendido a valorizar os detalhes, e como isso torna [quase] tudo mais leve, menos complicado.
Sinto como se estivesse vivendo algo semelhante ao que vivi, no período do diagnóstico da Letícia: uma vida em suspenso, pautada pelo instante aqui e agora; só que hoje, a prioridade é o bem-estar da minha madrinha. O tratamento "tropa de elite" tem surtido efeitos notórios, e o progresso segue gradual. Como lição, fica o pulso com entorse, rsrs, e a certeza de que, quando a chuva passar, há de raiar lá fora um dia lindo.
Só espero não precisar perder ninguém para que o sol brilhe, revelando o arco-íris.
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