Alguém me disse uma vez que a gente deve ter um plano B, em termos de carreira. Na época, confesso que achei estranho ouvir isso, já que, via de regra, escolhe-se uma graduação e segue-se carreira nela.
Com o passar do tempo, e diante das tormentas comuns a toda profissão e vida pessoal, inclusive, compreendi que é sim necessário. E antes que venham me atirar pedras, explico: não se aposta todas as fichas num único número.
Pois bem, a segunda opção pode correr em paralelo à primeira, por que não? Se uma há de engolir a outra, vários fatores é que determinarão... muitas vezes, o que é um hobby torna-se atividade principal.
Poxa, eu gosto de tantas coisas como hobby... escrever, fazer pulseiras, organizar e/ou consertar coisas. Sem falar na queda vertiginosa pelo mundo da moda, rs. Mas o que será que posso encarar como segunda opção para a vida, se sou tão dependente da minha profissão para subsistir? Ao passo que sou drenada pelo que o diploma me concedeu, olho o mundo lá fora como um pássaro engaiolado, sedento por liberdade.
Mas sabe a história do cão que corre atrás do carro? Qual o propósito, o que ele faz quando o carro para?
São tantas incertezas...
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