De antemão, quero que fique registrado que não me orgulho do que fiz.
Pois bem, às explicações...ontem estava retornando de uma caminhada com uma amiga, quando ela foi agredida numa tentativa de assalto. O meliante tentou - em vão - arrancar-lhe o cordão [que não era joia] do pescoço, utilizando-se de agressão física. A prova foi uma quantidade de escoriações provocadas por unhas.
Inicialmente, parecia uma daquelas brincadeiras de mau gosto de quem chega por trás e sacode os ombros do "atingido"... de fato, só me dei conta quando ela gritou e tentou se defender. Imediatamente, a reação: desci a mão das costas do larápio. Foi sem pensar, sem planejamento, sequer se tratou de um golpe, mas tão somente um tapa-quase-murro, para que ele desistisse da empreitada.
Bom, não estou aqui fazendo apologia às reações, tampouco me vangloriando do ocorrido. Estou na verdade usando o fato para constatar que a minha natureza é de reagir impulsiva e primitivamente. Daí porque eu costumo avisar que não é muito seguro me provocar...
Inclusive, como diria Chico Buarque, "ando com minha cabeça já pelas tabelas" com algumas coisas que, juro, mereciam ser resolvidas no braço. O impeditivo reside, digamos, na minha formação jurídica e a ciência das consequências. E algumas intervenções externas de terceiros interessados, rsrsrs.
No episódio patético a que me refiro - e me resguardo de não transcrever no blog - provavelmente uma reação do gênero teria deflagrado a terceira guerra mundial; mas eu estaria satisfeita em ter adicionado tonalidades de roxo e púrpura mediante golpes, rsrs. Quem sabe assim haveria prudência antes de falar ou agir para comigo.
Como eu disse no início, não me orgulho de ter atacado um ladrão. Mas estou convicta de que há seres humanos no mundo que merecem - e até pedem - por uma boa surra que lhes faltou na infância, para aprenderem uma coisinha básica chamada limite. E respeito!
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