Há 3 ou 4 anos, pelo menos, honestamente achei que jamais veria o peso em decrescente na balança. Quando digo "jamais", não se espante. Eu estava convicta - e cheguei a conversar com a terapeuta sobre isso - de que nunca seria capaz de emagrecer, e meu destino era ser gorda ad eternum.
Incrível vir aqui, hoje, dizer que pelo que andei resgatando na agenda, em relação ao maior peso que atingi esse ano, perdi 5kg. Isso sem me esfolar na academia - até porque não posso me exercitar em função do tornozelo - e sem passar fome.
As pessoas comentam, mas eu não enxergava, não visualizava. Até ontem.
Fui à caça de um vestido vermelho, para o lançamento do livro na Bienal, próximo sábado. A cor era exigência da organização... enfim. Achei um modelo tomara-que-caia de tecido incorpado, Andrea Marques para C&A. Veja bem, gordas e modelos assim não combinam muito bem, por causa dos bracinhos volumosos. Os meus eu chamo de "braços de cozinheira"... tenho uma amiga que chama de "braços de caminhoneiro", hahahaha.
Catei a peça, tamanho 42, e fui ao provador. Para minha surpresa, satisfação e alegria imensa, ele ficou folgado. Incrédula, ainda busquei um tamanho 40, mas só havia 38. No auge da coragem e autoconfiança, tentei e o zíper não subiu a partir do busto. Ok, sem desânimo.
Resumo da ópera, comprei o vestido e ainda tive a grata surpresa de ver o preço remarcado no caixa, rsrsrs. Assim, o que é 42 vai virar 40, por obra da costureira...
Para que desanimou, e acha que não consegue, eu digo e sirvo de exemplo: yes, you can.
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