Não sei por que cargas d'agua, fui mexer em redes sociais pré-Facebook, e resgatei fotos que, honestamente, nem me recordava de haver tirado.
A propósito, visitei meu perfil orkutiano, e revendo os álbuns, as recordações boas e ruins vieram à tona. Mas o foco nem era esse... eu percebi como a gente muda. O meu Orkut é uma fotografia de uma época meio descompromissada, quando eu adicionava pessoas aleatoriamente, e postava fotos com a mesma velocidade que, num ataque de fúria, apagava sem pestanejar.
Quem se der ao trabalho de andar por lá, não vai encontrar resquícios de relações passadas. Não que eu me recorde, que fique claro, sequer fiscalizei se há ou não fotos de falecidos nos álbuns.
Ok, estou fugindo ao tema do post, novamente. Rever tudo aquilo mostrou o quanto a vida se encarrega de mudar os desafios, reordenar o que julgamos prioridades, mas que na verdade são, muitas vezes, caprichos de crianças mimadas, birrentas.
O Facebook - provavelmente por ser a bola da vez, com atualizações quase que instantâneas - é um retrato mais fiel de quem eu sou, aos 31: mais seletiva, menos impulsiva, observadora, mais consciente de quem sou, do meu papel nessa vida. Continuo meio exagerada, complicada, romântica...
Não perdi a fé em realizar sonhos simples, porém de grande significado; as experiências vivenciadas me transformaram, mas não fizeram de mim santa; eu ainda tenho dias de mel, e outros de fel.
Ainda sou eu. Versão ruiva. Mas, eu.
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