Sou uma entusiasta do amor verdadeiro, daqueles que parecem roteiro de filme... mas que nem sempre têm final feliz como o dos filmes. Porque a vida real é isso... encontros que nos transformam para sempre, e não necessariamente com o casal sob o mesmo teto, para sempre.
Adoro ouvir os "causos" do desencontro de uma amiga querida... duas filhas adultas, e um grande amor na bagagem.
Em resumo: eles se conheceram em viagem a trabalho, cada um com o seu ofício. O local? A calçada da pousada. Encontraram-se nas calçadas do centro da Fortaleza, e viveram um namoro conturbado... ela pôs fim ao romance, namorou e quase casou-se com outro, médico de renome. Mas a persistência do cidadão, e o amor que ela sempre nutriu, foram a "cola" do casal.
Casaram-se, tiveram uma menina, mas a vida tratou de colocar situações-limite, e o rompimento foi inevitável. Só que o vínculo, para além da filha em comum, seria eterno, posto que forte e intocável.
Ela casou-se novamente, para desespero dele, que jamais voltou a se unir a alguém... e o segundo casamento trouxe outra menina, e um atual marido com ciúmes de morte do seu antecessor. Por sinal, os ciúmes, aliados a outros dissabores, dissolveram a segunda relação.
Eis que estavam, novamente, um para o outro. Só que a vida não brinca quando quer manter apartado... a segunda cria inadmite(ia) um [re]enlace.
Ainda que jamais voltem a ficar juntos, e viver esse amor tão intenso e imenso, as histórias são de fazer rir, chorar, suspirar... mas, principalmente, acreditar que existe, sim, felicidade possível.
Posso confessar uma coisa?
Torço pelo recomeço dos dois!
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