Alguém me disse que a vida é feita de renúncias. Na verdade, eu diria que é feita de decisões.
Na terça, quando decidimos aceitar a internação do vovô no São Raimundo, fizemos por acreditar que o quadro inspirava cuidados sim, mas que não envolveria risco de morte.
Ontem, quando fui visitá-lo, estava dormindo a ponto de ser sacudido e não acordar. Em suma, parecia inconsciente. Mas foi o tratamento dispensado a nós, familiares, que acendeu o alerta... desde então, estamos empreendendo esforços para transferi-lo de hospital.
Claro, isso esbarra numa infinidade de burocracias - do plano à negativa de vaga pelos hospitais. Mas quem tem anjos nessa vida, como eu tenho a sorte de ter, dá um jeitinho. E assim, quebrando ou pulando por cima das barreiras, estou certa de que até o final do dia o vovô esteja instalado noutra UTI, sob cuidados de fato intensivos, porém mais humanizados. Inclusive a nós, familiares.
Agora, quanto ao que não nos é permitido decidir, fica a encargo de Deus. Só nos resta orar.
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