As últimas semanas não têm sido fáceis, especialmente com relação ao quadro de saúde do vovô. Obviamente, uma situação-limite como a que vivenciamos, desestabiliza tudo. Especialmente as relações interpessoais.
Ainda que haja uma convergência, em certos momentos, para a questão do vovô, nos bastidores há muita coisa em jogo, guardadas em armários, varridas sob os tapetes. Só que o momento de trazer tudo à tona se aproxima... eu sinto como se estivesse observando, à beira-mar, a mudança na direção e na intensidade dos ventos, provocando ondas cada vez mais altas, mais intensas.
Em verdade, ninguém quer encarar de frente os fatos... nem a morte que se aproxima, tampouco a necessidade de discutir as relações. O que acontecer primeiro, provavelmente, vai promover mudanças significativas... não necessariamente benéficas.
Enquanto isso, o ar quase pode ser cortado à faca. Está tudo suspenso, como se fora estratégia de xadrez; ou como os palitos em jogos de pega-varetas... cada um vai removendo um, até que virá alguém e derrubará tudo.
Tomara Deus que não seja eu a colocar tudo por terra...
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