Não sei se jamais atentei para o fato, ou se somente há algum tempo, minha mente tenha - sido ou se transformado - (n)um turbilhão de pensamentos, desejos, temores, desesperos, loucuras e afins. N'alguns momentos, eu tento - em vão - acalmar as coisas, aquietar os espirais ascendentes e descendentes.
Hoje é um dos dias em que a coisa está feia. Não bastasse tudo o que já povoa o meu consciente, habitualmente, algo foi adicionado e piorou consideravelmente o quadro precário: meu tio e padrinho fora demitido ontem, às vésperas de seu aniversário.
O que não me sai da mente é o fato de que uma demissão, por si só, já desestabiliza todas as searas da vida de alguém. Quando a ocorrência se dá próxima a qualquer data marcante, é uma lástima infinitamente maior. Justo hoje, quando planejávamos uns comes-e-bebes para pontuar o natalício, tal evento criará um mal-estar generalizado, aí incluído o sentimento de pena, muito comum em situações do tipo. Eu mesma estou lutando para não sentir isso, principalmente, não transmitir.
Só que, como eu disse no início desse post, já sou a personificação da confusão por auto(e alto!)-sofrimento... posso creditar as lástimas às situações pretéritas, ou seguir a maré, compadecendo-me do meu tio favorito. Não escolhi ainda o que farei...
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