Li um texto de um cara que pensa e-x-a-t-a-m-e-n-t-e como eu. #Deus.existe
Copio abaixo (com o devido link), e espero que todos - homens e mulheres - leiam e compartilhem. E claro, reflitam.
Créditos: http://noticias.r7.com/blogs/o-provocador/2011/12/12/mulher-agora-usa-uniforme-de-biscate/
Estou ficando velho. Ou meu senso estético se aprimorou com o tempo. O
que eu acho é que a moda para mulheres virou uma biscatice
prêt-à-porter. A maioria das moçoilas cismou de usar uniforme de vadia.
Sei. Vou parecer um misógino falocrata, uma azêmola moralista, um
beócio reacionário, um brucutu. Podem procurar no dicionário, estou
dizendo coisas horríveis sobre mim mesmo. Admito que não foi fácil
chegar a essa conclusão.
Sim, estou generalizando. Ok, me refiro àquelas produções das minas
para baladas, festas e barzinhos. Nos ambientes corporativos e em alguns
velórios a situação ainda não é tão crítica. Ainda. Há exceções.
Não aguento mais ver todas as moças bonitas ou feias ou medianas se
vestindo como bailarinas do Faustão, marias-chuteiras, rainhas de
bateria ou garotas de programa. Seja no show sertanejo, na churrascada
de domingo ou no aniversário da prima. Tá dominado.
Estou falando sério. Podem me detonar. Eu adoro mulher, juro, apesar
de usar piercing. E quebro o pescoço quando passa uma deusa na rua. Mas o
fato é que a sensualidade feminina virou sinônimo de vulgaridade.
Prestem atenção, principalmente nas beldades mais jovens. Elas se
vestem igual, parece uma clonagem, um surto coletivo, uma epidemia, uma
lavagem cerebral. Ser sexy, libidinosa, visualmente disponível, agora é a
regra.
A farda da mulherada tem um item inegociável: saias curtas, muito
curtas, curtíssimas. Ou vestidos, shortinhos, sei lá. Pernas à mostra,
com ou sem celulite. E bustos, e costas, e braços. Todas as curvas e
retas precisam estar dentro do campo de visão dos transeuntes. Isso é
vertigem.
Até no inverno esse padrão se impõe, graças às leggings e
meias-calças de lã. “Biscate não sente frio” vai substituir “Ordem e
Progresso” na bandeira nacional. Seremos a pátria das patricinhas? Ou o
país das panicats?
Sim, porque o que muda é a qualidade e o preço dos poucos tecidos.
Essa ascensão do corte das roupas não mais distingue classes sociais.
Peruas e periguetes, tanto faz. E o governo não toma nenhuma
providência!
Existe uma regra básica, meninas: mostrou uma parte do corpo, segura o
resto. Não tem falha. Os marmanjos vão salivar discretamente, até por
que babar é muito feio. Escancarou? O selvagem sexto sentido dos homens
elimina os cinco anteriores. Nessa hora, ninguém presta.
É uma feira, uma exposição, uma gincana. Um Big Brother, uma Fazenda.
Um açougue. Que a Sabrina Sato se vista do jeito dela, eu entendo, ela é
paga para isso, merece cada centavo. Mulherão. Profissional.
Mas qual o cachê que as humanas mortais esperam receber ao final de
um espetáculo exibicionista que se perde na multidão? Cadê plateia pra
tanto show?
Foi para isso que as mulheres se rebelaram contra séculos de
opressão? Rebeldia agora é ser discreta e elegante. Tem coisa mais
bonita que a noiva nua e o seu véu?
Sexualidade é um diamante muito íntimo. Um corpo bonito merece ser
procurado, escavado, explorado. Conquistado. Nenhum tesouro fica exposto
a céu aberto.
Quer dar? Dê-se ao respeito. O primeiro beijo é na mão.
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